Cidade de Selvagens: o livro de distopia que você não sabia que precisava ler

Distopia é um dos gêneros literários que eu mais amo. Essa ideia de saber o que aconteceria caso o mundo como conhecemos hoje acabasse me é muito atraente. Nessa busca por obras diferentes, acabei encontrando Cidade de Selvagens e esse é um dos livros de distopia que eu não sabia, mas precisava muito ler.

Como muitas obras do gênero, Cidade de Selvagens acontece anos após a eclosão da Terceira Guerra Mundial, quando o mundo finalmente se destruiu por completo. Apesar do tópico clichê, é um livro que você vai adorar, se der uma chance de conhecer.

Veja o porquê neste post.

Sinopse

A Terceira Guerra Mundial estourou há quase duas décadas. Manhattan transformou-se num campo de prisioneiros de guerra governado pela nova-iorquina Rolladin, que controla os sobreviventes com punhos de ferro. Para Skyler Miller, Manhattan é uma gaiola que a impede de conhecer o mundo. Mas para a irmã caçula de Sky, Phee, o campo de prisioneiros no Central Park é o único lar que ela poderia querer.

Quando desconhecidos chegam ao parque com notícias surpreendentes, Sky e Phee descobrem que há muitas coisas sobre Manhattan – e a própria família – que sequer imaginaram. O livro de estreia de Lee Kelly é uma jornada de acelerar o pulso por uma cidade que é tão estranha quanto familiar, onde nada é preto no branco e os segredos enterrados podem destruir qualquer um.

Cidade de Selvagens é um ótimo livro de distopia

Na época em que a gente ainda podia ir em livraria, tive a experiência de escolher Cidade de Selvagens somente pela capa. Nunca havia ouvido falar na história ou até mesmo da autora, o que é uma pena, porque é uma ótima obra.

No livro, conhecemos as irmãs Sky e Phee. O enredo é dividido entre a narração das duas e a escrita da autora conquistou meu coração logo nas primeiras páginas, porque é muito fácil de ler.

A história gira em torno dos segredos que as mãe das irmãs Miller esconde em um diário, roubado por Sky logo no começo do livro. Nele, descobrimos o que aconteceu antes do mundo ser como as meninas conhecem – que não passa de um grande nada de prédios bombardeados e alguns poucos sobreviventes.

É claro que também há um romance para aquecer nossos corações, embora seja frustrante ver as duas irmãs disputando a atenção do mesmo cara. E, não, isso não é spoiler! A história gira basicamente em torno desse triângulo amoroso irritante (na minha opinião).

A verdadeira lição do livro se encontra no amadurecimento do relacionamento de Sky e Phee, que nos mostra como os laços afetivos podem ser mais fortes que qualquer adversidade. Sinto que o final poderia ter sido melhor trabalhado, porque é aberto, mas também não sei se a obra tem continuação – confesso que não procurei, porque apesar da minha leve decepção, gostei de como as coisas terminaram e acho que não tem necessidade de continuar a história.

Para quem gosta de ler visões diferentes de como seria o mundo pós-guerra, super recomendo este livro!


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Um grande abraço,
Julia


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