3 cenas que toda história deve ter para desenvolver personagens

Seguindo a linha “mostre, não conte” aspectos da personalidade e ações das suas personagens, trouxe essa lista com 3 cenas essenciais para o seu livro:

  1. Cenas de revelação;
  2. Cenas de desenvolvimento e;
  3. Cenas de imperfeição.

São aspectos básicos, mas que às vezes os autores falham em colocar. Mas te garanto que se você fizer isso, as chances dos seus leitores se conectarem com suas personagens são muito maiores!

Então vamos às explicações?

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1. Cenas de revelação

Essas são as cenas em que mostramos, com atitudes, aspectos peculiares das personalidades das nossas personagens.

Pode ser que sua personagem seja egoísta, mimada, avoada, generosa… Tanto faz! São nessas cenas que os leitores vão conhecer essas particularidades delas.

Mas vou ressaltar de novo: mostre essas características. Se a cena for bem escrita, em nenhum momento você vai precisar dizer que sua personagem é orgulhosa, por exemplo.

2. Cenas de desenvolvimento

Sua personagem toma decisões, imagino eu.

E toda decisão leva a uma fase de construção e depois a uma consequência.

Se ela decidiu se inscrever na academia, não quer dizer que de uma hora para outra ela está amando fazer exercícios e de repente ficou super gostosona, certo?

Então mostre o caminho das personagens evoluindo em cima das decisões tomadas. E também saliente as consequências dessas decisões.

Obviamente que esse caminho só deve ser mostrado se for pertinente à história – mas, se não for, porque sua personagem tomaria aquela decisão em primeiro lugar?

3. Cenas de imperfeição

Se você está criando personagens que são 100% perfeitas, pare agora.

Elas realmente não tem um hábito ruim? Um defeito, mesmo que seja pequenininho?

Se não têm, comece a colocar essas características negativas nelas e mostre ao leitor quais elas são.

Novamente, se você escrever bem, não vai precisar dizer as imperfeições da personagem.

Eu, por exemplo, tenho personagens que descontam a frustração na comida, outra que foge quando as coisas ficam difíceis, mais um que fica em silêncio quando está triste.

Mas em nenhum momento eu digo que elas têm ansiedade, são covardes, se fecham.

Simplesmente ao mostrar suas ações, o leitor entende essas imperfeições.

 

Se você gostou dessa dica, não esqueça de compartilhar em suas redes sociais através dos botões abaixo.

E se quiser se aprofundar ainda mais em criação e desenvolvimento de personagens, sugiro que faça esse curso aqui.

Como mostrar sentimentos em personagens – Lista completa!

Muito se fala sobre a importância de mostrar sentimentos, ao invés de contá-los. Mas como sabe exatamente como fazer isso?

Como transformar simples ações em indícios de sentimentos e personalidades de personagens?

É sobre isso que vou falar hoje. Então continue lendo para descobrir.

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Mostrar sentimentos e personalidades pode ser feito utilizando ações e características físicas das personagens.

Separei uma lista completa com várias ideias de ações e descrições físicas que você pode utilizar para descrever como sua personagem está se sentindo.

Na hora de escrever, pense:

  • Na forma como ela sorri;
  • Em qual o pequeno indício que diz que ela está mentindo;
  • Como é sua postura;
  • Como é o tom de sua voz;
  • Quais são os seus tiques nervosos;
  • Se estão fazendo contato visual ou não;
  • Oque fazem com as mãos quando ficam paradas;
  • No som dos seus passos;
  • Em cumprimentos não verbais – se balançam a cabeça, acenam, estendem a mão, abraçam etc;
  • Em como chamam a atenção de outras personagens – se pigarreiam, levantam a mão, levantam a voz, etc;
  • Se seu cenho está franzido ou não;
  • Se está rangendo os dentes;
  • Em como reage quando está se sentindo acuada;
  • Em como seu corpo reage quando vê alguém de quem gosta;
  • Em como seu corpo reage quando vê alguém de quem não gosta;
  • Se demonstra sentimentos facilmente ou se a expressão é sempre a mesma;
  • Em como ela age quando está cansada;
  • Em como ela age quando está com fome;
  • Em como ela age quando está com medo;
  • Por quais motivos ela chora;
  • Em como ela lida com a rejeição;
  • Em como ela lida com o ciúmes;
  • No jeito como ela agiria para chamar a atenção do(a) crush;
  • Na forma como ela dança;
  • Nas suas habilidades físicas – é um bom corredor, bom nadador, se canta bem etc.

Utilize essas ideias da lista para dar mais vida às suas personagens e conquistar leitores sem precisar ficar falando o que cada personagem está sentindo.

PS. Se quiser aprimorar suas habilidades de criar personagens, indico o curo de Criação de Personagens de Ficção.

Entenda mais sobre 10 transtornos psicológicos

Calma! Não virei um blog de psicologia.

Eu só acho muito importante nós, como escritores, conhecermos a maioria dos transtornos de personalidade para:

  1. Criarmos personagens cada vez mais complexas;
  2. Desenvolvermos vilões que causam empatia ao público;
  3. Não traçarmos perfis errôneos das nossas personagens.

É por isso que hoje eu trouxe 10 transtornos de personalidade mais comuns. Assim você já sabe qual usar para criar suas personagens, além de entender melhor as características de cada um.

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1. Obsessivo-compulsivo

  • Preocupa-se muito com as regras, organização e horários;
  • Apresenta perfeccionismo e teimosia;
  • Tende a preferir o trabalho ao lazer;
  • É inflexível em relação à moral e à ética;
  • Não gosta de se desfazer de objetos usados, mesmo quando já não têm mais uso;
  • Reluta em trabalhar em equipe e a delegar tarefas a terceiros;
  • Se preocupa excessivamente em poupar dinheiro.

2. Borderline

  • Possui mudanças de humor rápidas e frequentes;
  • Teme ser deixado e evita o abandono desesperadamente;
  • Mantém relacionamentos intensos e instáveis;
  • Tem atitudes impulsivas em relação a compras;
  • Abusa do uso de álcool e drogas;
  • Pratica sexo sem proteção com frequência;
  • Comportamentos suicidas e automutilantes são frequentes;
  • Possui instabilidade afetiva;
  • Tem pensamentos paranoides em momentos de estresse.

3. Evitativo

  • Evita trabalhos e interações que exijam muito contato interpessoal;
  • Não se envolve com outros se não tiver certeza de que será bem recebido;
  • Por medo ou vergonha, é reservado em relacionamentos afetivos íntimos;
  • Tem muitas preocupações a cerca de rejeição e críticas;
  • Tem reservas quanto a conhecer gente nova;
  • Acredita ser inferior aos demais;
  • Evita assumir riscos ou fazer coisas novas.

4. Antissocial

  • Tende a ser falso e a viver na falsidade;
  • Não consegue se ajustar às normas sociais;
  • Se irrita facilmente;
  • É agressivo;
  • É incapaz de planejar o futuro;
  • Não se importa com sua segurança ou a dos outros;
  • É irresponsável;
  • Não sente remorso;
  • É sedutor e manipulador.

5. Dependente

  • Está sempre buscando novos parceiros assim que termina uma relação;
  • Não consegue tomar decisões sem aconselhamento de terceiros;
  • Terceiriza a responsabilidade sobre a própria vida a outras pessoas;
  • Quase nunca descorda de opiniões, para não causar desconforto;
  • Falta iniciativa para fazer as coisas por conta própria;
  • Realiza atos extremos para receber carinho e afeto;
  • Fica desconfortável quando está sozinho;
  • Tem medo de ser abandonado.

6. Paranoide

  • Suspeita, sem provas, de estar sempre sendo explorado ou enganado;
  • Se preocupa injustificavelmente com a lealdade dos amigos e familiares;
  • Não consegue confiar nas pessoas;
  • Percebe significados ocultos em qualquer situação;
  • Guarda rancor;
  • Sente que sofre ataques que não são percebidos pelos demais;
  • Duvida constantemente da fidelidade do parceiro.

7. Histriônicos

  • Não gosta de não ser o centro das atenções;
  • Se comporta de forma sedutora exageradamente;
  • Tem mudanças emocionais constantes e rápidas;
  • Faz discursos grandiloquentes, mas que carecem de detalhes;
  • Tende a dramatizar emoções;
  • Usa sua aparência física para atrair olhares;
  • Acredita que as relações pessoais são mais íntimas do que, de fato, são.

8. Esquizotípico

  • Possui comportamentos e aparência extravagantes;
  • Diz ter experiências perceptivas incomuns;
  • Sente que pode prever coisas;
  • Na presença de outras pessoas, se sente ansioso;
  • Possui superstição exagerada;
  • Mostra desconfiança paranoide;
  • Tem uma forma de mostrar afeto que é inadequada;
  • Não tem amigos próximos.

9. Narcisista

  • Possui fantasias de sucesso ilimitado na vida;
  • Acredita ser alguém único e especial;
  • Necessita de atenção excessiva;
  • Acredita ter direitos exclusivos que não se aplicam a terceiros;
  • Carece de empatia;
  • É explorador em suas relações;
  • É arrogante e insolente;
  • Sente inveja constante e sente que é alvo de inveja constante.

10. Esquizoide

  • Tem preferência por atividades solitárias;
  • Não deseja nem desfruta de relações íntimas;
  • Possui pouco ou nenhum interesse por experiências sexuais;
  • Não sente prazer com quase nada;
  • Não tem amigos próximos;
  • É indiferente à críticas ou elogios;
  • Demonstra frieza emocional.

Utilize essas características em suas próximas personagens para garantir mais complexidade e deixar seus leitores intrigados.

Se você gostou desse conteúdo, compartilhe em suas redes sociais!

PS. Para quem tem interesse em se aprofundar ainda mais em desenvolver personagens, sugiro que dê uma olhada no curso Criação de Personagens de Ficção.

 

 

5 dicas para tornar suas personagens mais interessantes

Algumas vezes nos deparamos perdidos, sem saber como criar personagens excepcionais e que gerem empatia com os leitores.

Está tudo bem – isso acontece mesmo.

Mas não quer dizer que não exista pequenos truques que prometem facilitar sua vida na hora de criar personagens.

Se você quer saber quais são, continue lendo para descobrir a lista de 5 dicas que tornarão suas personagens mais interessantes.

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1. Faça bom uso do seu hábito ruim

Fica mais fácil desenvolvermos uma personalidade única se nossas personagens – especialmente os protagonistas – tiverem um pouco de nós.

Por isso, minha dica é: liste seus próprios hábitos ruins e inclua pelo menos um deles na características da sua personagem principal.

Pode ser fumar, comer quando está ansioso, se preocupar demais, procrastinar… Qualquer coisa que você tenha muita domínio – ou seja, que seja um defeito seu.

Mas atenção: pode ser difícil admitir certos defeitos, por isso é importante ter autoconhecimento na hora de escrever. Ou, no fim, a escrita se tornará a sua jornada de autoconhecimento…

2. Aproveite: ninguém está olhando

Está difícil desenvolver a personalidade da sua personagem? Uma técnica que recomendo utilizar é: escreva o que sua personagem faz quando ninguém está olhando.

E não poupe detalhes, por mais sórdidos que eles possam ser!

Se sair algo legal desse exercício, coloque uma cena dessas na história. Se não ficar, pelo menos você passou a conhecer sua personagem um pouco mais.

3. Inspire-se no que já existe

Outro exercício para soltar a criatividade e desenvolver personagens distintas, é inspirar-se em suas personagens preferidas de séries ou filmes.

Quando tiver alguém em mente, escreva uma cena de revelação, lembrando sempre de mostrar, não dizer.

Provavelmente você conhece essa personagem muito bem e saberá criar uma cena desse tipo. Depois, replique o exercício para sua própria protagonista.

4. Menos é mais – mesmo que seja coisa boa

Sim, todo mundo gosta de personagens complexas e profundas, mas isso não quer dizer que você deva revelar uma pessoa completa em seu livro – até porque isso é praticamente impossível.

De qualquer forma, todos nós temos qualidades e adjetivos que nos caracterizam. Então escreva uma lista completa das que remetem à sua personagem.

Quanto terminar, vá cortando os que você achar menos interessantes até ter 3 ou 4 itens para focar na história.

Infelizmente não conseguimos colocar todas as nuances da nossa personagem e qualidades demais a farão parecer menos humana.

No entanto, ao focar em uma pequena quantidade de adjetivos para caracterizá-la durante o enredo, você passa a ideia principal da sua personalidade e ainda garante conexão com seu leitor.

5. Todo mundo fez algo que se arrepende

Inclusive sua personagem.

Escreva qual a decisão que sua personagem mais se arrepende de ter tomado, assim como a explicação do porquê tê-lo feito.

Essa é uma ótima maneira de encontrar um motivo para sua personagem ser do jeito que é, criar contexto ou explicar o seu passado.

Faça bom uso desse arrependimento!

 

Se você gostou dessas dicas, não esqueça de compartilhar nas redes sociais e com seus amigos escritores.

PS. Para quem tem interesse em aprender mais sobre a criação de personagens, sugiro que dê uma olhada no Curso de Criação de Personagens de Ficção, do Vilto Reis.

Porque você deve evitar usar a voz passiva em seus textos

Para quem não lembra, voz passiva é aquela em que o objeto direto se torna sujeito e sofre uma ação.

Por exemplo:

  • A carta foi enviada.
  • A refeição foi preparada.
  • O carro foi ligado.

Obviamente, essas frases não estão erradas. Aliás, são muito comuns. No entanto, podem acabar estragando o seu texto.

Continue lendo para saber como.

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A voz passiva pode acabar com o ritmo do seu texto, não importa se seja parte de um livro, artigo ou até mesmo um post em um blog.

Vamos comprar as vozes passiva e ativa para entendermos melhor:

  1. A voz passiva pode ser evitada para que a frase não seja escrita de maneira cansativa. (Voz passiva.)
  2. Evite usar a voz passiva, pois sua frase se torna cansativa. (Voz ativa.)

Percebe a diferença?

A voz passiva deixa o texto lento e as frases, muito longas. Prefira sempre a voz ativa, especialmente nessa era de internet, em que temos acesso a muitos conteúdos diariamente.

Os leitores buscam objetividade, e a voz passiva é antônimo disso.

Para mais dicas como essa, confere esse livro na Amazon com um conteúdo fácil e prático pra você entender um pouco mais sobre a gramática na literatura e como usá-la a favor de seus personagens!

4 dicas para você cumprir suas metas de escrita

Janeiro é o mês de planejamento para muitas pessoas, inclusive para mim. Nas primeiras semanas do mês, eu basicamente coloco no papel tudo o que quero atingir no ano vigente.

Essa foi minha maneira de organização nos últimos anos. Sempre cumpri esses objetivos? Não! Mas isso é porque não tinha planejamento nenhum.

Minha organização funcionava basicamente assim:

Eu falava que queria publicar um livro…

…ou ler mais livros…

…ou juntar dinheiro.

Mas nunca me planejei para, de fato, fazer essas coisas. Então, minhas metas ficavam perdidas e o ano sequer chegava à metade e eu já tinha desistido.

Ou seja, eu sabia onde queria chegar, mas não sabia o que fazer para chegar lá.

Loucura, né?

Porém, este ano, quando defini minhas metas, também criei um planejamento específico para cada uma delas. E ele é mais simples do que vocês possam imaginar.

Vou contar tudo aqui embaixo:

1. Um plano de ação para cada meta

No momento, tenho duas metas anuais grandes relacionadas a escrita: publicar dois livros e terminar de escrever quatro livros.

Então, para cada uma dessas, criei um plano de ação dividindo o que preciso fazer para conclui-las.

Ficou mais ou menos assim:

  • Até junho, publicar o primeiro livro.
  • Até dezembro, publicar o segundo livro.
  • No primeiro semestre, terminar de escrever os livros X e Y.

E por aí vai.

Mas veja que são metas bem amplas, correto? Isso porque a segunda parte vem agora:

2. Metas mensais completam a meta anual

Para desenvolver um bom plano de ação, é necessário ter metas mensais bem definidas cujo objetivo final seja atingir as metas anuais.

Nelas, é possível destrinchar exatamente o que precisamos fazer para atingir o objetivo final.

Pegamos a meta de escrever dois livros no ano. E o plano de ação de publicar um livro até junho. Neste caso, eu defini que:

  • Até o fim de janeiro, vou terminar a primeira revisão do livro;
  • Em fevereiro, vou enviar para e receber comentários dos meus leitores betas;
  • Em março, vou fazer a segunda revisão com as sugestões desses leitores;
  • Até o fim de abril, terei enviado para todas as editoras que têm o perfil de publicação da minha história;
  • Em junho espero ter recebido respostas. Se nenhuma aceitar, irei publicar de forma independente na Amazon.

Viu que em cada mês eu preciso concluir uma etapa?

3. Uma semana organizada equivale a uma meta concluída

Então você definiu as metas mensais para atingir o objetivo anual. Tudo ótimo, mas nada pronto. Agora, você precisa organizar mais uma coisa em sua vida: suas semanas.

Anote exatamente tudo o que você precisa fazer na semana para atingir seu objetivo mensal. É escrever 10.000 palavras na semana? É passar os dias pesquisando sobre o lugar onde se passa sua história? Ou é preencher seu guia de criação de personagens?

4. A base de tudo: metas diárias

Metas diárias nos ajudam a cumprir as metas semanais (que ajudam a cumprir as metas mensais, que ajudam a cumprir as metas anuais e por aí vai), mas acima de tudo nos ajudam a criar hábitos.

É colocando como meta escrever todo dia que você vai desenvolver o hábito da escrita.

Ou definir que você lerá pelo menos 30 páginas por dia para terminar todos os livros da sua estante.

Anote o que você precisa fazer no dia e não tire uma “folguinha” até cumprir isso.

Estou me organizando assim já faz uns meses e percebi a diferença no meu comprometimento com meus objetivos. O que tem me ajudado muito é utilizar um planner. O meu, por exemplo, é da Zaena 

E se gostou do conteúdo, indico muito esse curso para você se organizar cada vez mais com suas obras e se dedicar à escrita!!

Guia: Como criar vilãs inesquecíveis

Vamos combinar: é difícil  encontrar vilãs (sim, femininas) que sejam tão bem trabalhadas como os vilões. Aliás, já é difícil encontrar vilãs no geral, não é mesmo E, quando encontramos, geralmente é alguma mulher movida por sentimentos passionais – tipo ciúmes – que atua contra os protagonistas.

Pensando nisso, criei um guia rápido e simples para você começar a desenvolver melhor suas vilãs – porque, afinal, essa também é uma forma de evidenciarmos a presença feminina na literatura. Ou seja, aprenda como criar vilãs inesquecíveis!

Algumas das dicas desse guia são similares a outro post que fiz, sobre criar vilões cativantes (apesar do plural no masculino, são dicas que se encaixam para todos os gêneros, está bem?). Mas, outras, são especificamente pensadas para o desenvolvimento de vilãs femininas.

Continue lendo para saber mais!

O que você precisa antes de saber como criar vilãs

Antes de entrarmos nas dicas de como criar vilãs, existem alguns pontos-chave para você prestar atenção na hora de escrever uma personagem tão controvérsia:

Credibilidade

Sua vilã precisa fazer exatamente o que prometeu fazer. Seja isso torturar o protagonista ou matar outro personagem, ela precisa cumprir com sua palavra pelo menos em algum momento do livro.

Ela não precisa, necessariamente, prometer coisas ruins. Aliás, uma dica para deixá-la ainda mais má é fazê-la prometer algo relativamente bom, mas com consequências ruins – e ela sabe disso, mesmo que sua personagem principal ainda não saiba.

Afinal, não podemos esquecer que vilãs são, fundamentalmente, más. E precisam ser levadas a sério, mostrando credibilidade!

Habilidade

Qual é a coisa que sua vilã faz muito bem? Que a torna praticamente imbatível? Se ela não tem, pense no que ela pode ser incrivelmente boa, que até você ache impossível de vencê-la.

Isso é necessário, em partes, por conta de um preconceito literário de que mulheres não podem ser tão más assim ou tão fodas assim. Pense em todos os vilões masculinos que você conhece. Todos têm alguma habilidade excepcional que faz nosso corpo gelar na hora, indagando se o protagonista vai, mesmo, vencê-lo.

No caso de vilãs femininas, construa-as ainda mais habilidosas, para não restar dúvida de que ela é invencível – mesmo que não seja.

Histórico

Todo mundo tem uma história. Então qual é a da sua vilã?

Às vezes, o passado da vilã é mais importante que o da sua personagem principal.

Além de explicar como a vilã se tornou quem ela é, o passado dela pode ser o plot da sua história, mesmo que contado através do protagonista. Já anota essa dica para os dias que o bloqueio criativo bater.

Ambientação

Essa é uma técnica muito boa para construir personagens: pense na paleta de cores que o compõem.

Se necessário, crie até aesthetics para sua vilã, para entender qual o seu verdadeiro humor.

Além disso, toda vez que ela aparecer, descreva um ambiente ou uma cena que combine com a personalidade dela. Seja colocando uma nuvem negra anunciando sua chegada ou explicando que ela só aparece a noite. Isso ajuda a caracterizar e deixar a vilã ainda mais marcante.

O ambiente em que ela vive é importante para mostrar ao seu leitor quem sua vilã realmente é.

5 dicas de como criar vilãs memoráveis

Confira 5 dicas simples para escrever vilãs cativantes e inesquecíveis:

  1. Vilãs precisam de qualidades e virtudes também. Não esqueça de dar alguma coisa boa para essa personagem. Lembre-se: ninguém 100% mal conquista o público.
  2. Estude outros vilões – masculinos e femininos. É uma boa maneira de perceber como demais autores estão criando essas personagens tão importantes para a história e replicar para a sua.
  3. Uma vilã que ama algo ou alguém garante simpatia dos leitores. Ainda mais se ela lutar para proteger ou por qualquer outro motivo que envolva esse algo ou alguém. Essa dica também se encaixa na premissa da dica número 1: ninguém é totalmente mal.
  4. Lembre-se que uma vilã com psicopatia ou Borderline é um clichê batido, se não for bem desenvolvido. Mas que tal se aventurar e mudar esse paradigma de que vilões no geral precisam de algum transtorno de personalidade como característica principal?
  5. Mesmo que todas as outras personagens vejam a vilã como má, ela precisa acreditar que os outros é que estão errados. Para ela – e para o seu leitor – sua vilã precisa estar lutando por algo que acredita.

Com essas observações, tenho certeza que em breve suas vilãs se tornarão ícones da literatura.

E se gostou das dicas para tornar sua personagem incrivelmente má mas ainda tem algumas dúvidas e quer aprender mais, indico o curso Criação de Personagem de Ficção.

Um grande abraço,

Julia

Como criar uma atmosfera de romance em histórias

Romance é um dos gêneros que tenho mais dificuldade em escrever. Sempre fui do time que prefere escrever cenas de suspense ou terror. Mas, com o passar do tempo, fui aprendendo truques para criar uma atmosfera de romance em histórias, independente do tipo de livro.

Os truques podem ser até mesmo clichês para quem já tem facilidade com esse tipo de gênero. Mas, se você é como eu, pode precisar dessas dicas.

Lembrando que são apenas isso: dicas! Leve com você só o que fizer sentido para o seu estilo de escrita, está bem?

Se você quer saber quais são os meus truque para criar uma atmosfera de romance em histórias, continue lendo o post.

Os 6 truques para criar uma atmosfera de romance em histórias

Os 6 truques – ou clichês – que eu uso para garantir uma atmosfera de romance em histórias são estes abaixo. Eu sempre sigo essas fórmulas, mudando conforme cada livro pede, mas isso ajuda o leitor a perceber um clima entre os personagens sem muito esforço.

Olha só quais são:

  1. Fazer suas personagens se olharem por alguns segundos e então desviarem o olhar, tímidas;
  2. É normal concordarmos com tudo que a pessoa de nosso interesse fala, então você pode usar essa tática em certas cenas para mostrar que sua personagem gosta de alguém;
  3. Deixar suas personagens nervosas e tímidas quando estão próximas do(a) crush;
  4. Quando estão conversando com a personagem de quem gosta, faça seu protagonista se aproximar alguns passos;
  5. Escrever momentos de “toques acidentais” – pegar na mão, tirar o cabelo do rosto etc;
  6. Descrever cenas em que sua personagem está tentando chamar atenção de quem ela gosta. E explique como faz isso – ela fala mais alto? Passa a mexer no cabelo? Olha diversas vezes para o crush?

São pequenos momentos que parecem simples, mas, durante a trama, criam a atmosfera de romance que mostram ao leitor os sentimentos das suas personagens.


Quer descobrir mais sobre como construir personagens e torná-los mais interessantes, bem como técnicas de como mostrar outros sentimentos? Então conheça o Curso de Criação de Personagem de Ficção.

Comprando o curso pelo link acima, você não paga nada a mais e eu ganho uma pequena comissão.

Um grande abraço,
Julia

A técnica de escrita que você não conhecia para criar reviravoltas convincentes

Descubra a técnica de escrita pouco conhecida que vai transformar suas reviravoltas em momentos inesquecíveis! Aprenda como usar personagens excêntricos para criar plot twists surpreendentes.

Continue lendo para saber mais!


Você quer criar reviravoltas — ou plot twists — que façam seu leitor exclamar:
“Como eu não percebi isso antes?”. Então fique aqui para entender mais sobre a técnica de escrita que você não conhecia para criar reviravoltas convincentes.

Dica: O primeiro passo é incluir pistas escondidas ao longo da história.

Neste post, vou revelar uma técnica de escrita pouco conhecida que vai deixar as suas reviravoltas muito mais convincentes e impactantes.

O Segredo Para Criar Reviravoltas Convincente: Não Dar Crédito à Vítima

A técnica que poucos escritores conhecem se chama:
“Não dar crédito à vítima”.

O que é essa técnica?

Consiste em fazer com que um personagem pouco confiável — alguém que ninguém leva a sério, que tem um histórico duvidoso ou uma personalidade excêntrica — seja justamente quem oferece a pista-chave que leva à reviravolta final da sua história.

Assim, quando o plot twist acontece, o leitor percebe que a verdade esteve ali o tempo todo… mas ele simplesmente não acreditou.

Exemplos de Como Aplicar Essa Técnica

Você não precisa criar um personagem que seja necessariamente mentiroso. Basta que ele tenha alguma característica que gere desconfiança ou descrédito.

Um exemplo clássico é a Professora Trelawney, de Harry Potter.
Ela é conhecida por ser excêntrica, espalhafatosa e, muitas vezes, desacreditada pelos demais personagens.

Mas… são justamente suas profecias que carregam informações fundamentais para a trama.

O leitor, assim como os personagens, acaba ignorando as pistas — até que a verdade explode em uma reviravolta surpreendente.

Por Que Essa Técnica Funciona?

  • O leitor tende a baixar a guarda com personagens excêntricos ou desonestos.
  • A pista, embora esteja ali, parece inofensiva ou improvável.
  • Quando a revelação acontece, ela provoca o famoso efeito: “Como eu não percebi isso antes?”

Esses são alguns dos ingredientes fundamentais para um plot twist inesquecível.



Como Usar Essa Técnica na Sua História

  1. Crie um personagem que gere desconfiança: excêntrico, estranho ou com histórico questionável.
  2. Deixe que ele entregue a pista que vai fazer sentido apenas no final.
  3. Ao revelar a verdade, mostre que ele estava certo desde o início.
  4. Faça o leitor se sentir surpreso e impactado, mas nunca enganado.

Você Já Conhecia Essa Técnica de Escrita?

Me conta aqui nos comentários: Você já aplicou algo parecido nos seus textos? Vai testar essa estratégia no seu próximo livro?

Adoraria saber sua opinião!

Se preferir, também podemos continuar conversando pelo Instagram.


Aprimore Sua Escrita e Crie Histórias Ainda Mais Impactantes

Se você quer desenvolver ainda mais suas habilidades e escrever livros com reviravoltas marcantes, recomendo que você dê uma olhada no curso Caminho do Escritor.

Ele vai te ajudar a transformar suas ideias em narrativas irresistíveis!


Um grande abraço,
Julia