escrevo para mudar o mundo. leio para mudar a mim. compartilho dicas de escrita para escritores que desejam alcançar cada vez mais leitores com as suas histórias. falo sobre livros, literatura, e tudo relacionado a isso.
Reza uma antiga lenda oriental que há um fio vermelho invisível, atado aos nossos dedos mindinhos, que nos conecta às pessoas com quem estamos predestinados a ficar, independentemente do tempo, lugar ou circunstância. O fio pode esticar, contrair ou emaranhar-se, mas jamais irá se partir. E, em algum momento da vida, essas almas gêmeas vão se encontrar. Agatha Vega não acredita em nada disso. É uma devota da realidade, nunca foi sonhadora demais quanto ao amor. Entretanto, durante sua estadia na cidade Vagalumes, ela conhece a misteriosa A. C. através do aplicativo Fio Vermelho. A. C. mantém sob sete chaves sua verdadeira identidade, mas, apesar de não saber quem é a pessoa do outro lado da tela, Agatha sente uma conexão intensa se formando entre as duas, como jamais acontecera antes. A descoberta inesperada da pessoa por trás do codinome e a escolha de viver um amor proibido leva Agatha a trilhar caminhos onde ela se vê desconstruindo tudo o que pensa saber sobre pessoas, relacionamentos, dor, romance e destino.
resenha do livro Sob o Céu de Vagalumes
sabe aquele livro que você baixou meses atrás no kindle e nunca olhou duas vezes? eu tinha feito isso com Sob o Céu de Vagalumes. e me arrependi!
a história da Agatha e da A.C. me encantou desde as primeiras páginas. adorei a forma como elas se conheceram, até porque eu também já escrevi um livro em que várias cenas se passam através de conversas por aplicativos de mensagens. e fiquei curiosa para saber quem era A. C., tentando saber quem ela era desde o começo (errei, que fique como spoiler kk).
acho que o livro aborda assuntos como relacionamento abusivo e homofobia dentro de casa de um jeito sério, porém que não deixa a leitura massante. pode ser que certas cenas sejam gatilhos para algumas pessoas, por isso se você é sensível aos assuntos acima, recomendo cautela durante a leitura.
de modo geral, é um livro que nos leva a conhecer Agatha e A.C. de maneira profunda, porém emocionante.
#projetoleitora
esse foi um dos livros que eu li em uma semana, e não foi difícil. a escrita é fácil, os capítulos são curtos, e tudo me deixou tão viciada que eu simplesmente não conseguia largar o livro.
As mulheres estão cansadas de serem subjugadas. De serem vistas como submissas. Quando um marido traí, dificilmente vão aguentar caladas.
Para mostrar isso, escrevi um conto chamado As Viúvas.
E, para me inspirar, usei alguns filmes com mulheres que se vingam de seus maridos. Esse post é dedicado a essas obras da ficção cinematográfica.
Alguns são de comédia. Outros, de suspense. Mas todos têm em comum o protagonismo feminino e a vingança matrimonial, seja ela da forma que for.
Veja minhas indicações de 5 filmes com mulheres que se vingam de seus maridos
Garota Exemplar
Esse, de longe, é um dos melhores filmes (e livros) que já assisti sobre o tema. Confesso que, na primeira vez que assisti, fiquei com dó do Nick. Afinal, Amy parecia ser uma megera.
No entanto, revi o filme umas três vezes e ainda li o livro. Não consigo mais culpá-la por suas atitudes. Além disso, sua astúcia me impressona todas as vezes que torna a ver a obra.
Onde assistir: Prime Vídeo, Telecine, YouTube e Google Play Filmes.
Nunca Mais
Neste filme, protagonizado por Jennifer Lopez, a vingança não vem em forma de morte ou trapaças, mas sim na superação.
A obra mostra como relações abusivas acontecem e foca no desenvolvimento de Slim, a protagonista, para se tornar mais forte e poder se defender do marido. É um ótimo longa para nos mostrar a volta por cima que mulheres oprimidas conseguem dar.
Onde assistir: Netflix e HBO Go.
Lady Vingança
Uma obra sul coreana para sairmos dos esteriótipos hollywoodianos. E esse filme pode ser bem surpreendente, já que Lee Geum-Ja passa 13 anos na prisão planejando uma vingança contra o namorado que a traiu.
Pode parecer muito para uma garota traída? Talvez, mas acontece que ela só foi presa para acobertá-lo de um crime. Acho que sua raiva – e a vingança final – é totalmente justificável.
Onde assistir: YouTube.
Ela é o diabo
Um clássico estrelado por Maryl Streep. No entanto, ela é a causa de toda discórdia, já que rouba o marido de Ruth, a protagonista.
Depois disso, Ruth fica decidida a fazer a vida do ex um inferno, destruindo tudo que ele tem sem nunca deixá-lo em paz. É uma típica comédia dos anos 80.
Onde assistir: Infelizmente, só achei o filme disponível em strems não confiáveis do Google.
Mulheres ao Ataque
Mais uma comédia para a lista, dessa vez protagonizada pela incrível Cameron Diaz. Nesse filme, Carly descobre que não é só traída com uma mulher, mas com duas.
Então, ao invés de ir contra as mulheres, se une a elas, mostrando que são mais fortes que o marido traidor.
Eu particularmente adoro esse filme. É engraçado e acho que passa uma mensagem bacana: antes de sair xingando a outra de destruidora de lares, que tal ouvir o seu lado da história?
Onde assistir: YouTube e Google Play Filmes.
Você já tinha assistido a algum desses filmes? Vamos conversar sobre as obras. Deixe sua opinião nos comentários.
E se você ler o meu conto As Viúvas, depois me conta o que achou, está bem?
2020 não foi um ano fácil, mas pelo menos encontrei obras incríveis. Do terror ao romance erótico – veja minhas melhores leituras de 2020.
Introdução
Acho que 2020 não foi um ano fácil para ninguém. Além da pandemia, tive vários problemas familiares e pessoais. Parece que tudo de ruim que poderia acontecer, aconteceu ano passado. Foi duro, mas superei. E espero que você tenha superado também.
Uma das coisas boas que tirei de 2020 foram as minhas leituras. De verdade, li obras incríveis, tanto que foi muito difícil fazer uma lista enxuta para este post (e eu falhei miseravelmente nessa tarefa, já que separei 15 livros).
Acho que dei sorte, porque foram ótimas leituras – e uma grande maioria foi escrita por autores brasileiros.
Por isso, decidi que preciso compartilhar o que é bom. E se ler é sempre bom, ler obras maravilhosas é melhor ainda.
E nada como começar um novo ano com indicações de livros, não é?
Já pega o caderninho e anota essas dicas. Se preferir, clique nos títulos para adicionar as obras na sua lista de desejos da Amazon.
Após o Grande Caos, Metrópole se ergueu sobre os escombros da civilização humana. Andrella é apenas mais uma adolescente que busca a excelência intelectual no meio dessa sociedade que preza a perfeição e o controle acima de tudo. Mesmo tendo sido criada pelo excêntrico Argorio, tudo que Andrella deseja é ser uma Metropolitana exemplar e viver do jeito que esperam que viva.
Mas quando o próprio Argorio é vítima de um crime que não acontece em Metrópole há mais de vinte anos, Andrella começa a perceber que talvez o Conselho da cidade queira seus segredos bem escondidos. Agora ela puxará os fios de uma teia que oculta uma verdade terrível não apenas sobre a cidade, mas também sobre si mesma. Afinal, o que há além das fronteiras de Metrópole? Estariam lá as respostas sobre quem Andrella realmente é?
Metrópole: Despertar, de Melissa de Sá, é uma distopia que culmina em uma trama de violência, poeira e perseguições em que nada é o que parece. Tensão, suspense e romance estarão presentes para aqueles que ousarem ler nas entrelinhas. E você? Está pronto para descobrir o que está por trás dos muros das aparências?
Opinião:
Fazia tempo que eu não lia uma distopia tão cativante, que fez parte do clube de leitura Ipê Literário.
O livro é curto mas deixou várias pontas soltas, porque tem uma continuação. Ainda assim, adorei a leitura. Fluída, leve, interessante, cheia de mistérios e reviravoltas.
Esse ano com certeza vou ler a continuação!
A autora conseguiu criar uma civilização que é a cara do capitalismo – e fez uma crítica não tão sutil ao modelo de mercado que vivemos. Ainda há elementos fantásticos para completar a história, por isso super indico a leitura.
Jonas não sabe muito bem o que fazer da vida. Entre suas leituras e ideias para livros anotadas em um caderninho de bolso, ele precisa dar conta de seus turnos no Rocket Café e ainda lidar com o conservadorismo de seus pais. Sua mãe alimenta a esperança de que ele volte a frequentar a igreja, e seu pai não faz muito por ele além de trazer problemas.
Mas é quando conhece Arthur, um belo garoto de barba ruiva, que Jonas passa a questionar por quanto tempo conseguirá viver sob as expectativas de seus pais, fingindo ser uma pessoa diferente de quem é de verdade. Buscando conforto em seus amigos (e na sua história sobre dois piratas bonitões que se parecem muito com ele e Arthur), Jonas entenderá o verdadeiro significado de família e amizade, e descobrirá o poder de uma boa história.
Opinião:
Esse é um romance LGBTQIA+ super divertido, super brasileiro e super apaixonante. O melhor: o protagonista é um escritor cheio de ideias não escritas (quem mais se identifica?).
Queria muito mais desse universo criado pelo Vitor Martins, sério. Espero que você fique com a mesma vontade que eu de ler cada vez mais.
Mike e sua mãe vivem uma vida normal. Mas quando a irmã mais nova de Mike, Alma, começa a transmitir sonhos terríveis para eles durante a noite, os dois precisam achar uma forma de impedir que esses pesadelos se tornem realidade.
Opinião:
Eu me arrepiei do começo ao fim com esse conto. Foi muito bem escrito, muito bem construído e é simplesmente maravilhoso. Dê uma chance porque você não vai se arrepender.
Ana é uma jovem recém casada que deixou para trás a família para viver com o marido num litoral frio e chuvoso. No entanto, o casamento está bem longe de ser o conto de fadas idealizado…
Isolada e angustiada por um marido ausente e uma tempestade que se anuncia no horizonte, mas que nunca chega, Ana começa a ouvir vozes e o que elas dizem pode ser perturbador.
Ela deve confiar naquilo que está diante dos seus olhos ou nos sussurros que o vento lhe traz?
Opinião:
Esse é um conto de suspense psicológico muito bem escrito. Fiquei com a dúvida: era tudo coisa da cabeça da protagonista ou o vento realmente lhe contou verdades?
De uma forma ou de outra, você precisa conhecer essa história. Bem construída, é uma obra de arrepiar.
Um passado interrompido,
uma decisão cibernética,
e um único sentimento capaz de salvá-lo.
Depois de sua criação, Enlace, a Inteligência Artificial mais evoluída já criada pela humanidade, foi enviada ao espaço em busca de aprimorar seus conhecimentos.
Contudo, mesmo com o universo inteiro a sua disposição, a lição mais importante de ser aprendida, estava mais perto do que até mesmo a inteligência mais avançada já criada, poderia imaginar.
Opinião:
Essa novela de ficção científica é simplesmente maravilhosa. Sério, não tenho outra forma de descrever essa obra.
Foi um livro criado entre pai e filha, e eles desenvolveram uma inteligência artificial incrível.
A história é muito bem construída, narrada por pontos de vista diferentes, e com uma explicação plausível para todos os acontecimentos. Outros mundos e realidades te esperam em Enlace.
Luara já é familiarizada com seres sobrenaturais. Vampiros, lobisomens, fadas e sereias fazem parte do cotidiano dela desde que se descobriu uma Detectora, responsável por identificar pelo mundo os seus colegas sobrenaturais. Com ajuda da mentora, Mestre Aurora, ela enfrenta a missão mais complicada que já viveu: ajudar a primeira pessoa que Detectou no processo de auto-descobrimento.
Opinião:
Um conto de fantasia LGBTQIA+ muito, muito fofo.
A escrita é leve, divertida e a protagonista é um amor. O trabalho dela é encontrar seres mágicos e ensiná-los sobre seu verdadeiro eu. Ela só não esperava se apaixonar por uma das pessoas que encontrou.
O retrato da menina por trás do mito. O diário de Anne Frank, o depoimento da pequena Anne, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Suas anotações narram os sentimentos, os medos e as pequenas alegrias de uma menina judia que, como sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocausto.
Lançado em 1947, O diário de Anne Frank tornou-se um dos livros mais lidos do mundo. O relato tocante e impressionante das atrocidades e dos horrores cometidos contra os judeus faz deste livro um precioso documento e uma das obras mais importantes do século XX.
Uma poderosa lembrança dos horrores de uma guerra, um testemunho eloquente do espírito humano. Assim podemos descrever os relatos feitos por Anne em seu diário. Isolados do mundo exterior, os Frank enfrentaram a fome, o tédio e a terrível realidade do confinamento, além da ameaça constante de serem descobertos. Nas páginas de seu diário, Anne Frank registra as impressões sobre esse longo período no esconderijo.
Alternando momentos de medo e alegria, as anotações se mostram um fascinante relato sobre a coragem e a fraqueza humanas e, sobretudo, um vigoroso autorretrato de uma menina sensível e determinada, cuja vida foi tragicamente interrompida.
Opinião:
Sim, li esse clássico só em 2020. Mas se você ainda não leu, precisa dar uma chance.
Eu já sabia como a história ia acabar, obviamente, mas não estava preparada para chorar o tanto que eu chorei. Por vezes, parecia que a Anne escrevia sabendo que seu diário seria publicado.
Um jovem perdido, um rapaz apaixonado, um abraço mortal… – A transformação resultante pode vir a mudar o modo de ver o mundo e as cores à volta, enquanto a sobrevivência depende do fluido mais precioso à vida humana: sangue.
Descobertas, mudanças, amores impossíveis e improváveis.
Como corrigir os erros do passado e seguir a um futuro incerto? Como alcançar uma redenção?
Dois amigos de faculdade, por circunstâncias adversas às suas vontades, decidem criar juntos seus filhos e, assim, formar uma família não-tradicional… Até que um deles é atacado e transformado numa criatura da noite, dando início a uma busca pessoal onde precisa rever seus conceitos e reaprender a viver num mundo onde sua presença não é mais bem-vinda.
Opinião:
Apesar do começo do livro não ter me prendido, depois que passei do segundo capítulo simplesmente me apaixonei por essa história.
Também foi uma leitura do Ipê Literário e conta um romance apaixonante entre Miguel e Ricardo. Acontece que Miguel tem habilidades especiais e é um ser da noite. É uma fantasia leve apaixonante.
Mário Lancaster e Natália Esteves parecem não ter nada a ver um com o outro: ele é um ex-peão de rodeio e ela, uma empresária sofisticada de uma metrópole. Ela deve demitir funcionários da maior fábrica local, e ele é o responsável por convencê-la a mudar de ideia.
Eles estão em lados opostos, mas a química entre os dois é impossível de ignorar. Bruto e apaixonado é o primeiro volume da série Irmãos Lancaster e uma história irresistível de amor, superação, sedução e, claro, caubóis atraentes e possessivos.
Opinião:
Essa é uma indicação um pouco diferente das outras, pois refere-se a um romance erótico. A autora tem uma escrita muito gostosa e fluída, muito divertida e também cheia de regionalismos.
Gostei bastante, é um livro para ler em uma sentada.
Vítima. Sobrevivente. Sequestrador. Criminoso. Você vai se tornar cada um deles.
O dia começa como qualquer outro. Rachel Klein deixa no ponto de ônibus a filha de 13 anos, Kylie, e segue sua rotina. Mas o telefonema de um número desconhecido muda tudo. Do outro lado, uma voz de mulher avisa que Kylie está no banco de trás de seu carro, e que Rachel só verá a filha de novo se pagar um resgate – e sequestrar outra criança.
Assim como Rachel, a mulher no telefone é mãe, também teve o filho sequestrado e, se Rachel não fizer exatamente o que ela manda, o menino morre, e Kylie também. Agora Rachel faz parte da Corrente, um esquema aterrorizante que transforma os pais das vítimas em criminosos – e, ao mesmo tempo, deixa alguém muito rico. A Corrente é implacável, apavorante e totalmente anônima. As regras são simples: entregar o valor exigido, escolher outra vítima e cometer um ato abominável do qual, apenas vinte e quatro horas antes, você se julgaria incapaz.
Rachel é uma mulher comum, mas, nos dias que se seguem, será levada a extremos que ultrapassam todos os limites do aceitável. Ela será obrigada a fazer escolhas morais inconcebíveis e executar ordens terríveis. Os cérebros por trás da Corrente sabem que os pais farão qualquer coisa pelos filhos. Mas o que eles não sabem é que talvez tenham se deparado com uma oponente à altura. Rachel é inteligente, determinada e… uma sobrevivente
Opinião:
Esse thriller de suspense também entra na minha lista, porque adorei a ideia por trás da Corrente. Foi algo bem construído, com protagonista forte e desenvolvimento intenso. Se você não leu, precisa dar uma chance à história.
Há anos, Sloane, Ardie e Gracie trabalham juntas em uma empresa de roupas esportivas. As três sempre se ajudaram, passando por promoções empolgantes, reuniões intermináveis, casamento, maternidade, divórcio e os desafios impostos pela política no escritório. Elas também têm seus segredos e cada uma fez algo de que se arrepende.
Com a morte repentina do presidente da empresa, tudo indica que Ames, o chefe delas, será alçado à liderança da companhia. Ames é um homem complicado, que as três conhecem há muito tempo e que sempre esteve cercado por sussurros a respeito do tratamento que dispensa às subordinadas. Esses sussurros vinham sendo ignorados, varridos para debaixo do tapete e acobertados por aqueles que estão no poder.
Depois de descobrirem que Ames adotou uma conduta inaceitável em relação a uma nova funcionária, elas decidem falar. E essa decisão provoca uma mudança catastrófica no escritório. Mentiras serão reveladas. Segredos serão expostos. E nem todo mundo sobreviverá. Suas vidas — como mulheres, colegas, mães, esposas, amigas e até adversárias — estão prestes a mudar drasticamente.
Opinião:
Me conectei demais com a história desse livro. Todas as mulheres que já trabalharam em empresas devem ter passado por algo parecido com as histórias contadas nessa narração.
Sofri, senti raiva, ri e me apaixonei pelas personagens. Um livro que critica muito abertamente o sistema de trabalho que, embora esteja aceitando cada vez mais mulheres, ainda não está preparado para nos acolher (e nem acolher minorias, mas isso já é outra história).
Será que nós valemos mais vivos ou mortos? Uma jovem de 29 anos vai descobrir isso da pior maneira possível.
***ALERTA DE GATILHO!
Se você tem pânico, ansiedade ou está em um mau momento relacionado a isso, não vá adiante.***
Opinião:
Um conto de terror que merece sua atenção. Neste uma garota é sequestrada em um bar e descobre que será leiloada. Meio clichê, mas muito bem desenvolvido. Recomendo!
Laila parece ter tudo o que muitas outras mulheres gostariam de ter: um lindo apartamento, um marido bem empregado e uma filha recém-nascida. O que ninguém sabe é que, por trás dessa pintura de vida ideal, se escondem segredos dolorosos e sombrios.
Aviso: Esse conto contém assuntos que podem ser gatilhos para algumas pessoas.
Opinião:
Esse conto/novela foi escrito pela rainha do terror brasileiro, Babi Lacerda. E é muito, muito bem construído!
Me arrepiei e me surpreendi demais com o final. Tem uma pegada meio O Bebê de Rosemary com o seriado Tábula Rasa (se você não assistiu, corre dar uma chance pra essa série porque ela é ótima!).
Neste livro, Ana Holanda conduz o leitor numa jornada sobre a descoberta da Escrita Afetuosa. Longe de querer ditar regras ou se basear em truques, o objetivo aqui é fazer com que cada um encontre a própria voz, identifique a melhor forma de colocá-la no papel e, por fim, perca o medo de compartilhar o resultado.
Opinião:
Ótima leitura para quem procura melhorar suas escrita – e escrever com mais sentimento. Passar o que estamos sentindo através das palavras não deve ser uma tarefa difícil, e a autora explica muito bem como fazer isso.
Fatos e ficção se misturam nessa história de terror que aconteceu em Amityville.
Introdução
Tenho certeza que você já ouviu falar em Amityville. A casa, localizada nos Estados Unidos, foi palco de acontecimentos bizarros e brutais, tanto que virou inspiração para livros e filmes.
A história de assassinatos e possessões virou febre e até hoje muito se fala sobre o curioso caso de Amityville.
Eu mesma já li o livro com documentos reais e assisti a alguns dos diversos filmes feitos a partir dos causos assustadores. E, claro, fiquei obcecada ao ver que fatos e ficção se misturam nessa história de terror que aconteceu em Amityville.
Mas eu trouxe todos os detalhes para que você possa julgar a situação de acordo com suas crenças. Depois, podemos debater melhor sobre tudo, o que acha?
Então continue lendo para saber tudo o que aconteceu na famigerada casa mal assombrada em Amityville.
A casa em Amityville
A família DeFeo
O show de horrores começa em 1974, quando seis integrantes da família DeFeo foram assassinados enquanto dormiam. O culpado? O filho mais velho da família, Ronald “Butch” DeFeo.
Parece um caso simples, né? Porém, a polícia não imaginava a alegação de inocência de Butch pudesse ser tão perturbadora. Mas vamos começar do começo.
Os pais de Butch foram ambos assassinados com dois tiros. Seus irmãos, com apenas um tiro cada. No entanto, todos estavam deitados de bruços quando os assassinatos aconteceram e foram acertados pelas costas.
Butch foi levado pela polícia para interrogatório. No começo, ele alegou que quem matou sua família foi a máfia. No entanto, seu depoimento tinha muitas inconsistências, por isso, após ser pressionado, acabou admitindo o crime.
O que ninguém esperava era que Butch contasse que havia sido forçado a fazer isso. O rapaz disse que acordava todos as noites, exatamente às 3h15 da madrugada, com uma voz gritando em seu ouvido: “mate a sua família!”. Até que o jovem não aguentou e acatou ao pedido.
Durante o processo, seu advogado alegou que o rapaz sofria de insanidade e que era usuário de drogas. Portanto, não poderia responder pelos seus atos. A polícia não aceitou e acabou condenando Butch a 25 anos de prisão por cada assassinato.
Ronald “Butch” DeFeo
O passado de Butch
Descobriu-se que Butch teve uma infância um tanto sofrida, sendo vítima constante de violência doméstica por parte dos pais. Por ser o filho mais velho, as agressões eram mais pesadas com ele. Por isso, acabou desenvolvendo problemas de personalidade.
Para compensar, os pais davam bens materiais ao filho, como presentes e dinheiro. Tanto que, aos 14 anos, Butch ganhou uma lancha de presente de aniversário.
Porém, quando os pais não lhe davam o que ele pedia, Butch roubava da própria família. O rapaz foi expulso de várias escolas por episódios de agressões e uso de drogas.
Há um relato, inclusive, de que antes dos assassinatos acontecerem, Butch brigou com o pai e, em um acesso de raiva, apontou uma arma para o seu rosto. No entanto, quando apertou para atirar, a arma estava descarregada.
Diz-se que foi daí que ele teve a ideia de assassinar toda a sua família.
Quarto na casa da família DeFeo
Um outro lado
Há ainda uma outra história, em que dizem que Butch armou todo o assassinato com sua irmã, Dawn. Segundo ele, a jovem também sofria abusos de violência doméstica por parte dos pais e, quando eles se recusaram a deixá-la viajar com o namorado, Dawn teve a ideia de matá-los.
Todo o plano teria sido feito na noite anterior aos assassinatos e envolveria dois outros amigos. Durante o evento, um dos amigos teria se descontrolado e Butch teria saído atrás dele. Dawn ficou para trás e matou os pais e os irmãos, para eliminar qualquer testemunha.
Quando Butch voltou, ele e Dawn teria discutido e lutado pela posse do rifle. Nesse meio tempo, ele diz que ela desmaiou e que ele acabou atirando na garota só de raiva, após colocá-la na cama.
No entanto, especialistas dizem que não há sinais de resistências por parte da vítima, por isso essa história logo foi descartada. O juiz responsável pelo caso, Thomas Stark, ainda afirma que é muito irreal pensar em um cenário onde Butch não teria matado toda a sua família.
Irmãos DeFeo
As inconsistências
Apesar de se saber que Butch assassinou toda a família, ainda há algumas dúvidas que pairam no ar até hoje.
A perícia verificou que nenhuma das pessoas havia sido sedada na hora da morte. Todas estavam dormindo quando Butch começou a atirar. E, mesmo que ele tenha usado um silenciador em seu rifle, parece muito improvável que ninguém tenha acordado durante a movimentação.
Ainda assim, não há nenhum sinal de luta. E, como já falei, todos estavam deitados de bruços na hora da morte, o que é bem estranho. Esses pequenos detalhes, somado ao fato de Butch alegar que alguém do além o mandou cometer as atrocidades, nunca foram solucionados e deram margem para a teoria de que a casa é mal assombrada.
A família Lutz
Como Butch foi condenado, não herdou a casa de número 112 da Ocean Avenue, em Amityville. Por isso, em 1975, os recém casados George e Kathy Lutz se mudaram para a residência, mesmo sabendo do passado sangrento que a acompanhava.
No entanto, a família não permaneceu na casa nem por um mês.
Desde que se mudaram, coisas estranhas começaram a acontecer no ambiente. Objetos que haviam sido jogados fora apareciam misteriosamente no mesmo lugar de antes. O cachorro da família começou a agir de forma estranha. O casal passou a brigar muito e até mesmo deixou de se cuidar ou tomar banho. Marcas estranhas apareciam nos corpos dos familiares. Móveis se moviam sozinhos.
A família chamou um padre, que passou a acompanhar toda a situação e a sofrer ataques paranormais ele mesmo. Tudo era muito estranho, mas corroborava com a história de Butch, que dizia ser amaldiçoado.
Tantas coisas assustadoras aconteceram na casa que o autor Jay Anson escreveu um livro com relatos baseados em fatos e que, mais tarde, acabou virando o famigerado filme de 1979: Horror em Amityville.
Casa em Amityville na noite dos assassinatos
Amityville: o livro de Jay Anson
Eu li essa história macabra em uma bela edição feita pela editora Darkside. São relatos bem assustadores, de fato. Em certos momentos, até cheguei a me arrepiar.
Não duvido que aquelas coisas horríveis tenham realmente acontecido. Os fatos expostos por Anson são bem específicos e fazem parecer que estamos vivendo os momentos assustadores ao lado da família.
O autor também conta um pouco sobre a versão do padre e, ao que parece, tudo é verídico.
No entanto – e essa parte não se encontra no livro -, alguns anos depois o casal Lutz afirmou que estava inventando todas aquelas histórias juntos de Butch. Nunca foi confirmado de onde eles se conheciam ou se estavam, de alguma maneira, se comunicando, mas essa declaração invalidou todos os relatos já feitos antigamente.
Uma nova família acabou se mudando para a casa em Amityville, mas disseram nunca terem sofrido nada sobrenatural. Eles, na verdade, tiveram que sair de lá por conta dos turistas curiosos que ali passavam para ver a tal casa mal assombrada. Novamente a casa foi vendida em 2016, mas até hoje permanece vazia.
Como falei, mesmo com a declaração do casal Lutz de que era tudo uma invenção feita com o apoio de Butch, eu ainda acredito que certos eventos sobrenaturais possam mesmo ter acontecido naquele lugar. Sim, na minha opinião o Butch é totalmente culpado, mas me parece muito estranho que os três conspirassem juntos para contar uma história de terror.
Espero que tenha gostado do post de hoje. É uma história bem estranha que mistura fatos e ficção e que, no final, jamais saberemos qual é a verdade.
Mas se você gosta de histórias de terror envolvendo casas mal assombradas como essa, te convido a ler o meu conto gratuito Casa 306. Você pode ler na Revista Perpétua ou clicar aqui para receber no seu e-mail.
Conheça as casas mal assombradas mais famosas dos EUA.
Introdução
Se você gosta de histórias de terror já deve ter percebido que existem muitos filmes com casas mal assombradas que se passam nos Estados Unidos.
Por incrível que pareça, nem todas são ficção! Aliás, as mais famosas até viraram filme: a casa em Amityville e a história da família que inspirou a produção da trilogia Invocação do Mal.
E essas 20 histórias que separei neste post também são reais – pelo menos são contadas há tanto tempo, por tantas pessoas, que já viraram fato.
Você tem coragem de ler?
Conto gratuito: Casa 306. Clique para ler.
Mansão na Artur Kill Road
Essa mansão na Artur Kill Road – que pode ser traduzida para algo como “a vida da morte” – possuí diversas histórias de tragédias. Incêndios, suicídios múltiplos, fantasmas de crianças chorando, vozes brigando… De qualquer forma, os relatos sobrenaturais são extensos.
Mansão na Arthur Kill Road. Foto: Curbed NY
O lar de Ozzie e Harriet Nelson
Essa casa em Los Angeles tem fama de ser mal assombrada pelo antigo dono, Ozzie. Ozzie e Harriet Nelson eram estrelas do programa “As Aventuras de Ozzie e Harriet”, gravado na própria residência do casal.
Desde que Ozzie faleceu, em 1975, os últimos três proprietários alegam terem visto o seu fantasma vagando pela propriedade, além de escutarem portas se fechando sozinhas e verem luzes se acenderem sozinhas também.
Casa de Ozzie & Harriet. Foto: Housekaboodle
A casa de George Hodel
Nesta mansão, também em Los Angeles, viveu o médico George Hodel, que é protagonista de um dos contos de terror mais conhecidos do século: The Black Dahlia Murder.
Elizabeth Short foi assassinada e esquartejada, tendo seu sangue todo drenado. Trabalho que, acreditam, só poderia ter sido realizado por um cirurgião. Por conta disso, ninguém nunca se interessou em comprar a casa desde a morte do médico.
Essa propriedade na Filadélfia, de 33 acres e com 110 quartos, construída em 1900 permanece vazia até hoje. Dizem que o lugar é frequentado por uma dúzia de fantasmas. Se é verdade ou não, não tem como saber, mas o lugar continua abandonado por algum motivo obscuro.
Lynnewood Hall. Foto: lovePROPERTY
A mansão dos Schweppe
Essa antiga propriedade em Chicago pertencia à Laura Shedd. Por muito tempo, recebeu grandes nomes da alta-sociedade norte-americana e europeia, até Laura falecer. Como a mulher deixou apenas uma pequena parte da sua fortuna para o marido, este cometeu suicídio na mansão quatro anos mais tarde.
Dizem que, desde então, os dois vagam sozinhos pelos corredores da residência, que permanece vazia até hoje.:
Mansão Schweppe. Foto: Only In Your State
Plantação Myrtles
Esse é uma das casas mal assombradas mais famosas dos Estados Unidos. Localizada em Luisiana, é possível ver o espírito da escrava Chloe vagando pelas plantações.
A história é a seguinte: o senhor de Chloe prendeu e cortou sua orelha fora, ao descobrir que ela escutava uma conversa pela porta. Furiosa, Chloe preparou um bolo envenenado para ele. Acidentalmente, quem comeu a refeição foi a esposa e as três filhas. Irado, o senhor descontou sua raiva em todos os escravos da mansão, executando qualquer um que lhe parecesse suspeito. Culpando Chloe, os demais escravos decidiram linchá-la. E, desde então, seu espírito vaga perdido pelas terras da mansão.
Casa da plantação Myrtles. Foto: Louisiana Weekend
Mansão Winchester
Essa foi a casa de Sarah Winchester, nora do armeiro Olive Winchester. Diz a lenda que após sua filho e marido morrerem, Sarah descobriu que todas as desgraças da família eram causadas por espíritos das pessoas mortas pelas armas criadas pelo seu sogro.
Para fugir das desgraças, Sarah reformou a casa e construiu mais de 10.000 janelas. Mas foi apenas depois da sua morte que as coisas sombrias começaram a acontecer, como aparição de vultos, portas se abrindo e fechando sozinhas, objetos se movendo sozinhos… Há quem diga que os responsáveis são os espíritos vingadores que ainda buscam por ela.
Quer pagar para ver? Essa é uma mansão que você pode visitar.
Mansão Winchester. Foto: CNN
Mansão Haught
Mais uma mansão com uma história macabra. Em 1941, a residência Haught era usada como bordel de luxo para cavalheiros. Anos depois que as instalações deixaram de funcionar por atividades ilegais, foram encontrados vários corpos, de homens e mulheres, no porão da casa. O mais estranho era que cada corpo havia sido marcado com um círculo perfeito sobre as áreas do tronco e peitos. Há quem diz que os espíritos dessas pessoas ainda permanecem na mansão.
Mansão Haught. Foto: Nailhed
Casa Nova
Uma história com fim assustador é a da Casa Nova, vazia há anos. Em 1958, o dono da residência atirou e matou o próprio filho por acidente. Tempos depois, o homem assassinou a esposa e cometeu suicídio. Ninguém se atreve a entrar lá com medo de encontrar o espírito dos três caminhando por ali.
Mansão Milan
Essa casa era conhecida pelos habitantes da cidade como a casa de bruxaria. Diziam que a proprietária era uma bruxa praticamente de magia negra. Segunda a lenda, a Bruxa de Milan foi enterrada embaixo da casa e ainda vaga pela construção.
Mansão Milan. Foto: Pinterest
Mansão Bailey
Lembra do caso de Elizabeth Short, que inspirou uma das histórias de American Horror Story: Murder House? Pois bem, essa mansão inspirou toda a primeira temporada do seriado.
Ninguém sabe muito bem sobre sua história, mas dizem que a casa é assombrada e está vazia há anos.
Mansão Bailey. Foto: FrightFind
Mansão da família Oliver
Em Chester, Pensilvânia, há um caso misterioso. Em 1898, a família Oliver desapareceu. Nenhum corpo foi encontrado e o mistério nunca foi solucionado pela polícia. No entanto, os moradores afirmam que ainda podem ver os membros da família aparecendo nas janelas da construção de tempos em tempos.
Mansão Lemp
A família Lemp é marcada por mortes dentro da própria casa. O primeiro a morrer foi Frederick, o mais novo dos filhos Lemp. Após sua morte, seu pai, William, se suicidou em um dos quartos. Em seguida, sua esposa morreu de câncer. Anos depois, William Jr., o primeiro filho, se matou no mesmo quarto em que o pai havia morrido. E, por fim, Charles, o terceiro filho, matou seu cachorro no porão, para logo em seguida se suicidar em seu quarto.
No mesmo ano da última tragédia, o lugar foi vendido e transformado em uma espécie de albergue. Foi então que as pessoas começaram a reportar indícios de assombrações, como aparições e portas se fechando sozinhas.
Hoje a mansão ainda é um hotel e restaurante e algumas vezes no ano eles promovem o Murder Mystery Dinner, que é um evento em que os convidados precisam resolver um mistérios enquanto jantam.
Mansão Lemp. Foto: Legends of America
A casa de Villisca
Em 1912, Josiah e Sarah Moore foram espancados até a morte dentro de sua casa. Seus quatro filhos e dois amigos das crianças que estavam passando a noite na casa também foram mortos. Até hoje, o crime permanece sem solução.
No entanto, dizem que os espíritos dos mortos continuam vagando pela casa, que se tornou uma das mais famosas do país. Inclusive, é possível visitar a casa e passar uma noite lá – se você quiser pagar mais de $ 400 dólares.
Ainda assim, os tours se tornaram mais curtos porque os visitantes diziam ouvir vozes de crianças e ver objetos que se moviam. Em 2014, um investigador paranormal se esfaqueou após visitar a casa.
Pelo jeito a entrada é por sua conta e risco.
A casa em Villisca. Foto: Villisca Iwoa
A casa de Beverly Hills
Los Angeles é um dos melhores lugares para os apaixonados por casas mal assombradas. Essa, por exemplo, tem um histórico bizarro.
Em 1932, a atriz Jean Harlow morava lá com o marido abusivo, Paul Bern. Paul atirou na própria cabeça enquanto estava sentado em frente ao espelho. Mas, por incrível que pareça, o mordomo chamou a produtora MGM para ver o caso, não a polícia. Por isso, há rumores de que a morte não foi suicídio. Muitas pessoas suspeitavam da ex-namorada de Paul, no entanto ela pulou de um barco e morreu alguns dias depois.
Jean saiu da casa após a morte do marido e o cabelereiro de celebridades, Jay Sebring, virou o novo dono. Ele foi assassinado pelo grupo de Charles Mason alguns anos depois, mas enquanto morava na casa, dizia ver assombrações, como quando viu um “homenzinho assustador” aparecer em seu quarto, o qual acreditava ser o fantasma de Paul Bern. Ele estava tão assustado que saiu correndo do quarto e encontrou um corpo pendurado com o pescoço cortado no meio do corredor da entrada.
Há também relatos de duas outras pessoas que morreram na piscina nos anos posteriores.
A casa de Jean e Paul. Foto: Miami Ghost Chronicles
LaLaurie House
Outra casa que serviu de inspiração para American Horror Story: Coven. Dessa vez, que abrigava a família da serial killer Madame Delphine LaLaurie.
A mulher construiu uma câmara de tortura para os seus escravos. O lugar funcionou até 1843, até que um misterioso incêndio começou, escondendo seu segredo. Acredita-se que as vítimas das atrocidades cometidas por Madame LaLaurie continuam assombrando a propriedade até hoje, pois há registros de gritos, gemidos, choros, bem como visões fantasmagóricas.
A casa, inclusive, já foi propriedade do ator Nicolas Cage.
Mansão Lalaurie. Foto: Wikipedia
A casa Sallie
Considerada uma das casas mais mal assombradas dos Estados Unidos, essa foi lar de uma garotinha que morreu durante uma cirurgia para remover o apêndice em um procedimento feito dentro de casa na virada para o século XX. Uma família que viveu na casa nos anos 90 documentou sua experiência em um programa de TV chamado Sightings, onde mostravam os objetos voando, principalmente com o objetivo de acertar o dono da casa.
A casa hoje está vazia, mas é um dos lugares preferidos dos investigadores paranormais. Você ainda pode reservar e passar a noite lá, para experienciar o horror por conta própria.
A casa Sallie. Foto: Visit Atchison
A casa de Inovação do Mal
Sim, se você não sabia, os filmes Invocação do Mal I e II são baseados em fatos reais. Os pais e suas cinco filhas relatam casos de assombrações na fazenda onde moravam, tanto que precisaram da ajuda do famoso casal Ed e Lorraine Warren.
A casa em Amityville
Outra casa famosa nos livros e cinemas é a de Amityville, uma vila localizada no estado de Nova York. A casa na Avenida Ocean foi palco para um dos crimes mais terríveis dos Estados Unidos, quando o filho do casal matou toda sua família, alegando que “vozes mandaram que fizesse isso”.
Depois da casa estar vaga, a família Lutz se muda. Durante os únicos 28 dias que moraram no lugar, relataram acontecimentos estranhos, como portas e janelas se fechando sozinhas, sensação de mãos os arranhando e visão de fantasmas.
A casa em Amityville. Foto: Cosmopolitan.com
Mansão Glensheen
Esse é um dos lugares que eu já vistei! E sim, tem uma aparência assustadora mesmo, mas, apesar do arrepio constante, infelizmente não consegui ver ou escutar nada fantasmagórico.
Em 1977 alguém entrou na mansão e matou a Sra. Congdon, de 83 anos, e sua enfermeira. Descobriram, então, que o culpado era Roger Caldwell, marido da filha adotiva da Sra. Congdon, que estava precisando de dinheiro desesperadamente. A investigação teve vários processos, em que inclusive Marjorie, a filha, foi apontada como a verdadeira culpada – coisa que nunca aconteceu. A mulher, no entanto, foi indiciada por outros três assassinatos desde que saiu da cadeia por ser cúmplice na morte de sua mãe.
Por causa de todos esses mistérios, dizem que o espírito da Sra. Congdon ainda vaga pela casa, ansiando por respostas. E, como falei, você pode fazer um tour pela mansão para conhecer mais da história da família.
Mansão Glensheen. Foto: Explore Minnesota
Espero que tenha gostado desse post sobre as casas mal assombradas reais dos Estados Unidos.
Fica aqui o meu convite: que tal ler gratuitamente meu conto Casa 306, baseado também em uma casa assustadora? É curtinho e você pode clicar aqui para ler no site da Revista Perpétua ou aqui, para receber o conto no seu e-mail.
Conheça histórias de terror sobre casas mal assombradas reais e da ficção.
Introdução
Desde a minha adolescência, sempre gostei de histórias de terror. Morria de medo de ver os filmes, mas algo continuava me atraindo nesse mundo do horror.
Com o passar do tempo, comecei a eu mesma escrever minhas histórias de terror e a saciar minha curiosidade com pesquisas sobre os mais diversos temas do gênero.
E não demorou muito para eu conhecer as famosas casas mal assombradas.
Existem centenas de histórias de terror que abordam o tema, sejam inspirados em casos reais ou não. Ainda assim, é um dos meus temas preferidos. Acredito que casas podem, sim, te dar um medo danado quando bem descritas, seja em livros, filmes, séries ou histórias faladas.
Mas confesso que quando leio histórias de casas mal assombradas reais, minha vontade de compartilhar sobre elas cresce.
Como amo procurar histórias de terror para contar, resolvi fazer um post completo com todos os causos envolvendo casas mal assombradas (abandonadas ou não) que já tive contato na vida – e em certos casos, as coisas aconteceram comigo ou eu visitei o tal lugar assombrado.
Aqui, você vai encontrar desde indicação de filmes de casas mal assombradas a histórias reais que aconteceram no Brasil ou no mundo.
Sim, esse artigo é para quem ama sentir o friozinho na barriga que vem acompanhado do medo. Porque te garanto que algumas histórias são de arrepiar!
Além disso, eu também separei algumas dicas de como você pode escrever melhor casas mal assombradas para criar uma história de terror que deixe até os leitores mais corajosos de cabelos em pé.
Ou seja, aqui você vai ver:
As casas mal assombradas mais famosas do Brasil, dos Estados Unidos e do mundo;
Depoimentos reais de pessoas que tiveram experiências assombrosas em casas abandonadas ou não;
Indicações de filmes, livros e séries terror cujo tema principal é uma casa mal assombrada e;
Dicas de como escrever casas assustadoras em seus livros de terror.
Então reúna toda sua coragem e vamos lá ler um artigo completo com tudo que você precisa saber sobre histórias de casas mal assombradas.
Casas mal assombradas no Brasil
Nossas maiores referências de casas mal assombradas talvez estejam localizadas nos Estados Unidos. O que faz sentido, pois há muito relatos de histórias de terror envolvendo residências em várias partes do país, como descrevo no tópico abaixo.
No entanto, o Brasil também tem sua cota de casas mal assombradas reais. Veja só:
O casarão de Araraquara – SP
Os relatos envolvendo esse casarão no interior de São Paulo são bem intrigantes. Moradores e visitantes juram terem ouvido sons de gritos, gemidos de dor, pedidos de socorro, como também visto aparições fantasmagóricas e outras manifestações sobrenaturais.
Talvez a situação do casarão tenha algo a ver com a sua história, pois foi construído como moradia de escravos. A estrutura possui mais de 50 cômodos, portas com três metros de altura, janelas gigantes e senzalas acopladas. Como sabemos os maus tratos que escravos sofriam, não é difícil imaginar porque alguns espíritos ainda permanecem por lá.
O casarão mal assombrado de Araraquara. Foto G1.
Edifício Martinelli em São Paulo
A história desse famoso edifício na capital do estado é recheada de crimes como roubos e assassinatos. Há até um causo em que conta como um corpo foi jogado no poço de um dos elevadores.
Além disso, as pessoas juram verem fantasmas passeando pelos corredores, como a visão de uma mulher morena e de cabelos compridos. O barulho do seu salto alto caminhando pelos andares do prédio é audível durante a noite.
Edifício Martinelli. Foto: José Cordeiro
O castelinho da Rua Apa em São Paulo
Outra história macabra permeando as ruas de São Paulo: o castelinho da Rua Apa, que foi palco de assassinatos. Álvaro Reis matou o irmão e a mãe, tirando a própria vida em seguida. No entanto, a perícia mostrou que Reis tinha duas balas na cabeça, o que é incomum de acontecer em suicídios.
A polícia acredita que houve uma quarta pessoa envolvida no crime, porém ninguém foi encontrado e o fato nunca foi comprovado. Ainda assim, a casa está abandonada e é vista como mal assombrada, pois há relatos frequentes de sons de briga e gritos de socorro vindo de dentro do imóvel.
Castelinho da Rua Apa. Foto: Aventuras na História.
Casa de Dona Yayá em São Paulo
A cidade de São Paulo possuí várias histórias macabras. Essa residência, por exemplo, foi ocupada por Sebastiana de Mello Freire, mais conhecida como Dona Yayá, por mais de três décadas. A mulher foi considerada louca na década de 1920 e teve que se mudar para essa casa, por decisão judicial.
A casa ainda foi adaptada para ajudar no seu tratamento psiquiátrico e reza a lenda que seu espírito ainda vaga pelo local.
Casa da Dona Yayá. Foto: Sesc-SP
A fazenda Carandaí, em Carandaí – MG
Essa fazenda carrega uma história pesada: dizem que em suas proximidades havia uma cemitério de escravos, que, antes de serem mortos, foram castigados de maneira cruel pelo capataz.
Acredita-se que os espíritos dessas pessoas ainda vagam pelo local, tanto que ainda é possível ouvir estalos de chicotes, gritos e até mesmo o som da moenda produzindo cana.
A casa em Caiçara – RS
Essa pacata cidade do interior do Rio Grande do Sul logo teve seu sossego quebrado quando a uma família alegou estar sofrendo com fenômenos sobrenaturais.
Os relatos variam desde ouvir pancadas nas paredes, pedras caindo do céu e de dentro da casa, objetos se movendo sem ninguém mexer neles e até mesmo sinais de possessão na filha de 15 anos da família. Depois de tudo isso, a família saiu da residência e promete nunca mais voltar – mas o causo nunca teve solução.
Casa em Caiçara – RS. Foto: Aventuras na História
Fordlândia, a cidade fantasma – PA
Se uma casa mal assombrada já é ruim, imagine uma cidade inteira! Em 1920, o dono da Ford, Henry Ford, comprou um pedaço de terra no Pará com a intenção de plantar seringueiras e fabricar borracha. No entanto, o projeto falhou após o fim da 2ª Guerra Mundial, deixando todas as construções praticamente vazias.
Visitantes alegam ver vultos em cada esquina dos locais abandonados, apenas para não encontrarem ninguém.
Fábrica abandonada em Fordlândia. Foto: Rede Brasil Atual
A fazenda Capão Bonito em Sidrolândia – MS
A história começa em 1935, quando dizem que uma mulher teria se suicidado dentro da casa. Seu espírito parece permanecer lá até hoje, pois é possível ouvir barulhos estranhos, como gemidos e lamentos, vindos de lugar nenhum aparente. Os visitantes também juram que os utensílios da cozinha possuem vida própria.
Fazenda Capão Bonito
A casa centenária de Lagoa dos Gatos – PE
Ao que parece, antes dos relatos acontecerem, na casa vivia um senhor tranquilo. Porém, quando o mesmo morreu e deixou o local abandonado, barulhos estranhos começaram a se ouvir, bem como podia-se ver aparições fantasmagóricas.
A nova família que havia se mudado para o local não aguentou permanecer muito tempo. Diziam ouvir barulhos de móveis se arrastando e objetos caindo com frequência, tanto que não aguentaram ficar muito e logo saíram da residência.
A casa mal assombrada de Lagoa dos Gatos. Foto: TV Jornal.
O fantasma de Bento Gonçalves em Triunfo – RS
O museu da Revolução Farroupilha era a antiga casa do líder Bento Gonçalves. Apesar de ser um lugar histórico, com milhares de visitantes ao longo dos anos, as pessoas dizem que a alma do guerrilheiro ainda vaga pelo local.
A casa de Bento Gonçalves. Foto: Instituto Anita Garibaldi.
Solar das Sete Mortes em Salvador – BA
Esse casarão é conhecido pela sua trágica história: em XVIII uma escrava da família assassinou os patrões e seus filhos por envenenamento, como forma de vingança. Além disso, há registros comprovados da morte do Padre Manual Pereira entre as paredes da casa.
Dada a essas tragédias, há relatos de pessoas que ouviram passos, portas que abrem e fecham sozinhas e também registros de aparições fantasmagóricas no local.
Solar das Sete Mortes. Foto: Blog Sombrio & Sobrenatural.
O Castelinho do Flamengo no Rio de Janeiro
Tudo começou com a família de Maria de Lourdes morando na residência. Após a morte de seus pais, a menina teve sua guarda assumida por um tutor. No entanto, além do homem roubar seus bens, ele ainda a tratava de maneira terrível até sua morte.
Por isso, há quem diga que Maria ainda pode ser ouvida vagando pela casa, por conta dos ruídos inexplicáveis e risos fantasmagóricos.
Castelinho do Flamengo. Foto: O Globo
O edifício Joelma em São Paulo
Talvez você se lembre da história. Em 1º de fevereiro de 1974, um incêndio no local matou 191 pessoas e deixou outras 300 feridas. A tragédia por si só já poderia começar aí, mas diz-se que mesmo antes da construção do prédio, um professor havia assassinado sua mãe e irmãs no local, depois se suicidado em seguida. Esses dois casos foram o suficiente para julgar o lugar como amaldiçoado.
Edifício Joelma. Foto: Amino Apps.
Casas mal assombradas no Estados Unidos
Não sei o que acontece, mas enquanto fazia uma pesquisa para criar esse artigo, descobri que os Estados Unidos por si só é um centro de junção de casas mal assombradas. Sério.
Os relatos são os mais diversos, mas acontecem com muita frequência. Algumas histórias, inclusive, são de arrepiar. E, sim, há muitos casos, alguns, inclusive, que inspiraram filmes, séries e livros.
Prepare-se para uma leitura intensa.
Mansão na Artur Kill Road
Essa mansão na Artur Kill Road – que pode ser traduzida para algo como “a vida da morte” – possuí diversas histórias de tragédias. Incêndios, suicídios múltiplos, fantasmas de crianças chorando, vozes brigando… De qualquer forma, os relatos sobrenaturais são extensos.
Mansão na Arthur Kill Road. Foto: Curbed NY
O lar de Ozzie e Harriet Nelson
Essa casa em Los Angeles tem fama de ser mal assombrada pelo antigo dono, Ozzie. Ozzie e Harriet Nelson eram estrelas do programa “As Aventuras de Ozzie e Harriet”, gravado na própria residência do casal.
Desde que Ozzie faleceu, em 1975, os últimos três proprietários alegam terem visto o seu fantasma vagando pela propriedade, além de escutarem portas se fechando sozinhas e verem luzes se acenderem sozinhas também.
Casa de Ozzie & Harriet. Foto: Housekaboodle
A casa de George Hodel
Nesta mansão, também em Los Angeles, viveu o médico George Hodel, que é protagonista de um dos contos de terror mais conhecidos do século: The Black Dahlia Murder.
Elizabeth Short foi assassinada e esquartejada, tendo seu sangue todo drenado. Trabalho que, acreditam, só poderia ter sido realizado por um cirurgião. Por conta disso, ninguém nunca se interessou em comprar a casa desde a morte do médico.
Essa propriedade na Filadélfia, de 33 acres e com 110 quartos, construída em 1900 permanece vazia até hoje. Dizem que o lugar é frequentado por uma dúzia de fantasmas. Se é verdade ou não, não tem como saber, mas o lugar continua abandonado por algum motivo obscuro.
Lynnewood Hall. Foto: lovePROPERTY
A mansão dos Schweppe
Essa antiga propriedade em Chicago pertencia à Laura Shedd. Por muito tempo, recebeu grandes nomes da alta-sociedade norte-americana e europeia, até Laura falecer. Como a mulher deixou apenas uma pequena parte da sua fortuna para o marido, este cometeu suicídio na mansão quatro anos mais tarde.
Dizem que, desde então, os dois vagam sozinhos pelos corredores da residência, que permanece vazia até hoje.:
Mansão Schweppe. Foto: Only In Your State
Plantação Myrtles
Esse é uma das casas mal assombradas mais famosas dos Estados Unidos. Localizada em Luisiana, é possível ver o espírito da escrava Chloe vagando pelas plantações.
A história é a seguinte: o senhor de Chloe prendeu e cortou sua orelha fora, ao descobrir que ela escutava uma conversa pela porta. Furiosa, Chloe preparou um bolo envenenado para ele. Acidentalmente, quem comeu a refeição foi a esposa e as três filhas. Irado, o senhor descontou sua raiva em todos os escravos da mansão, executando qualquer um que lhe parecesse suspeito. Culpando Chloe, os demais escravos decidiram linchá-la. E, desde então, seu espírito vaga perdido pelas terras da mansão.
Casa da plantação Myrtles. Foto: Louisiana Weekend
Mansão Winchester
Essa foi a casa de Sarah Winchester, nora do armeiro Olive Winchester. Diz a lenda que após sua filho e marido morrerem, Sarah descobriu que todas as desgraças da família eram causadas por espíritos das pessoas mortas pelas armas criadas pelo seu sogro.
Para fugir das desgraças, Sarah reformou a casa e construiu mais de 10.000 janelas. Mas foi apenas depois da sua morte que as coisas sombrias começaram a acontecer, como aparição de vultos, portas se abrindo e fechando sozinhas, objetos se movendo sozinhos… Há quem diga que os responsáveis são os espíritos vingadores que ainda buscam por ela.
Quer pagar para ver? Essa é uma mansão que você pode visitar.
Mansão Winchester. Foto: CNN
Mansão Haught
Mais uma mansão com uma história macabra. Em 1941, a residência Haught era usada como bordel de luxo para cavalheiros. Anos depois que as instalações deixaram de funcionar por atividades ilegais, foram encontrados vários corpos, de homens e mulheres, no porão da casa. O mais estranho era que cada corpo havia sido marcado com um círculo perfeito sobre as áreas do tronco e peitos. Há quem diz que os espíritos dessas pessoas ainda permanecem na mansão.
Mansão Haught. Foto: Nailhed
Casa Nova
Uma história com fim assustador é a da Casa Nova, vazia há anos. Em 1958, o dono da residência atirou e matou o próprio filho por acidente. Tempos depois, o homem assassinou a esposa e cometeu suicídio. Ninguém se atreve a entrar lá com medo de encontrar o espírito dos três caminhando por ali.
Mansão Milan
Essa casa era conhecida pelos habitantes da cidade como a casa de bruxaria. Diziam que a proprietária era uma bruxa praticamente de magia negra. Segunda a lenda, a Bruxa de Milan foi enterrada embaixo da casa e ainda vaga pela construção.
Mansão Milan. Foto: Pinterest
Mansão Bailey
Lembra do caso de Elizabeth Short, que inspirou uma das histórias de American Horror Story: Murder House? Pois bem, essa mansão inspirou toda a primeira temporada do seriado.
Ninguém sabe muito bem sobre sua história, mas dizem que a casa é assombrada e está vazia há anos.
Mansão Bailey. Foto: FrightFind
Mansão da família Oliver
Em Chester, Pensilvânia, há um caso misterioso. Em 1898, a família Oliver desapareceu. Nenhum corpo foi encontrado e o mistério nunca foi solucionado pela polícia. No entanto, os moradores afirmam que ainda podem ver os membros da família aparecendo nas janelas da construção de tempos em tempos.
Mansão Lemp
A família Lemp é marcada por mortes dentro da própria casa. O primeiro a morrer foi Frederick, o mais novo dos filhos Lemp. Após sua morte, seu pai, William, se suicidou em um dos quartos. Em seguida, sua esposa morreu de câncer. Anos depois, William Jr., o primeiro filho, se matou no mesmo quarto em que o pai havia morrido. E, por fim, Charles, o terceiro filho, matou seu cachorro no porão, para logo em seguida se suicidar em seu quarto.
No mesmo ano da última tragédia, o lugar foi vendido e transformado em uma espécie de albergue. Foi então que as pessoas começaram a reportar indícios de assombrações, como aparições e portas se fechando sozinhas.
Hoje a mansão ainda é um hotel e restaurante e algumas vezes no ano eles promovem o Murder Mystery Dinner, que é um evento em que os convidados precisam resolver um mistérios enquanto jantam.
Mansão Lemp. Foto: Legends of America
A casa de Villisca
Em 1912, Josiah e Sarah Moore foram espancados até a morte dentro de sua casa. Seus quatro filhos e dois amigos das crianças que estavam passando a noite na casa também foram mortos. Até hoje, o crime permanece sem solução.
No entanto, dizem que os espíritos dos mortos continuam vagando pela casa, que se tornou uma das mais famosas do país. Inclusive, é possível visitar a casa e passar uma noite lá – se você quiser pagar mais de $ 400 dólares.
Ainda assim, os tours se tornaram mais curtos porque os visitantes diziam ouvir vozes de crianças e ver objetos que se moviam. Em 2014, um investigador paranormal se esfaqueou após visitar a casa.
Pelo jeito a entrada é por sua conta e risco.
A casa em Villisca. Foto: Villisca Iwoa
A casa de Beverly Hills
Los Angeles é um dos melhores lugares para os apaixonados por casas mal assombradas. Essa, por exemplo, tem um histórico bizarro.
Em 1932, a atriz Jean Harlow morava lá com o marido abusivo, Paul Bern. Paul atirou na própria cabeça enquanto estava sentado em frente ao espelho. Mas, por incrível que pareça, o mordomo chamou a produtora MGM para ver o caso, não a polícia. Por isso, há rumores de que a morte não foi suicídio. Muitas pessoas suspeitavam da ex-namorada de Paul, no entanto ela pulou de um barco e morreu alguns dias depois.
Jean saiu da casa após a morte do marido e o cabelereiro de celebridades, Jay Sebring, virou o novo dono. Ele foi assassinado pelo grupo de Charles Mason alguns anos depois, mas enquanto morava na casa, dizia ver assombrações, como quando viu um “homenzinho assustador” aparecer em seu quarto, o qual acreditava ser o fantasma de Paul Bern. Ele estava tão assustado que saiu correndo do quarto e encontrou um corpo pendurado com o pescoço cortado no meio do corredor da entrada.
Há também relatos de duas outras pessoas que morreram na piscina nos anos posteriores.
A casa de Jean e Paul. Foto: Miami Ghost Chronicles
LaLaurie House
Outra casa que serviu de inspiração para American Horror Story: Coven. Dessa vez, que abrigava a família da serial killer Madame Delphine LaLaurie.
A mulher construiu uma câmara de tortura para os seus escravos. O lugar funcionou até 1843, até que um misterioso incêndio começou, escondendo seu segredo. Acredita-se que as vítimas das atrocidades cometidas por Madame LaLaurie continuam assombrando a propriedade até hoje, pois há registros de gritos, gemidos, choros, bem como visões fantasmagóricas.
A casa, inclusive, já foi propriedade do ator Nicolas Cage.
Mansão Lalaurie. Foto: Wikipedia
A casa Sallie
Considerada uma das casas mais mal assombradas dos Estados Unidos, essa foi lar de uma garotinha que morreu durante uma cirurgia para remover o apêndice em um procedimento feito dentro de casa na virada para o século XX. Uma família que viveu na casa nos anos 90 documentou sua experiência em um programa de TV chamado Sightings, onde mostravam os objetos voando, principalmente com o objetivo de acertar o dono da casa.
A casa hoje está vazia, mas é um dos lugares preferidos dos investigadores paranormais. Você ainda pode reservar e passar a noite lá, para experienciar o horror por conta própria.
A casa Sallie. Foto: Visit Atchison
A casa de Inovação do Mal
Sim, se você não sabia, os filmes Invocação do Mal I e II são baseados em fatos reais. Os pais e suas cinco filhas relatam casos de assombrações na fazenda onde moravam, tanto que precisaram da ajuda do famoso casal Ed e Lorraine Warren.
A casa em Amityville
Outra casa famosa nos livros e cinemas é a de Amityville, uma vila localizada no estado de Nova York. A casa na Avenida Ocean foi palco para um dos crimes mais terríveis dos Estados Unidos, quando o filho do casal matou toda sua família, alegando que “vozes mandaram que fizesse isso”.
Depois da casa estar vaga, a família Lutz se muda. Durante os únicos 28 dias que moraram no lugar, relataram acontecimentos estranhos, como portas e janelas se fechando sozinhas, sensação de mãos os arranhando e visão de fantasmas.
A casa em Amityville. Foto: Cosmopolitan.com
Mansão Glensheen
Esse é um dos lugares que eu já vistei! E sim, tem uma aparência assustadora mesmo, mas, apesar do arrepio constante, infelizmente não consegui ver ou escutar nada fantasmagórico.
Em 1977 alguém entrou na mansão e matou a Sra. Congdon, de 83 anos, e sua enfermeira. Descobriram, então, que o culpado era Roger Caldwell, marido da filha adotiva da Sra. Congdon, que estava precisando de dinheiro desesperadamente. A investigação teve vários processos, em que inclusive Marjorie, a filha, foi apontada como a verdadeira culpada – coisa que nunca aconteceu. A mulher, no entanto, foi indiciada por outros três assassinatos desde que saiu da cadeia por ser cúmplice na morte de sua mãe.
Por causa de todos esses mistérios, dizem que o espírito da Sra. Congdon ainda vaga pela casa, ansiando por respostas. E, como falei, você pode fazer um tour pela mansão para conhecer mais da história da família.
Mansão Glensheen. Foto: Explore Minnesota
Casas mal assombradas no mundo
Castelo do Drácula na Romênia
Esse é mais um caso de atrações com fama de mal assombradas que eu já visitei. Vou contar a história do lugar e então a minha experiência.
Essa é um dos pontos turísticos mais procurados da Romênia. A propriedade pertencia a Bran, um dos reis romenos, e foi esse castelo que inspirou o escritor Bram Stoker a escrever o famoso livro Drácula. É uma construção antiga, um tanto assustadora, mas que, infelizmente, não possuí nenhuma história sangrenta como se pensa.
Apesar do castelo ser a inspiração do escritor, Vlad, o Empalador, que baseou a criação do Conde Drácula, nunca viveu lá. O imperador que era conhecido por empalar suas vítimas na entrada de sua residência vivia em outro castelo, do outro lado do país
Ou seja, Bram Stoker pegou duas referências romenas para construir seu romance. E, mesmo o castelo de Bran sendo considerado erroneamente o castelo do Drácula, as pessoas ainda vão até lá justamente para conhecer a residência que inspirou a história. Tanto que, antes de entrar, há diversas barraquinhas vendendo itens de vampiros e morcegos, totalmente temático para dar uma experiência ainda mais personalizada para os visitantes.
E não, eu não sabia de nada disso quando fui visitar o local. Por isso, apesar de ter uma história interessante, me senti um pouco frustrada. Imaginava encontrar câmaras de torturas e fantasmas percorrendo os corredores do castelo. De qualquer forma, foi uma visita que valeu a pena.
Castelo do Drácula. Foto: Julia Rietjens
Raynham Hall na Inglaterra
Não se sabe ao certa o que torna o lugar tão mal assombrado, mas é uma das construções com um dos fantasmas mais famosos do Reino Unido: a Dama de Marrom.
A casa da família Townshend é tão conhecida por suas assombrações que o lugar se tornou ponto de encontro para os fãs do sobrenatural.
Raynham Hall. Foto: Historic Houses
A ilha de Poveglia, em Veneza
Não é exatamente uma única casa, mas um pedaço de terra totalmente assombrado. Essa ilha próxima de Veneza é considerada pelos pesquisadores sobrenaturais como “o lugar mais mal assombrado da Terra”. Acontece que durante a epidemia da Peste Negra, as pessoas infectadas viveram em quarentena. Mais de 150 mil pessoas morreram ali e tiveram seus corpos incinerados.
Para tornar o lugar ainda mais macabro, o governo italiano chegou a construir um hospício na ilha, onde experimentos eram realizados nos pacientes. O clima era tão ruim que o médico responsável pela instalação se jogou de uma das torres e logo o centro foi fechado. É por isso que dizem que esse é um lugar em que as pessoas entram mas jamais saem.
Ilha de Poveglia. Foto: Historic Mysteries
Villa de Vecchi, Lago Como, Itália
Mais um lugar com casas repletas de assombrações na Itália. A conhecida “Casa das Bruxas” foi construída como uma residência de veraneio para o conde Félix De Vecchi. A família, no entanto, passou pouco tempo na instalação, já que logo acidentes estranhos começaram a acontecer com os envolvidos.
Primeiro, o arquiteto responsável pela construção da casa sofreu um trágico acidente e faleceu. Depois, a esposa do conde foi assassinada e sua filha, sequestrada. Como ele não encontrou a menina depois de um ano de buscas, se suicidou. O irmão de Félix mudou com sua família para a casa e viveu lá até o fim da Segunda Guerra Mundial. Uma avalanche em 2002 derrubou todas as casas da área, exceto essa. Por isso, acreditam que a construção é amaldiçoada.
Casa De Vecchi. Foto: Pinterest
A mansão da Família Addams, em Sidney, Austrália
A fachada gótica da casa é muito parecida com a da casa da Família Addams, uma das séries de televisão mais macabras (e recheadas de humor, é claro) que já assistimos.
O lugar está a venda há anos, mas por algum motivo as pessoas não conseguem morar ali por muito tempo. Ninguém fala o que acontece entre as paredes da construção, mas as famílias que por ali passaram parecem um tanto traumatizadas com a experiência.
Casa da Família Addams. Foto: Daily Telegraph
Castelo de Edimburgo na Escócia
O castelo está aberto para visitas, mas conhecer a instalação é por sua conta e risco. Dizem que o fantasma de Lone Piper ainda vaga pelos corredores, tocando sua gaita. O fantasma do tamborileiro do exército de Oliver Cromwell lhe faz companhia, passeando pelo cemitério local. Há também os fantasmas dos prisioneiros franceses e cidadãos que morreram por causa da Peste Negra.
Os visitantes também alegam verem vários outros fantasmas e escutarem passos e choros vindos de lugares vazios. Por isso, o castelo virou um dos centros de assombrações mais visitados nos últimos anos.
Castelo de Edimburgo. Foto: Historic Enviroment Scotland
A Casa da Rainha, em Londres
Além da teoria de que a família real é composta por reptilianos, a Casa da Rainha também foi lar das prisioneiras Anna Bolena, Catalina Howard, Lady Jane Grey e Rainha Isabel I. Ainda hoje é possível ver, na escada de tulipas, uma dama de cinza, mas ninguém sabe se o fantasma é de alguma das prisioneiras. Há também outros mistérios na residência, como um canto de brinquedos infantis, onde é possível escutar choros e ver um fantasma de uma mulher limpando sangue no chão.
Casa da Rainha. Foto: Royal Museums Greenwhich
Castelo de Berry Pomeroy, Reino Unido
O fantasma da Dama Branca assombra o castelo até hoje. Dizem que esse é o espírito de Margaret Pomeroy, presa em uma torre pela irmã Eleanor, onde morreu de fome. Por causa disso, visitantes dizem começar a sentir depressão, medo e irritação assim que colocam os pés no castelo.
Castelo de Berry Pomeroy. Foto: Britain Express
A mansão de Liu, Taiwan
Certo dia, a família de Liu saiu correndo da sua residência construída em estilo barroco, sem dar qualquer explicação. Então começa a lenda: ao que parece, a empregada da família estava tendo um caso com seu chefe, Liu Rong-yu. Quando o segredo veio à tona, o corpo da empregada foi encontrado no poço – não se sabe se ela se jogou ou foi empurrada. Seu espírito voltou para assombrar a família, foi então que se mudaram.
Anos depois, a residência foi ocupada por pessoas do partido nacionalista KMT (Kuomintang da China). No entanto, muitos morreram sem explicação, a maioria acreditando-se ser suicídio. Por isso, o lugar recebeu fama de mal assombrado e visitantes dizem ver vultos fantasmagóricos até hoje.
Mansão Liu. Foto: Kathmandu & Beyond
Depoimentos
Histórias são apenas ficção até que alguém as conte. Pode ser que você não tenha acreditado nas revelações acima, mas que tal dar uma chance aos causos contados por pessoas que viveram na pele a experiência de estar em uma casa mal assombrada?
Separei algumas histórias, mas se você quiser que a sua seja compartilhada também, envie o seu relato para o e-mail contato@juliarietjens.com.
Luke P.
Sou corretor de imóveis e estava inspecionando um enorme e antigo sobrado na rua Wllington Point (Brisbane, Austrália) há mais ou menos 20 anos atrás. Andei pela casa toda, que estava vazia. Quando estava terminando, quase chegando na porta da frente, ouvi passos no andar de cima. Perguntei em voz alta se tinha alguém por lá, mas não tive resposta. Segundos depois, ouvi mais passos, que se tornavam cada vez mais altos, seguidos por um audível “bang!” de uma porta batendo. Surtei, é claro, e saí correndo de lá o mais rápido possível.
Genevive R.
Certa vez me mudei para uma apartamento que ocupava todo o andar em um prédio de três andares. Lá vivia uma família no andar de cima, eu ao meio e o apartamento inferior estava desocupado há anos, juntando poeira. Eu e minha colega de quarto trabalhávamos muito, tanto que mal nos víamos, mas logo comecei a sentir que tinha mais alguém ali comigo. Eu ouvia passos vindo do andar de baixo, que então se transformaram em sons de alguém correndo para cima e para baixo no hall entre os andares. No meio da noite, eu ouvia os passos correndo pelas escadas, que eram próximas do meu quarto. Em algumas noites o barulho era tão alto que eu pulava para fora da cama jurando que tinha uma criança dentro de casa pregando alguma peça. Eu me levantava, procurava pela minha colega de quarto, mas ela nunca estava por lá. Até comecei a investigar o andar inferior, mas tudo que havia lá era poeira, sem marca alguma de passos. Algumas semanas depois da mudança, comecei a namorar um rapaz que às vezes passava a noite comigo. Uma noite, ele acordou gritando após ouvir os mesmos sons. Ele acendeu a luz da escada, mas não havia ninguém lá. Foi um terrível lembrete que eu não estava ficando louca. Depois de três meses de sonos interrompidos, contei para a minha colega de quarto sobre o que estava acontecendo, pensando que ela me chamaria de louca. Mas ela respondeu que “não queria me falar nada, mas a casa era mal assombrada e ela precisava de ajuda para pagar o aluguel”, mas que supostamente o quarto onde eu dormia era o pior. Nem preciso dizer que me mudei lá no dia seguinte, né?
Fazenda em Minnesota – EUA. Foto: Julia Rietjens
Ariel V.
Quando estava na faculdade, em Botucatu (SP), morei em uma república que ficava em uma casa muito antiga. Sempre fui muito sensitivo, por isso via vultos e até mesmo formas concretas de pessoas vagando pela casa, que tinha, inclusive, um porão. Certo dia vi um colega meu conversando com outra pessoa no quarto em que dividíamos, através da janela. Ele saiu do quarto sozinho, por isso perguntei com quem ele estava falando e porque a pessoa não se juntava a nós na sala, onde estávamos jantando com os demais moradores. Ele me olhou super assustado e perguntou: “você conseguiu ver ela também?” E eu respondi que sim, sem entender nada. Então ele me explicou que seguia a doutrina espírita e conseguia ver espíritos. Ele estava ajudando um fantasma perdido a seguir caminho. Sorte que um tempo depois mudamos de casa.
Emma F.
Já morei em uma casa com duas campainhas: uma na frente, outra atrás. Acho que os antigos donos usava uma parte da casa como comércio, por isso a parte de trás devia ser um escritório ou algo assim. Uma noite, eu e mais três amigos brincamos com um tabuleiro Ouija, pedindo por um sinal de que havia mais gente na casa. No mesmo instante, uma das campainhas tocou. Nos assustamos, é claro. No tempo em que morei ali, as campainhas costumavam tocar de vez em quando, sem ter ninguém por perto. A lembrança me assusta até hoje – e acho que vou odiar campainhas para sempre depois disso.
Fazenda em Minnesota – EUA. Foto: Julia Rietjens
Julia R.
Sim, eu também tenho uma história que aconteceu comigo. No começo de 2020, eu e meu namorado nos mudamos para a antiga casa dos meus avós. Meu avô faleceu no começo do ano e minha vó havia se mudado para uma casa menor. A residência tinha dois andares, sendo que o segundo andar era praticamente um loft, com uma mini cozinha, sala, quarto e banheiro, usado pela minha tia e sua família quando eles vinham visitar meus avós. Como já tínhamos tudo o que precisávamos no andar debaixo, nunca usávamos o andar de cima. No entanto, percebemos que seria muito fácil alguém invadir nossa casa pelo andar superior, por conta da disposição de muros, telhados e varandas. Por isso, decidimos trancar todas as portas e janelas, inclusive a porta que dá para a escada, apenas para nos sentimos mais seguros. Desde então, sempre que ficava sozinha em casa, passei a ouvir barulho de passos vindos do andar superior. Às vezes parecia que tinha alguém correndo de um lado para o outro. Outras vezes, parecia que alguém estava batendo nas portas e janelas, tentando entrar. Sempre que subia para verificar, tudo estava vazio. Por isso, passei a não subir mais até que nos mudamos.
Construção abandonada em Aiuruoca – MG. Foto: Julia Rietjens
Filmes de terror: casas mal assombradas
Para tornar essa experiência de casas mal assombradas ainda mais marcante, que tal assistir filmes de terror com histórias macabras se passando em residências assustadoras?
Tudo bem, alguns não dão tanto medo assim, como A Casa Monstro e Os Fantasmas Se Divertem. Ainda assim, o tema geral é o mesmo: casas que dão medo de arrepiar, seja por aparições sobrenaturais ou não.
Separei uma lista aqui para quem se interessar. Se desejar ver o trailer de cada um, basta clicar no nome
Também separei uma lista com vários livros com histórias de casas mal assombradas. Todos estão na Amazon e você pode ler tanto no Kindle, alguns no Kindle Unlimited ou Prime Reading, tanto comprar a versão física.
Clique nos nomes para conhecer a sinopse ou adquirir o seu exemplar:
Para quem prefere séries, fiz uma pesquisa com as melhores séries do tema.
Infelizmente, ainda não são muitas as séries sobre casas mal assombradas produzidas, mas este post será atualizado conforme mais programas forem sendo lançados.
A Maldição da Residência Hill
Marianne
A Maldição da Mansão Bly
Eu Vi (Haunted)
A Noiva Fantasma
Dicas para escrever casas mal assombradas
Ok, talvez você, além de gostar do tema, queira escrever sobre o tema.
Sim, criei uma pequena cola para você olhar sempre que precisar escrever sobre casas mal assombradas. É uma estrutura básica de enredo para os amantes do tema.
Antes de mais nada, acho que é legal você sempre pensar na casa como um personagem nesse caso. Porque, afinal, ela é. É a casa que vai criar todo o ambiente assustador, portanto nada melhor do que dar personalidade a ela.
Agora, vamos à estrutura de um livro de terror com casas mal amaldiçoadas:
Lugar ou pessoa amaldiçoados
Comece desenvolvendo o lugar ou pessoa que será amaldiçoado. É a casa em si que carrega uma maldição ou a pessoa que mora nela?
De uma forma ou de outra, é interessante você construir todos os detalhes dessa maldição, para não se confundir na hora de escrita e entregar para o leitor algo plausível.
Também coloquei para você escolher um ou outro porque fica mais complexo colocar tanto a casa quanto a pessoa como amaldiçoadas, além de ser um tanto irrealista nos olhos de leitor, pois ninguém acredita que alguém possa ser tão azarado assim.
De qualquer forma, sua história de terror precisa de algo ou alguém amaldiçoado.
Morte
Outro fato incontestável em uma história de terror com casas mal amaldiçoadas: é preciso haver morte.
Não necessariamente uma morte durante a escrita da sua história, mas alguém deve ter morrido no local para assombrá-lo, certo?
Colocar uma história macabra, dramática, que, em algum ponto, resultou em morte é importante para tornar todo o cenário ainda mais assustador e até mesmo plausível.
Sabemos que os vivos gostam de vingança, mas os mortos só continuam em nosso plano por pura raiva. Isso os deixa mais voláteis, perigosos e macabros.
Personagens que se conectam
Mesmo que seja um livro de terror, você precisa construir personagens que se conectem aos leitores. Sem eles, sequer medo os leitores irão sentir.
Criar um bom personagem principal é o mínimo. Faça-o imperfeito, mas ainda assim com características boas o suficiente para o leitor não desejar que ele sofra tanto nessa casa amaldiçoada.
É o personagem que vai ditar o tom da história também. E, sim, a casa pode ser o personagem principal sem problema alguma. Ainda assim, você precisa criá-la de uma forma cativante.
Vilão sobrenatural
Nesse caso, seu vilão pode ser um fantasma vingativo, um vampiro ou a própria casa em sua maldição. Ainda assim, em histórias de casas mal assombradas, o vilão é, por via de regra, algo sobrenatural.
Claro que você pode criar uma casa em que todas as famílias são perseguida por um único serial killer, por exemplo. Isso, para mim, torna a história ainda mais assustadora – porque eu tenho mais medo dos vivos do que dos mortos -, mas essa não é uma história tão comum.
O vilão, mesmo no caso citado acima, é algo fora do comum, surpreende o leitor. Acho que esse é ponto principal: criar um vilão que surpreenda. E, se for sobrenatural, melhor ainda (mesmo sendo um tanto clichê).
Sustos balanceados
Você precisa assustar o seu leitor, mas nem de mais, nem de menos.
Encontre uma boa frequência de sustos, páginas com suspense e use a tática da quebra: faça um suspense de arrepiar os cabelos, mas quando o protagonista vai chegar ao ápice do medo, a cena é quebrada com algo mais leve.
Por exemplo: o protagonista está prestes a entrar em um quarto geralmente trancado, onde ouve barulhos constantes. Ele está com a chave em mãos, pronto para abrir a porta. No entanto, assim que coloca a chave na fechadura, são mãe te chama, quebrando o suspense e deixando o leitor curioso para ler o que vai acontecer a seguir.
Mas saiba que sustos demais vão cansar o leitor, enquanto sustos de menos vai deixar o leitor com sono e sem medo algum (se seu livro for de terror, acredito que o objetivo seja assustar).
Escuridão
Uma coisa é certa: a noite dá mais medo que o dia. Lugares escuros, com pouca luz, cheio de sombras e bons espaços para o vilão se esconder também dão mais medo do que ambientes claros.
Claro que toda regra tem sua exceção, mas se você estiver começando a escrever agora, sugiro iniciar trabalhando o escuro, a noite e as sombras como aliadas na sua ambientação assustadora.
Espero que tenha gostado desse mega artigo completo sobre casas mal assombradas.
Fica aqui o meu convite: que tal ler gratuitamente meu conto Casa 306, baseado também em uma casa assustadora? É curtinho e você pode clicar aqui para ler no site da Revista Perpétua.
Aliás, antes de falar qualquer coisa sobre a história já quero deixar claro: se você pretende escrever qualquer coisa, de ficção científica a matérias de jornal, esse livro é essencial. Sério.
A escritora nos mostrar além das técnicas de escrita. Mas vou falar isso mais para frente neste post.
Se já te deixei com a curiosidade aguçada, continue lendo para saber do que o livro trata.
Ana Holanda é a jornalista que criou o termo Escrita Afetuosa, que, de forma simples, significa escrever com sentimentos, passar sentimentos através das suas palavras.
Em Como Se Encontrar Na Escrita a autora nos guia em uma jornada de auto-conhecimento, que nos mostra quem somos como escritores – e como pessoas também. O livro não é técnico, não há um passo a passo de como escrever melhor, e esse nem é o ponto da obra.
Como a própria autora diz, “existe um lugar dentro de cada um onde a escrita nasce.” E, embora para algumas pessoas a escrita seja técnica e só, ela acredita – e eu concordo – queo que escrevemos está dentro de nós e não há necessidade de receitas prontas para colocar as palavras para fora.
Como escrever bons textos
O livro ainda afirma que “exitem boas histórias para serem contadas em todos os lugares. Elas podem brotar dos encontros mais despretensiosos“.
Isso significa que a gente não precisa esperar uma ideia mirabolante para escrever algo. Basta olhamos para o mundo ao nosso redor, para o nosso cotidiano, que iremos encontrar as mais diversas histórias esperando para serem contadas.
A autora acredita que escrever não deve ser um ato difícil ou doloroso, mas sim um ato de envolvimento. “Envolvimento quer dizer que o texto está carregado de alma de quem escreve. Alma. Mais: quanto mais alma existe em um texto, mais ele encontra o outro“.
Entende que colocar sentimentos na nossa escrita nos aproxima dos nossos leitores? Nos conecta?
Claro que você pode achar difícil fazer isso agora. Afinal, “escrever não é mágico. É algo que a gente constrói, dia a dia“, como a Ana diz. E mais: só conseguimos colocar sentimento – ou alma – em nossos textos quando percebemos a vida ao nosso redor.
Quando entendemos a dificuldade do outro. Quando paramos para prestar atenção, para ouvir.
“Exibir nossa arte, nossos textos, nossas fotos, nossas ideias ao mundo, sem garantia de aceitação ou apreciação, também significa nos colocar numa posição vulnerável. […] Se quisermos recuperar a parte essencialmente emocional da nossa vida, reacender a paixão e retomar nossos objetivos, precisamos aprender a assumir nossa vulnerabilidade e acolher as emoções que resultam disso.”
Ou seja, aquele texto que você morre de medo de publicar no Facebook ou em qualquer outra rede social que você use é, sem sombra de dúvidas, uma escrita com alma. Pois é quando você está se mostrando frágil e é normal ter medo do julgamento nesses momentos.
Eu mesma morria de medo de compartilhar minha escrita com o mundo, tanto que comecei a publicar sob um pseudônimo. Talvez essa seja uma solução boa para você: escrever as coisas com alma usando um outro nome.
Depois, quando você percebe que as pessoas estão se conectando, se identificando com sua escrita, a vontade de usar seu nome de verdade vem.
A gente descobre que dar a cara à tapa nem dói tanto assim.
Por que sentimos dificuldade em escrever de forma afetuosa?
Você deve estar pensando que esse ato, na verdade, é um verdadeiro desafio. Afinal, como criar uma matéria sobre inflação, por exemplo, e colocar alma no texto?
A questão é que (a maioria de nós) não fomos ensinados e prestar atenção ao mundo. Quantas vezes vamos na mesma padaria, no mesmo mercado e não sabemos sequer o nome da pessoa que sempre nos atende?
Quando passamos a ouvir o outro, criar empatia para conhecer sua história, percebemos que as experiências de vida de todos nós podem virar material para texto.
Vai escrever uma matéria sobra inflação? Ao invés de usar números, conte a história do padeiro que está lutando com todas as forças para não falir.
Traga sentimento. Traga alma – a sua e a dos outros.
Mas isso só funciona se você tiver empatia e souber ouvir.
As lições que esse livro ensina sobre encontrar o nosso caminho na escrita são tantas que eu gostaria de poder falar pelo menos um pouco do que aprendi com a leitura. Por isso, espero que tenha gostado desse conteúdo.
Acesse o link da Amazon e conheça uma leitura que foi pra mim muito afetuosa, na qual pude reviver memórias agradáveis, e depois me conta se sentiu o mesmo.
Espero que você possa aprender também. Dê uma chance a leitura. Juro que não vai se arrepender.
Já se pegou desejando incluir mais livros no seu dia a dia e ser uma pessoa leitora? Pois bem, nesse post vou te ensinar como criar o hábito de leitura em 3 dicas simples que vão te ajudar a ler mais.
Criei esse conteúdo com base no que eu acho importante para as pessoas começarem a ler mesmo sem saber por onde começar. Ou seja:
Livros curtos;
Dar preferência para o digital e;
Separar pelo menos 5 minutos do seu dia para a leitura.
Vou explicar um pouco mais sobre cada um desses tópicos.
1. Comece por histórias curtas
Se você não tem o costume de ler e já quer começar com livros com mais de 400 páginas, sinto muito: você pode se frustrar.
Por isso, o ideal é entrar nesse mundo da literatura com calma. Sugiro dar uma chance a livros com até 200 páginas ou mesmo se aventurar pelo mundo dos contos.
Existem histórias maravilhosas e com poucas páginas por aí. Com certeza você encontrará uma que te agrada.
Ah, e não se preocupe com o gênero nesse momento. Leia as sinopses, veja o que te chama mais atenção e então dê uma chance. Acho legal você explorar todas as opções no início para descobrir o que realmente gosta.
2. Dê uma chance aos e-books
Eu sei que muita gente tem preconceito com e-books, mas talvez essa seja a solução para você que não tem o costume de ler.
Isso porque nós já estamos acostumados a ler em telas e dispositivos digitais. Seja no celular, computador, tablet… Nossos olhos já estão adaptados para esse tipo de leitura.
Portanto, pode ser mais confortável para você começar lendo e-books, já que você estará em um “ambiente conhecido”.
Faz sentido?
Mas preciso ser franca: ler em um leitor digital, tipo o Kindle, é bem diferente – e melhor! – do que ler pelo computador ou celular. No entanto, sei que esse tipo de material é mais caro, mas se você tiver um dinheiro reservado (e quiser aproveitar as ofertas do Prime Day), é um investimento que vale a pena, de verdade.
3. Separe um tempo para ler
Uma das formas de criar um hábito é repeti-lo várias vezes seguidas.
Por isso, se você quer saber como criar o hábito de leitura, sugiro separar um tempo todos os dias só para ler. Antes de dormir, por exemplo, é um ótimo horário.
E, sim, você pode começar lendo 5 minutos por dia. É sério. Eu deixo.
Depois, vá aumentando esse tempo gradativamente até você se sentir mais confortável com os livros.
A questão principal é: não torne a leitura do dia uma obrigação, mas tente transformar esse em um momento de lazerdiário.
E se você quiser saber como incentivar o hábito de leitura, pense sempre no que te levou a ler pela primeira vez. Compartilhe as sensações que um único livro provoca. É uma ótima forma de manter as pessoas interessadas nos livros.