escrevo para mudar o mundo. leio para mudar a mim. compartilho dicas de escrita para escritores que desejam alcançar cada vez mais leitores com as suas histórias. falo sobre livros, literatura, e tudo relacionado a isso.
A psicologia explica porque nós gostamos de histórias de terror.
Introdução
Você já se perguntou por que gosta ou por que existem pessoas que amam assistir filmes de terror, mesmo morrendo de medo? A psicologia explica isso.
Há algumas razões comprovadas que explicam porque gostamos de histórias, filmes, séries e livros que nos fazem sentir medo. E é sobre isso que vou falar neste post.
Aqui você vai encontrar:
Qual a base de uma história de terror;
Motivos que nos fazem consumir uma história de terror e;
7 teorias da psicologia para explicar porque gostamos tanto de consumir esse tipo de conteúdo.
Pode ser que você goste mais de casos de serial killers. Ou seja do tipo que prefira casas mal assombradas. De uma forma ou de outra, qualquer que seja o estilo de terror que você prefira consumir, há explicações para isso.
A psicologia explica porque gostamos de uma história de terror com base na estrutura que permeia essa produção, que possui:
1. Tensão
Uma história de terror é construída a partir da tensão gerada pelo mistério, o suspense comum ao gênero e sustos e/ou cenas que causam nojo no expectador.
2. Relevância
A história passa um conteúdo relevante para a audiência. E aí é importante entender qual a sua audiência. Como falei lá em cima, existem pessoas que preferem casos mais sangrentos, outras que gostam mais do terror sobrenatural. De uma forma ou de outra, o conteúdo que você compartilhar dever ter a ver com o que sua audiência busca.
3. Cenas irreais
Nós sabemos que a situação da história é tudo faz de conta, mesmo quando é baseada em fatos. E o fato de ser algo fora da nossa realidade torna tudo ainda mais atrativo.
Ou seja, só esses três atributos já seriam o suficiente para prender a nossa atenção em um filme ou livro de terror.
Logo vou falar sobre as explicações psicológicas para essa reação, mas antes gostaria de explicar os diferentes motivos que nos fazem de histórias de terror que existem
Os 4 motivos pelos quais consumimos histórias de terror
De maneira geral, há 4 motivos maiores para consumirmos qualquer tipo de história de terror segundo a psicologia:
1. Gore
Esse é o típico terror sangrento. Ou seja, possui cenas muito gráficas de sangue e violência pesada.
O gore é um tipo de terror buscado muito pelas pessoas que procuram sentir algum tipo de emoção – e aí essa emoção varia de pessoa para pessoa. No entanto, mostra que os níveis de empatia do consumidor pelas vítimas são baixos
Estudos revelam que a maioria dos espectadores do sexo masculino sentem mais identificação com o vilão, ou seja, com a pessoa que está matando e/ou torturando a outra, quando consomem histórias desse tipo.
2. Thriller
Thriller vem da palavra thrill, que significa emoção em inglês. É mais uma emoção voltada para a adrenalina e o suspense, no entanto.
Esse tipo de história não é tão gráfica e não precisa, necessariamente, ter mortes sangrentas e bem descritivas. Uma história sobrenatural em que um fantasma só assusta o protagonista, mas não o mata, pode ser considerado um thriller, por exemplo.
O importante nessa história é evocar uma emoção forte no espectador. Pode ser aquela ansiedade de ver o protagonista livre do vilão. O medo de saber que tem alguém atrás do mocinho. Enfim, é o frio na barriga que a gente sente nesses casos.
Esse também é um tipo de história que gera mais empatia e conexão do espectador com a vítima. A maioria de nós deseja que a vítima escape, basicamente.
3. Independente
Não estou falando do gênero de terror dessa vez, mas sim da forma como o espectador consome uma história de terror.
Quando alguém decide assistir a um filme com temas muito traumáticos, por exemplo, é porque está tentando superar algum medo interno. Quando isso acontece, a psicologia chama esse motivo de independente.
É como se a pessoa precisasse sentir empatia consumindo algo que tem muito medo para poder, finalmente, se ver livre desse medo. E aí pode ser qualquer tipo ou estilo de história de terror existente.
4. Problema
Outro motivo que não depende do estilo do terror, mas sim da pessoa que está consumindo, é o problema.
Sabe quando estamos tristes e colocamos músicas tristes para nos deixar ainda mais pra baixo? Então, é basicamente essa mesma lógica que funciona no “consumir-problema”.
É como se uma pessoa que está se sentindo muito mal colocasse um filme de terror para se sentir pior. Ela quer essa sensação de desamparo, o que parece estranho.
Ao mesmo tempo que essas pessoas buscam aumentar seus níveis de empatia – porque elas ficam tristes pelas coisas ruins que o protagonista está passando -, também querem se sentir mal por toda a situação.
Parece meio esquisito que a gente tenha motivos além do puro entretenimento para consumir histórias de terror, mas é a realidade. Fica claro que ninguém faz as coisas só por fazer. Há sempre algo oculto dentro de si que permeia a pessoa.
7 teorias da psicologia: as explicações do porquê gostamos tanto de histórias de terror
Agora que você já entendeu a base de uma história de terror, os motivos que nos levam a consumir conteúdos desse tipo, chegou a hora de falar que a psicologia explica porque nós gostamos tanto de história de terror.
São 8 teorias gerais sobre o porquê muitas vezes continuamos consumindo histórias macabras, mesmo morrendo de medo:
1. Psicanalítica
Gostamos de consumir esse tipo de conteúdo porque algo em nosso ID primitivo é acionado. Como geralmente esse ID é suprimido pelo ego civilizado, filmes e livros de terror são uma válvula de escape.
2. Catártica
Gosto de explicar isso usando como exemplo a série The Purge, da Amazon Prime Video. Vou contar a premissa da série, caso você não tenha assistido:
Basicamente, uma vez por ano, o governo libera que as pessoas cometam todo e qualquer tipo de crime hediondo na cidade. Eles alegam que isso diminui a taxa de criminalidade nos outros dias do ano, pois as pessoas terão uma noite para colocar para fora todos os sentimentos negativos que possuem dentro de si.
A teoria catártica funciona assim também. Ao que parece, algumas pessoas consomem histórias de terror para liberar as emoções negativas que estão presas dentro de si, causando até um efeito relaxante após isso.
3. Transferência
É possível sentir todo o tipo de emoção ruim ao consumir conteúdos macabros, porém elas vão embora e são suprimidas por uma sensação de felicidade quando o herói da história vence. Portanto, algumas pessoas gostam de histórias de terror justamente para ficarem felizes quando tudo acaba bem.
Muitas pessoas gostam de histórias de terror por pura curiosidade e fascinação com o que não é real ou com o que não acontece na sua vida real.
5. Teoria do alinhamento
Em uma história de terror, geralmente o vilão, seja qual for, é derrotado. Quando isso acontece, gera uma sensação de satisfação em alguns espectadores, pois eles gostam de ver pessoas que merecem (em sua concepção) serem punidas pelos seus atos.
6. Busca por emoção
Lembra que expliquei sobre o thriller, que é um motivo forte para fazer alguém consumir uma história de terror? Pois bem, esse motivo está alinhado a essa teoria.
Basicamente, é a mesma que explica porque algumas pessoas amam andar de montanha-russa. Ou seja, histórias de terror podem liberar adrenalina, bem como situações de medo. Sendo assim, tem gente que consome esse tipo de conteúdo justamente para, por falta de expressão melhor, “se sentir vivo”.
7. Reflexões da sociedade
Há pessoas que gostam de consumir histórias de terror justamente por refletirem a sociedade de uma maneira mais dramática. É como se estivesse reforçando todos os problemas da sociedade em que vivemos em sua cabeça quando consome histórias de terror.
E aí, agora tudo faz sentido? É legal a gente entender isso não só como consumidores, mas também como escritores de histórias de terror. Quem sabe você não coloca algo que atraia ainda mais os leitores?
Conheça as casas mal assombradas mais famosas dos EUA.
Introdução
Se você gosta de histórias de terror já deve ter percebido que existem muitos filmes com casas mal assombradas que se passam nos Estados Unidos.
Por incrível que pareça, nem todas são ficção! Aliás, as mais famosas até viraram filme: a casa em Amityville e a história da família que inspirou a produção da trilogia Invocação do Mal.
E essas 20 histórias que separei neste post também são reais – pelo menos são contadas há tanto tempo, por tantas pessoas, que já viraram fato.
Você tem coragem de ler?
Conto gratuito: Casa 306. Clique para ler.
Mansão na Artur Kill Road
Essa mansão na Artur Kill Road – que pode ser traduzida para algo como “a vida da morte” – possuí diversas histórias de tragédias. Incêndios, suicídios múltiplos, fantasmas de crianças chorando, vozes brigando… De qualquer forma, os relatos sobrenaturais são extensos.
Mansão na Arthur Kill Road. Foto: Curbed NY
O lar de Ozzie e Harriet Nelson
Essa casa em Los Angeles tem fama de ser mal assombrada pelo antigo dono, Ozzie. Ozzie e Harriet Nelson eram estrelas do programa “As Aventuras de Ozzie e Harriet”, gravado na própria residência do casal.
Desde que Ozzie faleceu, em 1975, os últimos três proprietários alegam terem visto o seu fantasma vagando pela propriedade, além de escutarem portas se fechando sozinhas e verem luzes se acenderem sozinhas também.
Casa de Ozzie & Harriet. Foto: Housekaboodle
A casa de George Hodel
Nesta mansão, também em Los Angeles, viveu o médico George Hodel, que é protagonista de um dos contos de terror mais conhecidos do século: The Black Dahlia Murder.
Elizabeth Short foi assassinada e esquartejada, tendo seu sangue todo drenado. Trabalho que, acreditam, só poderia ter sido realizado por um cirurgião. Por conta disso, ninguém nunca se interessou em comprar a casa desde a morte do médico.
Essa propriedade na Filadélfia, de 33 acres e com 110 quartos, construída em 1900 permanece vazia até hoje. Dizem que o lugar é frequentado por uma dúzia de fantasmas. Se é verdade ou não, não tem como saber, mas o lugar continua abandonado por algum motivo obscuro.
Lynnewood Hall. Foto: lovePROPERTY
A mansão dos Schweppe
Essa antiga propriedade em Chicago pertencia à Laura Shedd. Por muito tempo, recebeu grandes nomes da alta-sociedade norte-americana e europeia, até Laura falecer. Como a mulher deixou apenas uma pequena parte da sua fortuna para o marido, este cometeu suicídio na mansão quatro anos mais tarde.
Dizem que, desde então, os dois vagam sozinhos pelos corredores da residência, que permanece vazia até hoje.:
Mansão Schweppe. Foto: Only In Your State
Plantação Myrtles
Esse é uma das casas mal assombradas mais famosas dos Estados Unidos. Localizada em Luisiana, é possível ver o espírito da escrava Chloe vagando pelas plantações.
A história é a seguinte: o senhor de Chloe prendeu e cortou sua orelha fora, ao descobrir que ela escutava uma conversa pela porta. Furiosa, Chloe preparou um bolo envenenado para ele. Acidentalmente, quem comeu a refeição foi a esposa e as três filhas. Irado, o senhor descontou sua raiva em todos os escravos da mansão, executando qualquer um que lhe parecesse suspeito. Culpando Chloe, os demais escravos decidiram linchá-la. E, desde então, seu espírito vaga perdido pelas terras da mansão.
Casa da plantação Myrtles. Foto: Louisiana Weekend
Mansão Winchester
Essa foi a casa de Sarah Winchester, nora do armeiro Olive Winchester. Diz a lenda que após sua filho e marido morrerem, Sarah descobriu que todas as desgraças da família eram causadas por espíritos das pessoas mortas pelas armas criadas pelo seu sogro.
Para fugir das desgraças, Sarah reformou a casa e construiu mais de 10.000 janelas. Mas foi apenas depois da sua morte que as coisas sombrias começaram a acontecer, como aparição de vultos, portas se abrindo e fechando sozinhas, objetos se movendo sozinhos… Há quem diga que os responsáveis são os espíritos vingadores que ainda buscam por ela.
Quer pagar para ver? Essa é uma mansão que você pode visitar.
Mansão Winchester. Foto: CNN
Mansão Haught
Mais uma mansão com uma história macabra. Em 1941, a residência Haught era usada como bordel de luxo para cavalheiros. Anos depois que as instalações deixaram de funcionar por atividades ilegais, foram encontrados vários corpos, de homens e mulheres, no porão da casa. O mais estranho era que cada corpo havia sido marcado com um círculo perfeito sobre as áreas do tronco e peitos. Há quem diz que os espíritos dessas pessoas ainda permanecem na mansão.
Mansão Haught. Foto: Nailhed
Casa Nova
Uma história com fim assustador é a da Casa Nova, vazia há anos. Em 1958, o dono da residência atirou e matou o próprio filho por acidente. Tempos depois, o homem assassinou a esposa e cometeu suicídio. Ninguém se atreve a entrar lá com medo de encontrar o espírito dos três caminhando por ali.
Mansão Milan
Essa casa era conhecida pelos habitantes da cidade como a casa de bruxaria. Diziam que a proprietária era uma bruxa praticamente de magia negra. Segunda a lenda, a Bruxa de Milan foi enterrada embaixo da casa e ainda vaga pela construção.
Mansão Milan. Foto: Pinterest
Mansão Bailey
Lembra do caso de Elizabeth Short, que inspirou uma das histórias de American Horror Story: Murder House? Pois bem, essa mansão inspirou toda a primeira temporada do seriado.
Ninguém sabe muito bem sobre sua história, mas dizem que a casa é assombrada e está vazia há anos.
Mansão Bailey. Foto: FrightFind
Mansão da família Oliver
Em Chester, Pensilvânia, há um caso misterioso. Em 1898, a família Oliver desapareceu. Nenhum corpo foi encontrado e o mistério nunca foi solucionado pela polícia. No entanto, os moradores afirmam que ainda podem ver os membros da família aparecendo nas janelas da construção de tempos em tempos.
Mansão Lemp
A família Lemp é marcada por mortes dentro da própria casa. O primeiro a morrer foi Frederick, o mais novo dos filhos Lemp. Após sua morte, seu pai, William, se suicidou em um dos quartos. Em seguida, sua esposa morreu de câncer. Anos depois, William Jr., o primeiro filho, se matou no mesmo quarto em que o pai havia morrido. E, por fim, Charles, o terceiro filho, matou seu cachorro no porão, para logo em seguida se suicidar em seu quarto.
No mesmo ano da última tragédia, o lugar foi vendido e transformado em uma espécie de albergue. Foi então que as pessoas começaram a reportar indícios de assombrações, como aparições e portas se fechando sozinhas.
Hoje a mansão ainda é um hotel e restaurante e algumas vezes no ano eles promovem o Murder Mystery Dinner, que é um evento em que os convidados precisam resolver um mistérios enquanto jantam.
Mansão Lemp. Foto: Legends of America
A casa de Villisca
Em 1912, Josiah e Sarah Moore foram espancados até a morte dentro de sua casa. Seus quatro filhos e dois amigos das crianças que estavam passando a noite na casa também foram mortos. Até hoje, o crime permanece sem solução.
No entanto, dizem que os espíritos dos mortos continuam vagando pela casa, que se tornou uma das mais famosas do país. Inclusive, é possível visitar a casa e passar uma noite lá – se você quiser pagar mais de $ 400 dólares.
Ainda assim, os tours se tornaram mais curtos porque os visitantes diziam ouvir vozes de crianças e ver objetos que se moviam. Em 2014, um investigador paranormal se esfaqueou após visitar a casa.
Pelo jeito a entrada é por sua conta e risco.
A casa em Villisca. Foto: Villisca Iwoa
A casa de Beverly Hills
Los Angeles é um dos melhores lugares para os apaixonados por casas mal assombradas. Essa, por exemplo, tem um histórico bizarro.
Em 1932, a atriz Jean Harlow morava lá com o marido abusivo, Paul Bern. Paul atirou na própria cabeça enquanto estava sentado em frente ao espelho. Mas, por incrível que pareça, o mordomo chamou a produtora MGM para ver o caso, não a polícia. Por isso, há rumores de que a morte não foi suicídio. Muitas pessoas suspeitavam da ex-namorada de Paul, no entanto ela pulou de um barco e morreu alguns dias depois.
Jean saiu da casa após a morte do marido e o cabelereiro de celebridades, Jay Sebring, virou o novo dono. Ele foi assassinado pelo grupo de Charles Mason alguns anos depois, mas enquanto morava na casa, dizia ver assombrações, como quando viu um “homenzinho assustador” aparecer em seu quarto, o qual acreditava ser o fantasma de Paul Bern. Ele estava tão assustado que saiu correndo do quarto e encontrou um corpo pendurado com o pescoço cortado no meio do corredor da entrada.
Há também relatos de duas outras pessoas que morreram na piscina nos anos posteriores.
A casa de Jean e Paul. Foto: Miami Ghost Chronicles
LaLaurie House
Outra casa que serviu de inspiração para American Horror Story: Coven. Dessa vez, que abrigava a família da serial killer Madame Delphine LaLaurie.
A mulher construiu uma câmara de tortura para os seus escravos. O lugar funcionou até 1843, até que um misterioso incêndio começou, escondendo seu segredo. Acredita-se que as vítimas das atrocidades cometidas por Madame LaLaurie continuam assombrando a propriedade até hoje, pois há registros de gritos, gemidos, choros, bem como visões fantasmagóricas.
A casa, inclusive, já foi propriedade do ator Nicolas Cage.
Mansão Lalaurie. Foto: Wikipedia
A casa Sallie
Considerada uma das casas mais mal assombradas dos Estados Unidos, essa foi lar de uma garotinha que morreu durante uma cirurgia para remover o apêndice em um procedimento feito dentro de casa na virada para o século XX. Uma família que viveu na casa nos anos 90 documentou sua experiência em um programa de TV chamado Sightings, onde mostravam os objetos voando, principalmente com o objetivo de acertar o dono da casa.
A casa hoje está vazia, mas é um dos lugares preferidos dos investigadores paranormais. Você ainda pode reservar e passar a noite lá, para experienciar o horror por conta própria.
A casa Sallie. Foto: Visit Atchison
A casa de Inovação do Mal
Sim, se você não sabia, os filmes Invocação do Mal I e II são baseados em fatos reais. Os pais e suas cinco filhas relatam casos de assombrações na fazenda onde moravam, tanto que precisaram da ajuda do famoso casal Ed e Lorraine Warren.
A casa em Amityville
Outra casa famosa nos livros e cinemas é a de Amityville, uma vila localizada no estado de Nova York. A casa na Avenida Ocean foi palco para um dos crimes mais terríveis dos Estados Unidos, quando o filho do casal matou toda sua família, alegando que “vozes mandaram que fizesse isso”.
Depois da casa estar vaga, a família Lutz se muda. Durante os únicos 28 dias que moraram no lugar, relataram acontecimentos estranhos, como portas e janelas se fechando sozinhas, sensação de mãos os arranhando e visão de fantasmas.
A casa em Amityville. Foto: Cosmopolitan.com
Mansão Glensheen
Esse é um dos lugares que eu já vistei! E sim, tem uma aparência assustadora mesmo, mas, apesar do arrepio constante, infelizmente não consegui ver ou escutar nada fantasmagórico.
Em 1977 alguém entrou na mansão e matou a Sra. Congdon, de 83 anos, e sua enfermeira. Descobriram, então, que o culpado era Roger Caldwell, marido da filha adotiva da Sra. Congdon, que estava precisando de dinheiro desesperadamente. A investigação teve vários processos, em que inclusive Marjorie, a filha, foi apontada como a verdadeira culpada – coisa que nunca aconteceu. A mulher, no entanto, foi indiciada por outros três assassinatos desde que saiu da cadeia por ser cúmplice na morte de sua mãe.
Por causa de todos esses mistérios, dizem que o espírito da Sra. Congdon ainda vaga pela casa, ansiando por respostas. E, como falei, você pode fazer um tour pela mansão para conhecer mais da história da família.
Mansão Glensheen. Foto: Explore Minnesota
Espero que tenha gostado desse post sobre as casas mal assombradas reais dos Estados Unidos.
Fica aqui o meu convite: que tal ler gratuitamente meu conto Casa 306, baseado também em uma casa assustadora? É curtinho e você pode clicar aqui para ler no site da Revista Perpétua ou aqui, para receber o conto no seu e-mail.
Cenas de ação: minhas maiores inimigas. Vou te contar que para mim sempre foi muito difícil criar uma ambientação para passar o sentimento certo de luta, mas depois de estudar bastante, consegui encontrar um sentido para isso.
Acontece que, para mim que não entende nada de armas, posições de ataque e defesa, artes marciais e qualquer outra coisa que tenha a ver com lutas, é difícil montar uma cena que prenda o leitor. Ou até que faça sentido.
Pensando nisso, estudei durante um bom tempo para transformar essas cenas em algo mais simples de serem escritas. E foi assim que resumi tudo em 4 dicas básicas para escrever cenas de luta.
Continue lendo para descobrir.
1. Mostre o ponto de vista do protagonista
Isso parece meio óbvio, especialmente se você está escrevendo em primeira pessoa, porém é importante para o leitor entender as percepções do personagem principal.
Quais riscos ele está percebendo? Quais as chances de vitória? Ele vai tentar escapar? Por onde?
Escrever dilemas internos, que fazem o protagonista questionar se devem lutar ou partir, como ele se imagina vencendo, quais golpes ele pretende dar, criam ansiedade no leitor e, por isso, eles leem a cena até o final. Especialmente se tudo der errado e todos os planos que o protagonista fizer for por água abaixo.
2. Escolha as palavras estrategicamente
Isso significa que optar por palavras mais fortes e curtas darão sensação de rapidez e brutalidade para a luta, tornando-a mais real.
Soco, chute, agarrar, são palavras mais agressivas, que passam sensação de desconforto. Sopapo, segurar, encostar são palavras mais suaves e podem não transparecer a gravidade das ações.
Portanto, saiba escolher as palavras certas para ambientar melhor a cena de luta.
3. Não se prolongue
Em seu livro, uma luta pode durar 24 horas ou mais, porém você não precisa escrever cada detalhe da batalha que acontece durante todo esse tempo.
Foque nos combates principais, bem como as mortes (se houverem) que mais afetarão a história. Uma cena de luta muito longa pode cansar o seu leitor.
4. Interprete as ações
Muitas vezes, interpretar a ação que você escreveu te ajuda a ter uma perspectiva melhor da cena, além de mostrar se a ação descrita é fisicamente possível.
Não sabe o que seu personagem fará a seguir? Levante da cadeira e tente recriar a cena usando seu corpo. Só tome cuidado para não se machucar.
Com essas dicas, suas cenas se tornarão mais realistas e manterão seus leitores vidrados, querendo saber quem irá vencer a luta.
Se você quer escrever livros de terror que agradem os fãs do gênero, você precisa incluir esses 10 itens.
Introdução
Se você não sabe, eu sou apaixonada por histórias de terror. Amo procurar filmes, livros, documentários… Enfim, tudo que envolve cenários macabros me atrai.
Eu também amo escrever histórias de terror. Hoje tenho um conto gratuito publicado na Revista Perpétua.
Por isso, acabo pesquisando muito sobre maneiras de escrever livros de terror que atraiam cada vez mais os leitores. E, durante meus estudos, acabei descobrindo 10 coisas que toda história de terror precisa ter (seja romance ou conto!).
E é sobre isso que vou falar neste post. Aqui você vai ver:
O que faz uma história ser de terror;
Porque as pessoas leem histórias de terror e;
As 10 coisas que um bom livro de terror tem em sua estrutura e enredo.
Ou seja, é o conteúdo perfeito para quem quer se aventurar no mundo das histórias de terror.
Você pode criar demônios, fantasmas, vampiros, lugares mal assombrados, serial killers, psicopatas e qualquer outro tipo de criatura que assuste.
No entanto, não são os monstros que fazem um livro ser de terror.
O que assusta em uma história de terror é saber que coisas ruins podem acontecer com qualquer um de nós. Não importa quão bom sejamos.
A ideia por trás do terror ou do horror é pegar uma pessoa comum, com uma vida comum, e fazê-la vivenciar os piores pesadelos possíveis. Ou você nunca tinha reparado que os protagonistas de histórias de terror são sempre pessoas comuns?
Uma família normal que se muda para uma casa assombrada. Uma garota gentil que é sequestrada pelo psicopata. O rapaz trabalhador que é abduzido.
São pessoas como eu e você que vivem situações tensas, geralmente em lugares isolados e claustrofóbicos, em uma narrativa que tende a levar nossos nervos ao extremo, como se estivéssemos vivendo tudo na pele do protagonista.
Além disso, histórias de terror podem ter qualquer tom ou estilo, podem se passar em qualquer tempo ou lugar, e até mesmo ter diversos níveis extras de romance, mistério, aventura ou magia. Pode haver diferentes sub plots no enredo, desde que tenha as doses certas de terror e que o protagonista continue lutando para sobreviver.
Por que as pessoas gostam tanto de histórias de terror?
Já percebeu que mesmo que algumas pessoas morram de medo, não conseguem parar de ler um livro ou assistir a um filme de terror?
Pois é. Existem diversas explicações psicológicas para esse fenômeno.
De modo geral, as pessoas leem livros de terror ou suspense para sentir adrenalina de estar em uma situação de vida ou morte sem realmente estar em uma situação de vida ou morte.
Isso porque querem ter a experiência de confrontar seus pesadelos, enfrentar seus maiores medos e combater monstros assustadores no conforto e segurança da sua casa.
Ao escolherem um livro ou filme de terror, as pessoas estão basicamente falando: “Ok, aqui está o meu dinheiro. Quero sentir medo, então dê o seu melhor”.
E, assim como em outros subgêneros da ficção, você como autor ou autora do livro, precisa entregar a emoção que as pessoas estão esperando – no caso: medo, ansiedade, aflição, etc.
Para entregar essa emoção, você precisa incluir 10 coisas básicas na sua narrativa.
10 coisas que toda história de terror precisa ter
Ao ler esses itens, talvez você ache tudo muito clichê. Porque é! Só que nesse caso, os clichês funcionam e até são esperados.
Quando você escreve uma casa mal assombrada, por exemplo, pode fazer seu protagonista ouvir passos em ambientes vazios, objetos caindo sozinhos ou relógios que param de funcionar. São itens que sabemos serem clichês, mas que são esperados e criam um ambiente assustador mesmo assim.
Claro que você pode sempre atualizar esse clichê, transformá-lo em algo original, com apenas alguns toques do que já é esperado. Mas, se você ainda não se sente confortável em levar o terror para um nível totalmente original, pode usar essas 10 coisas em seu enredo:
1. Monstro irracional
Você não consegue ser racional com o monstro do seu livro de terror. Nem sempre haverá um porquê ele ser mal ou fazer o que faz.
Em outras palavras, esse monstro funciona e tem pensamentos fora do espectro humano que estamos acostumados.
Por exemplo, no filme Alien a criatura sequer fala o mesmo idioma que os protagonistas. Como eles conseguiriam conversar de forma racional com ela?
O mesmo vale para histórias em que o personagem é possuído por uma entidade maligna. Geralmente não há explicação racional para o ato. O demônio simplesmente decidiu se apossar do corpo em questão e fazer alguma maldade com a pessoa ou com as pessoas que a cercam.
2. Monstro muito poderoso
A criatura que você criou deve ser poderosa. Muito poderosa. Tão poderosa a ponto de fazer o leitor acreditar que o protagonista não tem chances contra ela.
Lembre-se que seu protagonista é provavelmente uma pessoa comum, sem muitas habilidades especiais. E, mesmo que tenha alguma habilidade excepcional, o seu vilão deve ser três vezes mais forte.
Você tem que fazer seu protagonista lutar com afinco para poder vencê-lo.
3. Há um passado obscuro envolvido
Por via de regra, algo aconteceu no passado para desencadear a série de eventos no presente da história.
Pode ser algo que seu protagonista fez, tipo mexer com um tabuleiro Ouija. Pode ser algo relacionado ao seu monstro. De uma forma ou de outro, ações do passado fizeram a história chegar no ponto que você está escrevendo.
Não esqueça de explicar tudo que aconteceu no enredo! Isso ajudará o leitor a juntar as pontas e tudo fará mais sentido para ele.
4. O cenário é claustrofóbico
Você pode criar uma ambientação que pareça comum a primeira vista. Uma casa é um lugar comum. Um hospital é um lugar comum. Um campo aberto é um lugar comum.
No entanto, conforme a narrativa vai sendo desenvolvida, você transforma esse cenário em um lugar macabro e, principalmente, claustrofóbico.
O leitor deve ter a sensação de que o protagonista jamais irá conseguir escapar do lugar. E está literalmente em suas mãos fazer isso acontecer.
Escolha bem as palavras e as emoções que você quer passar conforme desenvolve o enredo.
5. Há risco de vida
Em histórias de terror, mais de uma vida (incluindo a do protagonista) está nas mãos do protagonista. Para isso, ele precisa combater – e vencer – o monstro.
De uma forma ou de outra, há chances de alguém morrer. Pode ser que alguém efetivamente morra. E isso torna a jornada do protagonista ainda mais assustadora.
6. O monstro permanece escondido o tanto quanto pode
Nunca conhecemos o monstro logo de cara. Perceba que em outros livros – mas principalmente em filmes – há a construção do cenário primeiro. Há momentos de tensão, de medo.
Só do meio para o final é que sabemos quem é o verdadeiro monstro.
Afinal, o desconhecido dá muito mais medo. Se você não sabe o que te espreita, não tem como combater a coisa. Por isso, crie primeiro um cenário de terror sem mostrar quem está por trás de tudo.
Faça o seu leitor tentar adivinhar o que irá acontecer.
7. Amigos que são inimigos
Outra coisa muito comum em histórias de terror é descobrir que as pessoas que achávamos serem amigas do protagonistas são, na verdade, inimigas.
Muitas vezes são personagens secundários que parecem amáveis, que estão ao lado do protagonista para o que ele precisa. De repente, se revelam estar ajudando o monstro ou serem o próprio monstro.
Incluir personagens assim na sua narrativa é uma boa maneira de construir reviravoltas que atrapalhem o protagonista e surpreendam seu leitor.
8. Pouco tempo
Em histórias de terror geralmente vemos uma situação de “o tempo está passando”. Isso significa que o protagonista possui uma data limite para combater o monstro, senão será morto.
Colocar uma data limite próxima aos eventos atuais da história também garante mais emoção. O leitor sabe que o protagonista tem pouco tempo para atingir o seu objetivo e permanece com a dúvida: “será que ele irá conseguir?”
9. Conte como o monstro é poderoso
O protagonista precisa saber que o monstro é poderoso. E ele precisa receber essa informação de fontes confiáveis.
Como? Existe inúmeras formas de incluir essa informação no enredo sem parecer forçada. Pode ser:
Por uma conversa com um especialista;
Através de uma notícia na TV, jornal ou internet;
Pela leitura de um livro;
Por uma visão ou premonição.
Ou qualquer outra forma que você encontrar e que faça sentido para a sua narrativa.
Mas é sempre importante colocar uma cena de “revelação” da força do monstro para criar ainda mais tensão e fazer o seu leitor se perguntar como o protagonista vai sair dessa.
10. Final falso
Uma coisa muito comum em histórias de terror é acharmos que o livro ou filme terminou de certa forma, só para sermos surpreendidos pelo final oficial.
Você pode criar um final falso onde tudo dá certo, só para depois mostrar que, na verdade, ainda há um último desafio para o protagonista enfrentar.
Ou pode ser ao contrário: criar um final em que tudo parece perdido, só para o protagonista se safar no último minuto.
De uma forma ou de outro, criar um final falso manterá o seu leitor vidrado na história até chegar na última página do livro.
Espero que esse post te ajude a estruturar sua história de terror da melhor maneira possível. Eu sei que as dicas facilitaram muito a minha vida.
Conheça a história de 13 casas mal assombradas localizadas no Brasil.
Introdução
Nossas maiores referências de casas mal assombradas talvez estejam localizadas nos Estados Unidos. O que faz sentido, pois há muito relatos de histórias de terror envolvendo residências em várias partes do país, como descrevo nesse post.
No entanto, o Brasil também tem sua cota de casas mal assombradas reais.
E eu, como uma amante do sobrenatural, resolvi pesquisar e trazer 13 casas assustadoras localizadas em nosso país para você conhecer suas histórias.
Do norte ao sul, o Brasil está repleto de causos macabros envolvendo casas mal assombradas reais. Agora só resta saber: você tem coragem de conhecer suas histórias?
Se sim, continue lendo este post.
O casarão de Araraquara – SP
Os relatos envolvendo esse casarão no interior de São Paulo são bem intrigantes. Moradores e visitantes juram terem ouvido sons de gritos, gemidos de dor, pedidos de socorro, como também visto aparições fantasmagóricas e outras manifestações sobrenaturais.
Talvez a situação do casarão tenha algo a ver com a sua história, pois foi construído como moradia de escravos. A estrutura possui mais de 50 cômodos, portas com três metros de altura, janelas gigantes e senzalas acopladas. Como sabemos os maus tratos que escravos sofriam, não é difícil imaginar porque alguns espíritos ainda permanecem por lá.
O casarão mal assombrado de Araraquara. Foto G1.
Edifício Martinelli em São Paulo
A história desse famoso edifício na capital do estado é recheada de crimes como roubos e assassinatos. Há até um causo em que conta como um corpo foi jogado no poço de um dos elevadores.
Além disso, as pessoas juram verem fantasmas passeando pelos corredores, como a visão de uma mulher morena e de cabelos compridos. O barulho do seu salto alto caminhando pelos andares do prédio é audível durante a noite.
Edifício Martinelli. Foto: José Cordeiro
O castelinho da Rua Apa em São Paulo
Outra história macabra permeando as ruas de São Paulo: o castelinho da Rua Apa, que foi palco de assassinatos. Álvaro Reis matou o irmão e a mãe, tirando a própria vida em seguida. No entanto, a perícia mostrou que Reis tinha duas balas na cabeça, o que é incomum de acontecer em suicídios.
A polícia acredita que houve uma quarta pessoa envolvida no crime, porém ninguém foi encontrado e o fato nunca foi comprovado. Ainda assim, a casa está abandonada e é vista como mal assombrada, pois há relatos frequentes de sons de briga e gritos de socorro vindo de dentro do imóvel.
Castelinho da Rua Apa. Foto: Aventuras na História.
Casa de Dona Yayá em São Paulo
A cidade de São Paulo possuí várias histórias macabras. Essa residência, por exemplo, foi ocupada por Sebastiana de Mello Freire, mais conhecida como Dona Yayá, por mais de três décadas. A mulher foi considerada louca na década de 1920 e teve que se mudar para essa casa, por decisão judicial.
A casa ainda foi adaptada para ajudar no seu tratamento psiquiátrico e reza a lenda que seu espírito ainda vaga pelo local.
Casa da Dona Yayá. Foto: Sesc-SP
A fazenda Carandaí, em Carandaí – MG
Essa fazenda carrega uma história pesada: dizem que em suas proximidades havia uma cemitério de escravos, que, antes de serem mortos, foram castigados de maneira cruel pelo capataz.
Acredita-se que os espíritos dessas pessoas ainda vagam pelo local, tanto que ainda é possível ouvir estalos de chicotes, gritos e até mesmo o som da moenda produzindo cana.
A casa em Caiçara – RS
Essa pacata cidade do interior do Rio Grande do Sul logo teve seu sossego quebrado quando a uma família alegou estar sofrendo com fenômenos sobrenaturais.
Os relatos variam desde ouvir pancadas nas paredes, pedras caindo do céu e de dentro da casa, objetos se movendo sem ninguém mexer neles e até mesmo sinais de possessão na filha de 15 anos da família. Depois de tudo isso, a família saiu da residência e promete nunca mais voltar – mas o causo nunca teve solução.
Casa em Caiçara – RS. Foto: Aventuras na História
Fordlândia, a cidade fantasma – PA
Se uma casa mal assombrada já é ruim, imagine uma cidade inteira! Em 1920, o dono da Ford, Henry Ford, comprou um pedaço de terra no Pará com a intenção de plantar seringueiras e fabricar borracha. No entanto, o projeto falhou após o fim da 2ª Guerra Mundial, deixando todas as construções praticamente vazias.
Visitantes alegam ver vultos em cada esquina dos locais abandonados, apenas para não encontrarem ninguém.
Fábrica abandonada em Fordlândia. Foto: Rede Brasil Atual
A fazenda Capão Bonito em Sidrolândia – MS
A história começa em 1935, quando dizem que uma mulher teria se suicidado dentro da casa. Seu espírito parece permanecer lá até hoje, pois é possível ouvir barulhos estranhos, como gemidos e lamentos, vindos de lugar nenhum aparente. Os visitantes também juram que os utensílios da cozinha possuem vida própria.
Fazenda Capão Bonito
A casa centenária de Lagoa dos Gatos – PE
Ao que parece, antes dos relatos acontecerem, na casa vivia um senhor tranquilo. Porém, quando o mesmo morreu e deixou o local abandonado, barulhos estranhos começaram a se ouvir, bem como podia-se ver aparições fantasmagóricas.
A nova família que havia se mudado para o local não aguentou permanecer muito tempo. Diziam ouvir barulhos de móveis se arrastando e objetos caindo com frequência, tanto que não aguentaram ficar muito e logo saíram da residência.
A casa mal assombrada de Lagoa dos Gatos. Foto: TV Jornal.
O fantasma de Bento Gonçalves em Triunfo – RS
O museu da Revolução Farroupilha era a antiga casa do líder Bento Gonçalves. Apesar de ser um lugar histórico, com milhares de visitantes ao longo dos anos, as pessoas dizem que a alma do guerrilheiro ainda vaga pelo local.
A casa de Bento Gonçalves. Foto: Instituto Anita Garibaldi.
Solar das Sete Mortes em Salvador – BA
Esse casarão é conhecido pela sua trágica história: em XVIII uma escrava da família assassinou os patrões e seus filhos por envenenamento, como forma de vingança. Além disso, há registros comprovados da morte do Padre Manual Pereira entre as paredes da casa.
Dada a essas tragédias, há relatos de pessoas que ouviram passos, portas que abrem e fecham sozinhas e também registros de aparições fantasmagóricas no local.
Solar das Sete Mortes. Foto: Blog Sombrio & Sobrenatural.
O Castelinho do Flamengo no Rio de Janeiro
Tudo começou com a família de Maria de Lourdes morando na residência. Após a morte de seus pais, a menina teve sua guarda assumida por um tutor. No entanto, além do homem roubar seus bens, ele ainda a tratava de maneira terrível até sua morte.
Por isso, há quem diga que Maria ainda pode ser ouvida vagando pela casa, por conta dos ruídos inexplicáveis e risos fantasmagóricos.
Castelinho do Flamengo. Foto: O Globo
O edifício Joelma em São Paulo
Talvez você se lembre da história. Em 1º de fevereiro de 1974, um incêndio no local matou 191 pessoas e deixou outras 300 feridas. A tragédia por si só já poderia começar aí, mas diz-se que mesmo antes da construção do prédio, um professor havia assassinado sua mãe e irmãs no local, depois se suicidado em seguida. Esses dois casos foram o suficiente para julgar o lugar como amaldiçoado.
Edifício Joelma. Foto: Amino Apps.
Espero que tenha gostado de conhecer essas residências e lugares mal assombrados no Brasil. E aí, você teria coragem de entrar em um desses?
Fica aqui o meu convite: que tal ler gratuitamente meu conto Casa 306, baseado também em uma casa assustadora? É curtinho e você pode clicar aqui para ler no site da Revista Perpétua.
A partir dessa leitura, cuja resenha já postei aqui, resolvi compartilhar com vocês 3 truques simples que vão te ajudar a tornar o seu livro conhecido.
Continue lendo para descobrir.
1 – Ofereça uma “casquinha” do seu livro
Muita gente tem receio de ler livros de autores nacionais independentes por puro preconceito, pois acham que a qualidade da literatura é inferior.
Para acabar com essa dúvida e mostrar que seu trabalho tem, sim, qualidade, uma solução é deixar o primeiro capítulo do seu livro gratuito.
Você pode deixar um arquivo livre para lerem em um grupo de leitores do Facebook ou no seu blog. Você também pode pedir o e-mail das pessoas em troca de enviar o primeiro capítulo para elas, para já ir criando sua lista de e-mails.
2 – Faça uma revelação de capa
As pessoas adoram relevações de capa. Antes de lançar oficialmente o seu livro, você pode fazer uma revelação no feed ou stories do seu Instagram para os leitores conhecerem um pouco do que se trata sua história.
Se você não tiver uma capa oficial, também pode fazer um desafio usando as enquetes do Instagram. Faça seu público escolher entre duas ou mais capas e diga que a vencedora será a oficial. O pessoal adora participar nessas coisas e, se eles ajudaram a escolher algo, com certeza irão se interessar pela leitura em um futuro próximo.
3 – Invista em anúncios do Facebook
Eu sei que nós, como autores independentes, nem sempre temos dinheiro o suficiente para fazermos investimentos desse tipo, mas anúncios são uma boa maneira de colocar o seu livro “na boca do povo”.
Eu mesma era cética em relações a anúncios, mas desde que fiz para a divulgar a pré-venda do meu livro Se Eu Fosse Um Clichê e tive resultados incríveis, sugiro que todo mundo faça também.
Mas saiba que eles só funcionam se você saber bem quem é o seu leitor ideal, está bem?
Além disso, você gasta menos de R$ 6 por dia para divulgar seus livros através de anúncios. É pouco, comparado ao retorno.
Conheça histórias de terror sobre casas mal assombradas reais e da ficção.
Introdução
Desde a minha adolescência, sempre gostei de histórias de terror. Morria de medo de ver os filmes, mas algo continuava me atraindo nesse mundo do horror.
Com o passar do tempo, comecei a eu mesma escrever minhas histórias de terror e a saciar minha curiosidade com pesquisas sobre os mais diversos temas do gênero.
E não demorou muito para eu conhecer as famosas casas mal assombradas.
Existem centenas de histórias de terror que abordam o tema, sejam inspirados em casos reais ou não. Ainda assim, é um dos meus temas preferidos. Acredito que casas podem, sim, te dar um medo danado quando bem descritas, seja em livros, filmes, séries ou histórias faladas.
Mas confesso que quando leio histórias de casas mal assombradas reais, minha vontade de compartilhar sobre elas cresce.
Como amo procurar histórias de terror para contar, resolvi fazer um post completo com todos os causos envolvendo casas mal assombradas (abandonadas ou não) que já tive contato na vida – e em certos casos, as coisas aconteceram comigo ou eu visitei o tal lugar assombrado.
Aqui, você vai encontrar desde indicação de filmes de casas mal assombradas a histórias reais que aconteceram no Brasil ou no mundo.
Sim, esse artigo é para quem ama sentir o friozinho na barriga que vem acompanhado do medo. Porque te garanto que algumas histórias são de arrepiar!
Além disso, eu também separei algumas dicas de como você pode escrever melhor casas mal assombradas para criar uma história de terror que deixe até os leitores mais corajosos de cabelos em pé.
Ou seja, aqui você vai ver:
As casas mal assombradas mais famosas do Brasil, dos Estados Unidos e do mundo;
Depoimentos reais de pessoas que tiveram experiências assombrosas em casas abandonadas ou não;
Indicações de filmes, livros e séries terror cujo tema principal é uma casa mal assombrada e;
Dicas de como escrever casas assustadoras em seus livros de terror.
Então reúna toda sua coragem e vamos lá ler um artigo completo com tudo que você precisa saber sobre histórias de casas mal assombradas.
Casas mal assombradas no Brasil
Nossas maiores referências de casas mal assombradas talvez estejam localizadas nos Estados Unidos. O que faz sentido, pois há muito relatos de histórias de terror envolvendo residências em várias partes do país, como descrevo no tópico abaixo.
No entanto, o Brasil também tem sua cota de casas mal assombradas reais. Veja só:
O casarão de Araraquara – SP
Os relatos envolvendo esse casarão no interior de São Paulo são bem intrigantes. Moradores e visitantes juram terem ouvido sons de gritos, gemidos de dor, pedidos de socorro, como também visto aparições fantasmagóricas e outras manifestações sobrenaturais.
Talvez a situação do casarão tenha algo a ver com a sua história, pois foi construído como moradia de escravos. A estrutura possui mais de 50 cômodos, portas com três metros de altura, janelas gigantes e senzalas acopladas. Como sabemos os maus tratos que escravos sofriam, não é difícil imaginar porque alguns espíritos ainda permanecem por lá.
O casarão mal assombrado de Araraquara. Foto G1.
Edifício Martinelli em São Paulo
A história desse famoso edifício na capital do estado é recheada de crimes como roubos e assassinatos. Há até um causo em que conta como um corpo foi jogado no poço de um dos elevadores.
Além disso, as pessoas juram verem fantasmas passeando pelos corredores, como a visão de uma mulher morena e de cabelos compridos. O barulho do seu salto alto caminhando pelos andares do prédio é audível durante a noite.
Edifício Martinelli. Foto: José Cordeiro
O castelinho da Rua Apa em São Paulo
Outra história macabra permeando as ruas de São Paulo: o castelinho da Rua Apa, que foi palco de assassinatos. Álvaro Reis matou o irmão e a mãe, tirando a própria vida em seguida. No entanto, a perícia mostrou que Reis tinha duas balas na cabeça, o que é incomum de acontecer em suicídios.
A polícia acredita que houve uma quarta pessoa envolvida no crime, porém ninguém foi encontrado e o fato nunca foi comprovado. Ainda assim, a casa está abandonada e é vista como mal assombrada, pois há relatos frequentes de sons de briga e gritos de socorro vindo de dentro do imóvel.
Castelinho da Rua Apa. Foto: Aventuras na História.
Casa de Dona Yayá em São Paulo
A cidade de São Paulo possuí várias histórias macabras. Essa residência, por exemplo, foi ocupada por Sebastiana de Mello Freire, mais conhecida como Dona Yayá, por mais de três décadas. A mulher foi considerada louca na década de 1920 e teve que se mudar para essa casa, por decisão judicial.
A casa ainda foi adaptada para ajudar no seu tratamento psiquiátrico e reza a lenda que seu espírito ainda vaga pelo local.
Casa da Dona Yayá. Foto: Sesc-SP
A fazenda Carandaí, em Carandaí – MG
Essa fazenda carrega uma história pesada: dizem que em suas proximidades havia uma cemitério de escravos, que, antes de serem mortos, foram castigados de maneira cruel pelo capataz.
Acredita-se que os espíritos dessas pessoas ainda vagam pelo local, tanto que ainda é possível ouvir estalos de chicotes, gritos e até mesmo o som da moenda produzindo cana.
A casa em Caiçara – RS
Essa pacata cidade do interior do Rio Grande do Sul logo teve seu sossego quebrado quando a uma família alegou estar sofrendo com fenômenos sobrenaturais.
Os relatos variam desde ouvir pancadas nas paredes, pedras caindo do céu e de dentro da casa, objetos se movendo sem ninguém mexer neles e até mesmo sinais de possessão na filha de 15 anos da família. Depois de tudo isso, a família saiu da residência e promete nunca mais voltar – mas o causo nunca teve solução.
Casa em Caiçara – RS. Foto: Aventuras na História
Fordlândia, a cidade fantasma – PA
Se uma casa mal assombrada já é ruim, imagine uma cidade inteira! Em 1920, o dono da Ford, Henry Ford, comprou um pedaço de terra no Pará com a intenção de plantar seringueiras e fabricar borracha. No entanto, o projeto falhou após o fim da 2ª Guerra Mundial, deixando todas as construções praticamente vazias.
Visitantes alegam ver vultos em cada esquina dos locais abandonados, apenas para não encontrarem ninguém.
Fábrica abandonada em Fordlândia. Foto: Rede Brasil Atual
A fazenda Capão Bonito em Sidrolândia – MS
A história começa em 1935, quando dizem que uma mulher teria se suicidado dentro da casa. Seu espírito parece permanecer lá até hoje, pois é possível ouvir barulhos estranhos, como gemidos e lamentos, vindos de lugar nenhum aparente. Os visitantes também juram que os utensílios da cozinha possuem vida própria.
Fazenda Capão Bonito
A casa centenária de Lagoa dos Gatos – PE
Ao que parece, antes dos relatos acontecerem, na casa vivia um senhor tranquilo. Porém, quando o mesmo morreu e deixou o local abandonado, barulhos estranhos começaram a se ouvir, bem como podia-se ver aparições fantasmagóricas.
A nova família que havia se mudado para o local não aguentou permanecer muito tempo. Diziam ouvir barulhos de móveis se arrastando e objetos caindo com frequência, tanto que não aguentaram ficar muito e logo saíram da residência.
A casa mal assombrada de Lagoa dos Gatos. Foto: TV Jornal.
O fantasma de Bento Gonçalves em Triunfo – RS
O museu da Revolução Farroupilha era a antiga casa do líder Bento Gonçalves. Apesar de ser um lugar histórico, com milhares de visitantes ao longo dos anos, as pessoas dizem que a alma do guerrilheiro ainda vaga pelo local.
A casa de Bento Gonçalves. Foto: Instituto Anita Garibaldi.
Solar das Sete Mortes em Salvador – BA
Esse casarão é conhecido pela sua trágica história: em XVIII uma escrava da família assassinou os patrões e seus filhos por envenenamento, como forma de vingança. Além disso, há registros comprovados da morte do Padre Manual Pereira entre as paredes da casa.
Dada a essas tragédias, há relatos de pessoas que ouviram passos, portas que abrem e fecham sozinhas e também registros de aparições fantasmagóricas no local.
Solar das Sete Mortes. Foto: Blog Sombrio & Sobrenatural.
O Castelinho do Flamengo no Rio de Janeiro
Tudo começou com a família de Maria de Lourdes morando na residência. Após a morte de seus pais, a menina teve sua guarda assumida por um tutor. No entanto, além do homem roubar seus bens, ele ainda a tratava de maneira terrível até sua morte.
Por isso, há quem diga que Maria ainda pode ser ouvida vagando pela casa, por conta dos ruídos inexplicáveis e risos fantasmagóricos.
Castelinho do Flamengo. Foto: O Globo
O edifício Joelma em São Paulo
Talvez você se lembre da história. Em 1º de fevereiro de 1974, um incêndio no local matou 191 pessoas e deixou outras 300 feridas. A tragédia por si só já poderia começar aí, mas diz-se que mesmo antes da construção do prédio, um professor havia assassinado sua mãe e irmãs no local, depois se suicidado em seguida. Esses dois casos foram o suficiente para julgar o lugar como amaldiçoado.
Edifício Joelma. Foto: Amino Apps.
Casas mal assombradas no Estados Unidos
Não sei o que acontece, mas enquanto fazia uma pesquisa para criar esse artigo, descobri que os Estados Unidos por si só é um centro de junção de casas mal assombradas. Sério.
Os relatos são os mais diversos, mas acontecem com muita frequência. Algumas histórias, inclusive, são de arrepiar. E, sim, há muitos casos, alguns, inclusive, que inspiraram filmes, séries e livros.
Prepare-se para uma leitura intensa.
Mansão na Artur Kill Road
Essa mansão na Artur Kill Road – que pode ser traduzida para algo como “a vida da morte” – possuí diversas histórias de tragédias. Incêndios, suicídios múltiplos, fantasmas de crianças chorando, vozes brigando… De qualquer forma, os relatos sobrenaturais são extensos.
Mansão na Arthur Kill Road. Foto: Curbed NY
O lar de Ozzie e Harriet Nelson
Essa casa em Los Angeles tem fama de ser mal assombrada pelo antigo dono, Ozzie. Ozzie e Harriet Nelson eram estrelas do programa “As Aventuras de Ozzie e Harriet”, gravado na própria residência do casal.
Desde que Ozzie faleceu, em 1975, os últimos três proprietários alegam terem visto o seu fantasma vagando pela propriedade, além de escutarem portas se fechando sozinhas e verem luzes se acenderem sozinhas também.
Casa de Ozzie & Harriet. Foto: Housekaboodle
A casa de George Hodel
Nesta mansão, também em Los Angeles, viveu o médico George Hodel, que é protagonista de um dos contos de terror mais conhecidos do século: The Black Dahlia Murder.
Elizabeth Short foi assassinada e esquartejada, tendo seu sangue todo drenado. Trabalho que, acreditam, só poderia ter sido realizado por um cirurgião. Por conta disso, ninguém nunca se interessou em comprar a casa desde a morte do médico.
Essa propriedade na Filadélfia, de 33 acres e com 110 quartos, construída em 1900 permanece vazia até hoje. Dizem que o lugar é frequentado por uma dúzia de fantasmas. Se é verdade ou não, não tem como saber, mas o lugar continua abandonado por algum motivo obscuro.
Lynnewood Hall. Foto: lovePROPERTY
A mansão dos Schweppe
Essa antiga propriedade em Chicago pertencia à Laura Shedd. Por muito tempo, recebeu grandes nomes da alta-sociedade norte-americana e europeia, até Laura falecer. Como a mulher deixou apenas uma pequena parte da sua fortuna para o marido, este cometeu suicídio na mansão quatro anos mais tarde.
Dizem que, desde então, os dois vagam sozinhos pelos corredores da residência, que permanece vazia até hoje.:
Mansão Schweppe. Foto: Only In Your State
Plantação Myrtles
Esse é uma das casas mal assombradas mais famosas dos Estados Unidos. Localizada em Luisiana, é possível ver o espírito da escrava Chloe vagando pelas plantações.
A história é a seguinte: o senhor de Chloe prendeu e cortou sua orelha fora, ao descobrir que ela escutava uma conversa pela porta. Furiosa, Chloe preparou um bolo envenenado para ele. Acidentalmente, quem comeu a refeição foi a esposa e as três filhas. Irado, o senhor descontou sua raiva em todos os escravos da mansão, executando qualquer um que lhe parecesse suspeito. Culpando Chloe, os demais escravos decidiram linchá-la. E, desde então, seu espírito vaga perdido pelas terras da mansão.
Casa da plantação Myrtles. Foto: Louisiana Weekend
Mansão Winchester
Essa foi a casa de Sarah Winchester, nora do armeiro Olive Winchester. Diz a lenda que após sua filho e marido morrerem, Sarah descobriu que todas as desgraças da família eram causadas por espíritos das pessoas mortas pelas armas criadas pelo seu sogro.
Para fugir das desgraças, Sarah reformou a casa e construiu mais de 10.000 janelas. Mas foi apenas depois da sua morte que as coisas sombrias começaram a acontecer, como aparição de vultos, portas se abrindo e fechando sozinhas, objetos se movendo sozinhos… Há quem diga que os responsáveis são os espíritos vingadores que ainda buscam por ela.
Quer pagar para ver? Essa é uma mansão que você pode visitar.
Mansão Winchester. Foto: CNN
Mansão Haught
Mais uma mansão com uma história macabra. Em 1941, a residência Haught era usada como bordel de luxo para cavalheiros. Anos depois que as instalações deixaram de funcionar por atividades ilegais, foram encontrados vários corpos, de homens e mulheres, no porão da casa. O mais estranho era que cada corpo havia sido marcado com um círculo perfeito sobre as áreas do tronco e peitos. Há quem diz que os espíritos dessas pessoas ainda permanecem na mansão.
Mansão Haught. Foto: Nailhed
Casa Nova
Uma história com fim assustador é a da Casa Nova, vazia há anos. Em 1958, o dono da residência atirou e matou o próprio filho por acidente. Tempos depois, o homem assassinou a esposa e cometeu suicídio. Ninguém se atreve a entrar lá com medo de encontrar o espírito dos três caminhando por ali.
Mansão Milan
Essa casa era conhecida pelos habitantes da cidade como a casa de bruxaria. Diziam que a proprietária era uma bruxa praticamente de magia negra. Segunda a lenda, a Bruxa de Milan foi enterrada embaixo da casa e ainda vaga pela construção.
Mansão Milan. Foto: Pinterest
Mansão Bailey
Lembra do caso de Elizabeth Short, que inspirou uma das histórias de American Horror Story: Murder House? Pois bem, essa mansão inspirou toda a primeira temporada do seriado.
Ninguém sabe muito bem sobre sua história, mas dizem que a casa é assombrada e está vazia há anos.
Mansão Bailey. Foto: FrightFind
Mansão da família Oliver
Em Chester, Pensilvânia, há um caso misterioso. Em 1898, a família Oliver desapareceu. Nenhum corpo foi encontrado e o mistério nunca foi solucionado pela polícia. No entanto, os moradores afirmam que ainda podem ver os membros da família aparecendo nas janelas da construção de tempos em tempos.
Mansão Lemp
A família Lemp é marcada por mortes dentro da própria casa. O primeiro a morrer foi Frederick, o mais novo dos filhos Lemp. Após sua morte, seu pai, William, se suicidou em um dos quartos. Em seguida, sua esposa morreu de câncer. Anos depois, William Jr., o primeiro filho, se matou no mesmo quarto em que o pai havia morrido. E, por fim, Charles, o terceiro filho, matou seu cachorro no porão, para logo em seguida se suicidar em seu quarto.
No mesmo ano da última tragédia, o lugar foi vendido e transformado em uma espécie de albergue. Foi então que as pessoas começaram a reportar indícios de assombrações, como aparições e portas se fechando sozinhas.
Hoje a mansão ainda é um hotel e restaurante e algumas vezes no ano eles promovem o Murder Mystery Dinner, que é um evento em que os convidados precisam resolver um mistérios enquanto jantam.
Mansão Lemp. Foto: Legends of America
A casa de Villisca
Em 1912, Josiah e Sarah Moore foram espancados até a morte dentro de sua casa. Seus quatro filhos e dois amigos das crianças que estavam passando a noite na casa também foram mortos. Até hoje, o crime permanece sem solução.
No entanto, dizem que os espíritos dos mortos continuam vagando pela casa, que se tornou uma das mais famosas do país. Inclusive, é possível visitar a casa e passar uma noite lá – se você quiser pagar mais de $ 400 dólares.
Ainda assim, os tours se tornaram mais curtos porque os visitantes diziam ouvir vozes de crianças e ver objetos que se moviam. Em 2014, um investigador paranormal se esfaqueou após visitar a casa.
Pelo jeito a entrada é por sua conta e risco.
A casa em Villisca. Foto: Villisca Iwoa
A casa de Beverly Hills
Los Angeles é um dos melhores lugares para os apaixonados por casas mal assombradas. Essa, por exemplo, tem um histórico bizarro.
Em 1932, a atriz Jean Harlow morava lá com o marido abusivo, Paul Bern. Paul atirou na própria cabeça enquanto estava sentado em frente ao espelho. Mas, por incrível que pareça, o mordomo chamou a produtora MGM para ver o caso, não a polícia. Por isso, há rumores de que a morte não foi suicídio. Muitas pessoas suspeitavam da ex-namorada de Paul, no entanto ela pulou de um barco e morreu alguns dias depois.
Jean saiu da casa após a morte do marido e o cabelereiro de celebridades, Jay Sebring, virou o novo dono. Ele foi assassinado pelo grupo de Charles Mason alguns anos depois, mas enquanto morava na casa, dizia ver assombrações, como quando viu um “homenzinho assustador” aparecer em seu quarto, o qual acreditava ser o fantasma de Paul Bern. Ele estava tão assustado que saiu correndo do quarto e encontrou um corpo pendurado com o pescoço cortado no meio do corredor da entrada.
Há também relatos de duas outras pessoas que morreram na piscina nos anos posteriores.
A casa de Jean e Paul. Foto: Miami Ghost Chronicles
LaLaurie House
Outra casa que serviu de inspiração para American Horror Story: Coven. Dessa vez, que abrigava a família da serial killer Madame Delphine LaLaurie.
A mulher construiu uma câmara de tortura para os seus escravos. O lugar funcionou até 1843, até que um misterioso incêndio começou, escondendo seu segredo. Acredita-se que as vítimas das atrocidades cometidas por Madame LaLaurie continuam assombrando a propriedade até hoje, pois há registros de gritos, gemidos, choros, bem como visões fantasmagóricas.
A casa, inclusive, já foi propriedade do ator Nicolas Cage.
Mansão Lalaurie. Foto: Wikipedia
A casa Sallie
Considerada uma das casas mais mal assombradas dos Estados Unidos, essa foi lar de uma garotinha que morreu durante uma cirurgia para remover o apêndice em um procedimento feito dentro de casa na virada para o século XX. Uma família que viveu na casa nos anos 90 documentou sua experiência em um programa de TV chamado Sightings, onde mostravam os objetos voando, principalmente com o objetivo de acertar o dono da casa.
A casa hoje está vazia, mas é um dos lugares preferidos dos investigadores paranormais. Você ainda pode reservar e passar a noite lá, para experienciar o horror por conta própria.
A casa Sallie. Foto: Visit Atchison
A casa de Inovação do Mal
Sim, se você não sabia, os filmes Invocação do Mal I e II são baseados em fatos reais. Os pais e suas cinco filhas relatam casos de assombrações na fazenda onde moravam, tanto que precisaram da ajuda do famoso casal Ed e Lorraine Warren.
A casa em Amityville
Outra casa famosa nos livros e cinemas é a de Amityville, uma vila localizada no estado de Nova York. A casa na Avenida Ocean foi palco para um dos crimes mais terríveis dos Estados Unidos, quando o filho do casal matou toda sua família, alegando que “vozes mandaram que fizesse isso”.
Depois da casa estar vaga, a família Lutz se muda. Durante os únicos 28 dias que moraram no lugar, relataram acontecimentos estranhos, como portas e janelas se fechando sozinhas, sensação de mãos os arranhando e visão de fantasmas.
A casa em Amityville. Foto: Cosmopolitan.com
Mansão Glensheen
Esse é um dos lugares que eu já vistei! E sim, tem uma aparência assustadora mesmo, mas, apesar do arrepio constante, infelizmente não consegui ver ou escutar nada fantasmagórico.
Em 1977 alguém entrou na mansão e matou a Sra. Congdon, de 83 anos, e sua enfermeira. Descobriram, então, que o culpado era Roger Caldwell, marido da filha adotiva da Sra. Congdon, que estava precisando de dinheiro desesperadamente. A investigação teve vários processos, em que inclusive Marjorie, a filha, foi apontada como a verdadeira culpada – coisa que nunca aconteceu. A mulher, no entanto, foi indiciada por outros três assassinatos desde que saiu da cadeia por ser cúmplice na morte de sua mãe.
Por causa de todos esses mistérios, dizem que o espírito da Sra. Congdon ainda vaga pela casa, ansiando por respostas. E, como falei, você pode fazer um tour pela mansão para conhecer mais da história da família.
Mansão Glensheen. Foto: Explore Minnesota
Casas mal assombradas no mundo
Castelo do Drácula na Romênia
Esse é mais um caso de atrações com fama de mal assombradas que eu já visitei. Vou contar a história do lugar e então a minha experiência.
Essa é um dos pontos turísticos mais procurados da Romênia. A propriedade pertencia a Bran, um dos reis romenos, e foi esse castelo que inspirou o escritor Bram Stoker a escrever o famoso livro Drácula. É uma construção antiga, um tanto assustadora, mas que, infelizmente, não possuí nenhuma história sangrenta como se pensa.
Apesar do castelo ser a inspiração do escritor, Vlad, o Empalador, que baseou a criação do Conde Drácula, nunca viveu lá. O imperador que era conhecido por empalar suas vítimas na entrada de sua residência vivia em outro castelo, do outro lado do país
Ou seja, Bram Stoker pegou duas referências romenas para construir seu romance. E, mesmo o castelo de Bran sendo considerado erroneamente o castelo do Drácula, as pessoas ainda vão até lá justamente para conhecer a residência que inspirou a história. Tanto que, antes de entrar, há diversas barraquinhas vendendo itens de vampiros e morcegos, totalmente temático para dar uma experiência ainda mais personalizada para os visitantes.
E não, eu não sabia de nada disso quando fui visitar o local. Por isso, apesar de ter uma história interessante, me senti um pouco frustrada. Imaginava encontrar câmaras de torturas e fantasmas percorrendo os corredores do castelo. De qualquer forma, foi uma visita que valeu a pena.
Castelo do Drácula. Foto: Julia Rietjens
Raynham Hall na Inglaterra
Não se sabe ao certa o que torna o lugar tão mal assombrado, mas é uma das construções com um dos fantasmas mais famosos do Reino Unido: a Dama de Marrom.
A casa da família Townshend é tão conhecida por suas assombrações que o lugar se tornou ponto de encontro para os fãs do sobrenatural.
Raynham Hall. Foto: Historic Houses
A ilha de Poveglia, em Veneza
Não é exatamente uma única casa, mas um pedaço de terra totalmente assombrado. Essa ilha próxima de Veneza é considerada pelos pesquisadores sobrenaturais como “o lugar mais mal assombrado da Terra”. Acontece que durante a epidemia da Peste Negra, as pessoas infectadas viveram em quarentena. Mais de 150 mil pessoas morreram ali e tiveram seus corpos incinerados.
Para tornar o lugar ainda mais macabro, o governo italiano chegou a construir um hospício na ilha, onde experimentos eram realizados nos pacientes. O clima era tão ruim que o médico responsável pela instalação se jogou de uma das torres e logo o centro foi fechado. É por isso que dizem que esse é um lugar em que as pessoas entram mas jamais saem.
Ilha de Poveglia. Foto: Historic Mysteries
Villa de Vecchi, Lago Como, Itália
Mais um lugar com casas repletas de assombrações na Itália. A conhecida “Casa das Bruxas” foi construída como uma residência de veraneio para o conde Félix De Vecchi. A família, no entanto, passou pouco tempo na instalação, já que logo acidentes estranhos começaram a acontecer com os envolvidos.
Primeiro, o arquiteto responsável pela construção da casa sofreu um trágico acidente e faleceu. Depois, a esposa do conde foi assassinada e sua filha, sequestrada. Como ele não encontrou a menina depois de um ano de buscas, se suicidou. O irmão de Félix mudou com sua família para a casa e viveu lá até o fim da Segunda Guerra Mundial. Uma avalanche em 2002 derrubou todas as casas da área, exceto essa. Por isso, acreditam que a construção é amaldiçoada.
Casa De Vecchi. Foto: Pinterest
A mansão da Família Addams, em Sidney, Austrália
A fachada gótica da casa é muito parecida com a da casa da Família Addams, uma das séries de televisão mais macabras (e recheadas de humor, é claro) que já assistimos.
O lugar está a venda há anos, mas por algum motivo as pessoas não conseguem morar ali por muito tempo. Ninguém fala o que acontece entre as paredes da construção, mas as famílias que por ali passaram parecem um tanto traumatizadas com a experiência.
Casa da Família Addams. Foto: Daily Telegraph
Castelo de Edimburgo na Escócia
O castelo está aberto para visitas, mas conhecer a instalação é por sua conta e risco. Dizem que o fantasma de Lone Piper ainda vaga pelos corredores, tocando sua gaita. O fantasma do tamborileiro do exército de Oliver Cromwell lhe faz companhia, passeando pelo cemitério local. Há também os fantasmas dos prisioneiros franceses e cidadãos que morreram por causa da Peste Negra.
Os visitantes também alegam verem vários outros fantasmas e escutarem passos e choros vindos de lugares vazios. Por isso, o castelo virou um dos centros de assombrações mais visitados nos últimos anos.
Castelo de Edimburgo. Foto: Historic Enviroment Scotland
A Casa da Rainha, em Londres
Além da teoria de que a família real é composta por reptilianos, a Casa da Rainha também foi lar das prisioneiras Anna Bolena, Catalina Howard, Lady Jane Grey e Rainha Isabel I. Ainda hoje é possível ver, na escada de tulipas, uma dama de cinza, mas ninguém sabe se o fantasma é de alguma das prisioneiras. Há também outros mistérios na residência, como um canto de brinquedos infantis, onde é possível escutar choros e ver um fantasma de uma mulher limpando sangue no chão.
Casa da Rainha. Foto: Royal Museums Greenwhich
Castelo de Berry Pomeroy, Reino Unido
O fantasma da Dama Branca assombra o castelo até hoje. Dizem que esse é o espírito de Margaret Pomeroy, presa em uma torre pela irmã Eleanor, onde morreu de fome. Por causa disso, visitantes dizem começar a sentir depressão, medo e irritação assim que colocam os pés no castelo.
Castelo de Berry Pomeroy. Foto: Britain Express
A mansão de Liu, Taiwan
Certo dia, a família de Liu saiu correndo da sua residência construída em estilo barroco, sem dar qualquer explicação. Então começa a lenda: ao que parece, a empregada da família estava tendo um caso com seu chefe, Liu Rong-yu. Quando o segredo veio à tona, o corpo da empregada foi encontrado no poço – não se sabe se ela se jogou ou foi empurrada. Seu espírito voltou para assombrar a família, foi então que se mudaram.
Anos depois, a residência foi ocupada por pessoas do partido nacionalista KMT (Kuomintang da China). No entanto, muitos morreram sem explicação, a maioria acreditando-se ser suicídio. Por isso, o lugar recebeu fama de mal assombrado e visitantes dizem ver vultos fantasmagóricos até hoje.
Mansão Liu. Foto: Kathmandu & Beyond
Depoimentos
Histórias são apenas ficção até que alguém as conte. Pode ser que você não tenha acreditado nas revelações acima, mas que tal dar uma chance aos causos contados por pessoas que viveram na pele a experiência de estar em uma casa mal assombrada?
Separei algumas histórias, mas se você quiser que a sua seja compartilhada também, envie o seu relato para o e-mail contato@juliarietjens.com.
Luke P.
Sou corretor de imóveis e estava inspecionando um enorme e antigo sobrado na rua Wllington Point (Brisbane, Austrália) há mais ou menos 20 anos atrás. Andei pela casa toda, que estava vazia. Quando estava terminando, quase chegando na porta da frente, ouvi passos no andar de cima. Perguntei em voz alta se tinha alguém por lá, mas não tive resposta. Segundos depois, ouvi mais passos, que se tornavam cada vez mais altos, seguidos por um audível “bang!” de uma porta batendo. Surtei, é claro, e saí correndo de lá o mais rápido possível.
Genevive R.
Certa vez me mudei para uma apartamento que ocupava todo o andar em um prédio de três andares. Lá vivia uma família no andar de cima, eu ao meio e o apartamento inferior estava desocupado há anos, juntando poeira. Eu e minha colega de quarto trabalhávamos muito, tanto que mal nos víamos, mas logo comecei a sentir que tinha mais alguém ali comigo. Eu ouvia passos vindo do andar de baixo, que então se transformaram em sons de alguém correndo para cima e para baixo no hall entre os andares. No meio da noite, eu ouvia os passos correndo pelas escadas, que eram próximas do meu quarto. Em algumas noites o barulho era tão alto que eu pulava para fora da cama jurando que tinha uma criança dentro de casa pregando alguma peça. Eu me levantava, procurava pela minha colega de quarto, mas ela nunca estava por lá. Até comecei a investigar o andar inferior, mas tudo que havia lá era poeira, sem marca alguma de passos. Algumas semanas depois da mudança, comecei a namorar um rapaz que às vezes passava a noite comigo. Uma noite, ele acordou gritando após ouvir os mesmos sons. Ele acendeu a luz da escada, mas não havia ninguém lá. Foi um terrível lembrete que eu não estava ficando louca. Depois de três meses de sonos interrompidos, contei para a minha colega de quarto sobre o que estava acontecendo, pensando que ela me chamaria de louca. Mas ela respondeu que “não queria me falar nada, mas a casa era mal assombrada e ela precisava de ajuda para pagar o aluguel”, mas que supostamente o quarto onde eu dormia era o pior. Nem preciso dizer que me mudei lá no dia seguinte, né?
Fazenda em Minnesota – EUA. Foto: Julia Rietjens
Ariel V.
Quando estava na faculdade, em Botucatu (SP), morei em uma república que ficava em uma casa muito antiga. Sempre fui muito sensitivo, por isso via vultos e até mesmo formas concretas de pessoas vagando pela casa, que tinha, inclusive, um porão. Certo dia vi um colega meu conversando com outra pessoa no quarto em que dividíamos, através da janela. Ele saiu do quarto sozinho, por isso perguntei com quem ele estava falando e porque a pessoa não se juntava a nós na sala, onde estávamos jantando com os demais moradores. Ele me olhou super assustado e perguntou: “você conseguiu ver ela também?” E eu respondi que sim, sem entender nada. Então ele me explicou que seguia a doutrina espírita e conseguia ver espíritos. Ele estava ajudando um fantasma perdido a seguir caminho. Sorte que um tempo depois mudamos de casa.
Emma F.
Já morei em uma casa com duas campainhas: uma na frente, outra atrás. Acho que os antigos donos usava uma parte da casa como comércio, por isso a parte de trás devia ser um escritório ou algo assim. Uma noite, eu e mais três amigos brincamos com um tabuleiro Ouija, pedindo por um sinal de que havia mais gente na casa. No mesmo instante, uma das campainhas tocou. Nos assustamos, é claro. No tempo em que morei ali, as campainhas costumavam tocar de vez em quando, sem ter ninguém por perto. A lembrança me assusta até hoje – e acho que vou odiar campainhas para sempre depois disso.
Fazenda em Minnesota – EUA. Foto: Julia Rietjens
Julia R.
Sim, eu também tenho uma história que aconteceu comigo. No começo de 2020, eu e meu namorado nos mudamos para a antiga casa dos meus avós. Meu avô faleceu no começo do ano e minha vó havia se mudado para uma casa menor. A residência tinha dois andares, sendo que o segundo andar era praticamente um loft, com uma mini cozinha, sala, quarto e banheiro, usado pela minha tia e sua família quando eles vinham visitar meus avós. Como já tínhamos tudo o que precisávamos no andar debaixo, nunca usávamos o andar de cima. No entanto, percebemos que seria muito fácil alguém invadir nossa casa pelo andar superior, por conta da disposição de muros, telhados e varandas. Por isso, decidimos trancar todas as portas e janelas, inclusive a porta que dá para a escada, apenas para nos sentimos mais seguros. Desde então, sempre que ficava sozinha em casa, passei a ouvir barulho de passos vindos do andar superior. Às vezes parecia que tinha alguém correndo de um lado para o outro. Outras vezes, parecia que alguém estava batendo nas portas e janelas, tentando entrar. Sempre que subia para verificar, tudo estava vazio. Por isso, passei a não subir mais até que nos mudamos.
Construção abandonada em Aiuruoca – MG. Foto: Julia Rietjens
Filmes de terror: casas mal assombradas
Para tornar essa experiência de casas mal assombradas ainda mais marcante, que tal assistir filmes de terror com histórias macabras se passando em residências assustadoras?
Tudo bem, alguns não dão tanto medo assim, como A Casa Monstro e Os Fantasmas Se Divertem. Ainda assim, o tema geral é o mesmo: casas que dão medo de arrepiar, seja por aparições sobrenaturais ou não.
Separei uma lista aqui para quem se interessar. Se desejar ver o trailer de cada um, basta clicar no nome
Também separei uma lista com vários livros com histórias de casas mal assombradas. Todos estão na Amazon e você pode ler tanto no Kindle, alguns no Kindle Unlimited ou Prime Reading, tanto comprar a versão física.
Clique nos nomes para conhecer a sinopse ou adquirir o seu exemplar:
Para quem prefere séries, fiz uma pesquisa com as melhores séries do tema.
Infelizmente, ainda não são muitas as séries sobre casas mal assombradas produzidas, mas este post será atualizado conforme mais programas forem sendo lançados.
A Maldição da Residência Hill
Marianne
A Maldição da Mansão Bly
Eu Vi (Haunted)
A Noiva Fantasma
Dicas para escrever casas mal assombradas
Ok, talvez você, além de gostar do tema, queira escrever sobre o tema.
Sim, criei uma pequena cola para você olhar sempre que precisar escrever sobre casas mal assombradas. É uma estrutura básica de enredo para os amantes do tema.
Antes de mais nada, acho que é legal você sempre pensar na casa como um personagem nesse caso. Porque, afinal, ela é. É a casa que vai criar todo o ambiente assustador, portanto nada melhor do que dar personalidade a ela.
Agora, vamos à estrutura de um livro de terror com casas mal amaldiçoadas:
Lugar ou pessoa amaldiçoados
Comece desenvolvendo o lugar ou pessoa que será amaldiçoado. É a casa em si que carrega uma maldição ou a pessoa que mora nela?
De uma forma ou de outra, é interessante você construir todos os detalhes dessa maldição, para não se confundir na hora de escrita e entregar para o leitor algo plausível.
Também coloquei para você escolher um ou outro porque fica mais complexo colocar tanto a casa quanto a pessoa como amaldiçoadas, além de ser um tanto irrealista nos olhos de leitor, pois ninguém acredita que alguém possa ser tão azarado assim.
De qualquer forma, sua história de terror precisa de algo ou alguém amaldiçoado.
Morte
Outro fato incontestável em uma história de terror com casas mal amaldiçoadas: é preciso haver morte.
Não necessariamente uma morte durante a escrita da sua história, mas alguém deve ter morrido no local para assombrá-lo, certo?
Colocar uma história macabra, dramática, que, em algum ponto, resultou em morte é importante para tornar todo o cenário ainda mais assustador e até mesmo plausível.
Sabemos que os vivos gostam de vingança, mas os mortos só continuam em nosso plano por pura raiva. Isso os deixa mais voláteis, perigosos e macabros.
Personagens que se conectam
Mesmo que seja um livro de terror, você precisa construir personagens que se conectem aos leitores. Sem eles, sequer medo os leitores irão sentir.
Criar um bom personagem principal é o mínimo. Faça-o imperfeito, mas ainda assim com características boas o suficiente para o leitor não desejar que ele sofra tanto nessa casa amaldiçoada.
É o personagem que vai ditar o tom da história também. E, sim, a casa pode ser o personagem principal sem problema alguma. Ainda assim, você precisa criá-la de uma forma cativante.
Vilão sobrenatural
Nesse caso, seu vilão pode ser um fantasma vingativo, um vampiro ou a própria casa em sua maldição. Ainda assim, em histórias de casas mal assombradas, o vilão é, por via de regra, algo sobrenatural.
Claro que você pode criar uma casa em que todas as famílias são perseguida por um único serial killer, por exemplo. Isso, para mim, torna a história ainda mais assustadora – porque eu tenho mais medo dos vivos do que dos mortos -, mas essa não é uma história tão comum.
O vilão, mesmo no caso citado acima, é algo fora do comum, surpreende o leitor. Acho que esse é ponto principal: criar um vilão que surpreenda. E, se for sobrenatural, melhor ainda (mesmo sendo um tanto clichê).
Sustos balanceados
Você precisa assustar o seu leitor, mas nem de mais, nem de menos.
Encontre uma boa frequência de sustos, páginas com suspense e use a tática da quebra: faça um suspense de arrepiar os cabelos, mas quando o protagonista vai chegar ao ápice do medo, a cena é quebrada com algo mais leve.
Por exemplo: o protagonista está prestes a entrar em um quarto geralmente trancado, onde ouve barulhos constantes. Ele está com a chave em mãos, pronto para abrir a porta. No entanto, assim que coloca a chave na fechadura, são mãe te chama, quebrando o suspense e deixando o leitor curioso para ler o que vai acontecer a seguir.
Mas saiba que sustos demais vão cansar o leitor, enquanto sustos de menos vai deixar o leitor com sono e sem medo algum (se seu livro for de terror, acredito que o objetivo seja assustar).
Escuridão
Uma coisa é certa: a noite dá mais medo que o dia. Lugares escuros, com pouca luz, cheio de sombras e bons espaços para o vilão se esconder também dão mais medo do que ambientes claros.
Claro que toda regra tem sua exceção, mas se você estiver começando a escrever agora, sugiro iniciar trabalhando o escuro, a noite e as sombras como aliadas na sua ambientação assustadora.
Espero que tenha gostado desse mega artigo completo sobre casas mal assombradas.
Fica aqui o meu convite: que tal ler gratuitamente meu conto Casa 306, baseado também em uma casa assustadora? É curtinho e você pode clicar aqui para ler no site da Revista Perpétua.
Uma das dúvidas mais frequentes de escritores ou escritoras que querem se profissionalizar é entender como conquistar sua voz de escritor. Como colocar autenticidade em seus textos, por assim dizer.
Esse é um processo que pode demorar e, inclusive, mudar com o tempo! Sim, porque já que evoluímos como pessoas, nada mais do que justo que nossa escrita evolua com a gente, certo? Portanto é normal que essa voz mude também.
Mas já estou me adiantando. Vamos descobrir primeiro como encontrar sua voz de escritor?
O que é “voz de escritor”
Antes de passarmos para a parte prática, gostaria de explicar um pouco sobre o que é uma “voz de escritor”.
A voz do escritor nada mais é que a forma como uma pessoa escreve. Parece simples, certo? E é. Cada um de nós vamos escrever de um jeito diferente, vamos trazer nossa personalidade para o livro e transformar a história em algo único.
Afinal, muita gente pode escrever sobre o mesmo tema. No entanto, cada história será diferente porque autores são diferentes e usam vozes de escritores diferentes.
Basicamente, uma voz de escritor é a peculiaridade que nos faz perceber que a história X foi contado pelo autor Y e não pelo autor Z.
Essa peculiaridade pode ser a forma como o enredo é construído, como os personagens são apresentados, como as frases são escritas. Pode ser no jeito que autor usa adjetivos e advérbios ou como planeja o plot twist.
São detalhes pequenos, minúsculos, que muitas vezes sequer percebemos, mas que estão presentes sem dúvida alguma.
Com estudos e técnicas, os autores passam a incluir essas suas “vozes” de forma consciente. No entanto, se você está começando a escrever agora, pode nem perceber o que está fazendo. Mas de uma coisa tenha certeza: se você não está plagiando ninguém, sua voz de escritor está presente em seus textos sem sombra de dúvidas.
Encontrando sua voz de escritor
Cada experiência, momento, conhecimento e sentimento adquirido durante as nossas vidas se juntam para nos tornar únicos. E são essas coisas que podem nos ajudar a encontrar nossa voz de escritor.
Se você sente que não conseguiu encontrar ainda sua própria ‘voz’, talvez seja porque não se deixou se sentir vulnerável e explorar esses requintes da sua mente, para usar o que te forma como pessoa em sua escrita.
Uma das dicas que já ouvi darem é usar sua voz normal para escrever. Tipo “escreva como você fala”. Eu, particularmente, não acredito nisso. Primeiro porque eu sou uma pessoa que fala muitas gírias, palavrões e nem sempre conjugo os verbos corretamente quando estou falando. De fato, jamais soltaria um “de fato” em uma frase falada, por exemplo. Por isso, escrever um artigo da maneira que eu falo seria, no mínimo, desastroso.
Segundo porque eu acho que essa dica é muito simplista. Se isso fosse real, os textos seriam todos informais, tenho certeza. Jamais veríamos frases poéticas lindas sendo eternizadas através das palavras.
Por isso, uma coisa que talvez possa ajudar é “escrever como se pensa”. Pensamentos e sentimentos são mais complexos, podem ser mais organizados e destrinchados em metáforas.
Dessa forma, o segredo para encontrar sua voz de escritor é autoconhecimento. E aí vem a parte de testes! Inspire-se em outros autores ou crie algo totalmente novo, mas vá testando sua escrita para ver o que melhor combina com você.
Compartilhe sua escrita
Outra dica que eu posso te dar para encontrar sua voz de escritor é compartilhar sua escrita. Envie para alguns amigos ou familiares uma série de textos (podem ser curtos). Peça para eles identificarem algo em comum entre essas histórias.
Uma pessoa de fora muitas vezes vai te ajudar a encontrar a sua voz de escritor.
Outra coisa que pode te ajudar a encontrar sua voz é pensar para quem você está escrevendo. Pensar no outro, no que o outro gostaria de ouvir, vai te dar uma nova perspectiva de como construir suas frases, por exemplo.
Depois desse post, espero que você comece a perceber quais são as peculiaridades da sua escrita e desenvolva sua voz de escritor.
Aliás, antes de falar qualquer coisa sobre a história já quero deixar claro: se você pretende escrever qualquer coisa, de ficção científica a matérias de jornal, esse livro é essencial. Sério.
A escritora nos mostrar além das técnicas de escrita. Mas vou falar isso mais para frente neste post.
Se já te deixei com a curiosidade aguçada, continue lendo para saber do que o livro trata.
Ana Holanda é a jornalista que criou o termo Escrita Afetuosa, que, de forma simples, significa escrever com sentimentos, passar sentimentos através das suas palavras.
Em Como Se Encontrar Na Escrita a autora nos guia em uma jornada de auto-conhecimento, que nos mostra quem somos como escritores – e como pessoas também. O livro não é técnico, não há um passo a passo de como escrever melhor, e esse nem é o ponto da obra.
Como a própria autora diz, “existe um lugar dentro de cada um onde a escrita nasce.” E, embora para algumas pessoas a escrita seja técnica e só, ela acredita – e eu concordo – queo que escrevemos está dentro de nós e não há necessidade de receitas prontas para colocar as palavras para fora.
Como escrever bons textos
O livro ainda afirma que “exitem boas histórias para serem contadas em todos os lugares. Elas podem brotar dos encontros mais despretensiosos“.
Isso significa que a gente não precisa esperar uma ideia mirabolante para escrever algo. Basta olhamos para o mundo ao nosso redor, para o nosso cotidiano, que iremos encontrar as mais diversas histórias esperando para serem contadas.
A autora acredita que escrever não deve ser um ato difícil ou doloroso, mas sim um ato de envolvimento. “Envolvimento quer dizer que o texto está carregado de alma de quem escreve. Alma. Mais: quanto mais alma existe em um texto, mais ele encontra o outro“.
Entende que colocar sentimentos na nossa escrita nos aproxima dos nossos leitores? Nos conecta?
Claro que você pode achar difícil fazer isso agora. Afinal, “escrever não é mágico. É algo que a gente constrói, dia a dia“, como a Ana diz. E mais: só conseguimos colocar sentimento – ou alma – em nossos textos quando percebemos a vida ao nosso redor.
Quando entendemos a dificuldade do outro. Quando paramos para prestar atenção, para ouvir.
“Exibir nossa arte, nossos textos, nossas fotos, nossas ideias ao mundo, sem garantia de aceitação ou apreciação, também significa nos colocar numa posição vulnerável. […] Se quisermos recuperar a parte essencialmente emocional da nossa vida, reacender a paixão e retomar nossos objetivos, precisamos aprender a assumir nossa vulnerabilidade e acolher as emoções que resultam disso.”
Ou seja, aquele texto que você morre de medo de publicar no Facebook ou em qualquer outra rede social que você use é, sem sombra de dúvidas, uma escrita com alma. Pois é quando você está se mostrando frágil e é normal ter medo do julgamento nesses momentos.
Eu mesma morria de medo de compartilhar minha escrita com o mundo, tanto que comecei a publicar sob um pseudônimo. Talvez essa seja uma solução boa para você: escrever as coisas com alma usando um outro nome.
Depois, quando você percebe que as pessoas estão se conectando, se identificando com sua escrita, a vontade de usar seu nome de verdade vem.
A gente descobre que dar a cara à tapa nem dói tanto assim.
Por que sentimos dificuldade em escrever de forma afetuosa?
Você deve estar pensando que esse ato, na verdade, é um verdadeiro desafio. Afinal, como criar uma matéria sobre inflação, por exemplo, e colocar alma no texto?
A questão é que (a maioria de nós) não fomos ensinados e prestar atenção ao mundo. Quantas vezes vamos na mesma padaria, no mesmo mercado e não sabemos sequer o nome da pessoa que sempre nos atende?
Quando passamos a ouvir o outro, criar empatia para conhecer sua história, percebemos que as experiências de vida de todos nós podem virar material para texto.
Vai escrever uma matéria sobra inflação? Ao invés de usar números, conte a história do padeiro que está lutando com todas as forças para não falir.
Traga sentimento. Traga alma – a sua e a dos outros.
Mas isso só funciona se você tiver empatia e souber ouvir.
As lições que esse livro ensina sobre encontrar o nosso caminho na escrita são tantas que eu gostaria de poder falar pelo menos um pouco do que aprendi com a leitura. Por isso, espero que tenha gostado desse conteúdo.
Acesse o link da Amazon e conheça uma leitura que foi pra mim muito afetuosa, na qual pude reviver memórias agradáveis, e depois me conta se sentiu o mesmo.
Espero que você possa aprender também. Dê uma chance a leitura. Juro que não vai se arrepender.