3 coisas que aprendi sobre escrever drama com a série This Is Us

Recentemente assisti a série This Is Us (muito boa, por sinal!) e percebi que essa forma de entretenimento pode, na verdade, nos ensinar 3 coisas sobre escrever drama.

Neste post, vou compartilhar esses aprendizados que tive ao assistir a série e mostrar como podemos usar de vários canais e formas para aprendermos algo.

1- Tenha subplots dramáticos

A série possui um enredo principal, que basicamente é a jornada da família como um todo, mas cada um dos personagens tem seu próprio drama a vivenciar.

A história é contada de forma intercalada entre o enredo (ou plot principal) e as dificuldades e vivências específicas de cada personagem (os subplots). Assim, criamos intimidade com as dores e alegrias de cada uma delas separadamente.

2- Os dramas não precisam ser sempre graves ou grandes

Na série temos a Kate que luta contra a obesidade, o Kevin que luta contra o alcoolismo, o Randall que luta com sua ansiedade e por aí vai.

Mas também existem dramas cotidianos na vida dessas personagens, que mostra que as pequenas coisas nos afetam tanto quanto as grandes. Ou seja, eles também possuem problemas financeiros, discutem entre si, brigam com pais, sofrem por coisas pequenas.

No fim, basta pensarmos na nossa vida real: nossas dores menores também nos afetam, por que não deveriam afetar suas personagens?

3- A história precisa de cenas bonitas

Os momentos bons que as personagens vivem tornam a perda ainda mais triste. Então mesclar momentos e memórias felizes na trama faz com a gente sinta mais a dor da personagem.

Afinal, ninguém é 100% infeliz. Suas personagens também devem amar, se emocionar e se alegrar com pelo menos alguma coisa. Mostrar seu encanto por algo – que provavelmente lhe é tirado durante a história – torna sua personagem mais humana.

Esses foram os 3 pontos que aprendi sobre escrever drama com a série e que vou incorporar mais em minhas histórias.

E nesse curso é possível aprender um pouco mais sobre como inserir cenas reais em sua escrita, trazendo maior proximidade do seu leitor com sua história, mesmo que ela não seja de todo real.


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