O que é plot e qual sua importância para as histórias

Plot é um termo que aparece várias vezes quando estudamos sobre escrita e sobre como melhorar nossas histórias.

Mas você sabe o que significa?

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O que é plot?

Plot é uma série de eventos de causa e efeito, que geralmente diz respeito a um ou mais personagens que gostaria de conquistar alguma coisa – que não tem, que perdeu ou que quer se livrar.

Essa conquista não é fácil de conseguir, devido a obstáculos internos e externos, mas que deve gerar uma conclusão satisfatória.

Todo plot deve ter início, meio e fim, nos levando à estrutura clássica de um romance. Basicamente, a história é o que acontece, enquanto o plot é como e por que isso acontece.

A importância do plot

O plot é importante porque vai trazer conflitos e obstáculos à história, deixando o enredo mais dramático de forma que prenda o leitor nos acontecimentos.

E se quer saber mais sobre como trazer um plot mais envolvente, acesse esse curso para mais dicas e depois me conta o que achou!!

Sonhos Despedaçados é um livro que você precisa passar longe

S I N O P S E

Em uma casa abandonada, um grupo de adolescentes joga Verdade ou Desafio. Antes de a noite acabar, a garota mais popular da escola desaparece como se fosse por mágica.

Recém-chegada à cidade, Trinity preferiria não ter as visões que a atormentam tanto… Agora ela precisa agir rápido, porque todas as suspeitas levam até ela. Cheio de reviravoltas e sustos, “Sonhos Despedaçados” é leitura obrigatória para quem gosta de tramas com desfechos imprevisíveis. Os cenários ajudam a compor o mistério, e podem ser os cemitérios antigos de Nova Orleans ou os destroços deixados pelo furacão Katrina. O único problema: você não vai ter coragem de ler este livro quando estiver sozinho em casa.

Autora: Ellie James

Editora: Novo Conceito 

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Ultimamente não tenho lido muitos romances adolescentes e esse não contribuiu para o meu amor pelo gênero voltar.

Acreditei que a história seria uma mistura do típico amor entre garoto-estrela-do-futebol-americano e garota-novata-na-escola, com suspense sobrenatural que me faria morrer de medo.

O livro conta sobre a vida de Trinity e sua estranha habilidade de ter premonições. Adorei a premissa, mas a construção da história me desanimou. Os diálogos são confusos e as coisas acontecem sem conexão aparente – em uma hora estão fazendo uma coisa, de repente aparece outro personagem sem conexão nenhuma com a cena e tudo muda.

Por isso, foi uma decepção.

Acredito que era uma história com muito potencial, mas a falta de estrutura foi frustrante, pois tinha que voltar a leitura várias vezes para ver se eu não havia pulado nenhuma parte.

Se pudesse dar uma nota, seria 2 para esse livro.

E pra não te desanimar de vez, através desse link você confere outras opções de romance adolescente.

Guia: 5 passos para publicar um livro

Longe de mim ditar regras de como você deve escrever o seu livro. Aliás, sou apaixonada pela literatura pela liberdade criativa que ela te dá para você poder criar sem limitações.

No entanto, para autores iniciantes, pode ser interessante seguir um passo a passo até chegar na publicação oficial do seu livro.

Por isso, esses cinco passos que trouxe hoje sobre como publicar o seu livro, deve servir como uma “receita de bolo”, para que você tenha algo em que se basear caso surjam dúvidas em sua jornada na escrita.

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Passo 1: A pré-escrita

Este passo é dividido em três partes: o rascunho, a pesquisa e o agrupamento de conteúdos.

Comece com o rascunho do seu livro: escreva resumidamente o que você quer que aconteça na história. Quais são os pontos principais que se encontram na sua cabeça? Como a história deve terminar? Que evolução você espera da sua personagem principal?

Se quiser, pode ir além. Eu costumo fazer um resumo geral da obra e outro dos capítulos, para eu não me perder e não correr o risco de ter bloqueio criativo.

A pesquisa é o tempo que você irá se dedicar a descobrir o que precisa para seu livro ser colocado no papel. Você tem que estudar mais sobre a cidade em que a história se passa? Ou sobre algum transtorno psicológico que sua personagem tenha? Dedique um tempo para isso.

Minha dica é: defina um período para você realizar toda a pesquisa de base você precisa. Por exemplo, uma semana. Nessa única semana, você vai se dedicar unicamente a descobrir o que é necessário para sua história tomar forma.

Depois disso, agrupe todos os conteúdos em blocos, de forma que fiquem fáceis de serem achados caso você precise consultá-los.

Passo 2: Seu primeiro esboço

Após ter se organizado com o passo 1, comece seu primeiro esboço. Aqui vão algumas dicas para você aproveitar ainda mais esse passo:

  • Desligue o corretor automático do sistema que você usa para escrever. Assim, você não vai ficar voltando para corrigir erros de português e perdendo tempo, enquanto deveria estar escrevendo;
  • Trabalhe sua mente para não olhar para sua obra com julgamento. Eu sei que às vezes um capítulo pode parecer ruim, mas respire fundo e continue escrevendo. Na hora da revisão, você pode julgar se essa parte deve ser mudada ou não. Mas, no primeiro esboço, foque apenas em escrever;
  • Não apague tudo, mesmo que você tenha vontade! Novamente falo sobre não julgar seu trabalho. Pode ser que você tenha vontade de apagar toda sua história, mas não faça isso. Se for precise, dê um tempo para seu cérebro e pare de escrever por alguns dias. Mas não desista da sua história! Continue escrevendo, termine seu primeiro esboço e só depois pense no que pode ser melhorado.

Assim que você terminar o seu primeiro esboço, deixe a história de lado por um tempo. Minha recomendação é ficar sem mexer nela por pelo menos um mês – mas quanto mais tempo, melhor.

Por quê? Pois assim seu cérebro vai se esquecer da história e, quando você for revisá-la, vai conseguir olhar para o seu trabalho com uma visão mais crítica.

Passo 3 – Hora de revisar

Pessoalmente, essa é a parte que eu menos gosto, mas que considero a mais importante.

É aqui que você pode revisar a estrutura do seu texto. Mude capítulos, quebra de parágrafos, forma de diálogos, toda a parte estrutural que você achar necessária ser alterada.

Também revise o conteúdo da história. Mude cenas que você acha que não ficaram tão boas. Limpe o texto com muitos pensamentos desnecessários. Verifique se todos os pontos da história estão conectados ou se não está faltando corrigir furos.

Está vendo que é só na parte que você vai mexer no seu primeiro esboço? O passo 2 é para ser feito sem pensar nisso, pois é neste terceiro que você terá tempo para fazer alterações.

Nessa hora, aproveite para revisar a gramática da história. Se for preciso, ligue o corretor. Preste muita atenção para possíveis erros de português – ser escritor não quer dizer que somos perfeitos e nunca erramos, está bem? Então é possível sim que você tenha erros gramaticais para corrigir.

E outra coisa muito importante: corrija todos os tipos de erros de ponto de vista. Seu livro é contado em primeira pessoa? Então cheque se todas as cenas estão realmente contadas em primeira pessoa e no mesmo tempo verbal – passado ou presente.

Ou seja, o ideal é fazer quatro revisões, cada uma focada nos tópicos acima.

Entendo que talvez você não tenha tempo e só queira fazer uma revisão. Está tudo bem. Mas pense nesses pontos na hora de fazer isso, ok? E, se você tiver condições, sempre contate um revisor a mais para olhar sua história.

Passo 4 – A edição

Talvez você não queira publicar seu livro de forma independente, mas ainda assim é importante ter noção de alguns itens básicos de edição.

Como por exemplo a sua capa. Você já pensou em como vai passar a história do livro através dela? Já estudou princípios do design para saber como criar ou aprovar uma boa capa?

É na edição também que você decide formatos – e-book, tamanho do livro… Quando decidido, você terá que diagramar suas páginas de forma que elas fiquem do tamanho desejado. Talvez tenha que fazer mais alguns ajustes de textos por aí.

Se você for publicar no Wattpad ou em outra plataforma grátis de leitura, também pode pensar em músicas para os capítulos, imagens e animações para deixá-los mais atrativos e por aí vai.

Passo 5 – Publicação

Finalmente a parte que todos nós esperamos!

Nessa hora, você vai decidir se irá enviar seu original para editoras, submeter a concursos literários ou se vai optar pela auto publicação online ou física. Há muitas possibilidades para publicação, o que é ótimo! Mas também é por isso que você deve escolher sabiamente.

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Orgulho & Preconceito está para se tornar o seu clássico preferido

S I N O P S E

“Orgulho e preconceito” é o livro mais famoso de Jane Austen e possui uma série de personagens inesquecíveis e um enredo memorável. Austen nos apresenta Elizabeth Bennet como heroína irresistível e seu pretendente aristocrático, o sr. Darcy. Nesse livro, aspectos diferentes são abordados: orgulho encontra preconceito, ascendência social confronta desprezo social, equívocos e julgamentos antecipados conduzem alguns personagens ao sofrimento e ao escândalo. O livro pode ser considerado a obra-prima da escritora, que equilibra comédia com seriedade, observação meticulosa das atitudes humanas e sua ironia refinada.

Autora: Jane Austen

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Orgulho e Preconceito é um dos meus filmes favoritos de todos os tempos, mas eu nunca havia lido o livro antes. O motivo é simples: a edição que tenho possui linguagem antiga e bem difícil de entender.

No entanto, resolvi dar uma chance e terminar a história finalmente. Não foi fácil, demorei um tempo para me acostumar ao estilo, mas assim que peguei o jeito, a leitura fluiu.

Essa é a história de amor entre Elizabeth Bennet e Sr. Darcy. A primeira é uma garota provinciana, cuja família é toda atrapalhada e pobre. Já Darcy é um homem rico, calado, arrogante e misterioso, que por algum motivo começa a ficar atraído pela Srta. Bennet.

Gosto dessa história, pois mostra como os dois lutam contra seus demônios interiores e contra a sociedade para ficarem juntos.

Outro ponto positivo é que o filme foi bem fiel ao livro, embora o livro explique umas pontas soltas da adaptação cinematográfica (como sempre).

Para quem procura romances clássicos, é um livro que recomendo.

Aqui você confere o link pra este clássico.

Como descrever personagens cansados

Mostrar sentimentos, ações e estados de espírito dos seus personagens é melhor do que falar como eles se sentem.

Quanto mais mostramos, através de ações e descrições, mais fluída se torna a leitura.

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Há simples ações que podemos utilizar para descrever personagens quando estão cansados. Separei algumas abaixo:

  • Não estão conseguindo se concentrar;
  • Bocejam com frequência;
  • Estão irritadiços;
  • Estão com ombros caídos;
  • Falam embolado;
  • Esfregam os olhos;
  • Possuem olheiras;
  • Estão com os olhos pesados;
  • Se espreguiçam;
  • Estão com a cabeça baixa.

Tente usar algumas dessas ações ao invés de dizer que seu personagem está cansado para melhorar a escrita do seu texto.

E se curtiu essas dicas, tem muito mais como essas no curso Criação de Personagens de Ficção, que vai te ajudar a aprimorar cada vez mais seus personagens!!!

Sites que te ajudarão a revisar o seu texto

Já falei muito sobre isso, mas ainda assim vale lembrar: antes de ler esse post, saiba que tentar revisar o texto ao mesmo tempo em que o escreve não dá certo.
Sempre bato nessa tecla, mas é importante que esteja fixa em sua mente para gerar mais produtividade na sua escrita.
Agora, sem mais delongas, vou mostrar para vocês dois sites que sempre uso durante meu processo de revisão e que facilitam a minha vida.
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Há muitas coisas que precisamos prestar atenção durante a revisão, seja a estrutura do texto, erros gramaticais ou tempos de narração.
Mas algo que também pode elevar a qualidade do seu livro é evitar utilizar palavras iguais em um curto espaço de linhas.
Durante a revisão, note os padrões de escrita, repetição e sonoridade das palavras. Você lê em voz alta a frase faz sentido? Soa bem?
Se você perceber que está usando muitas palavras repetitas, te dou uma dica: entre na página de sinônimos e a digite no buscador. Depois selecione as palavras que mais combinam com o texto e as mude, para não ficar tão repetitivo.
Indico que tenha sempre aberto os seguintes sites na hora da revisão:
São esses os sites que uso para encontrar frases e expressões que possam substituir as que já usei demais.
E se ainda não abriu mão de fazer sua própria revisão, ou tem interesse em revisar livros de outros autores, indico esse livro.

5 dicas para revisar o seu texto

Revisar é uma parte importante do seu processo de publicar um livro. Por isso, hoje trouxe 5 dicas que vão te ajudar a revisar seus textos.
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1. Para não ficar julgando sua escrita, deixe o texto descansar.

Se você não for uma pessoa muito ansiosa, eu diria para deixar seu livro parado por pelo menos 3 meses antes de revisar. Senão, tente esperar pelo menos um mês. Eu, por exemplo, esperei 6 meses para começar a revisar meu novo livro, Se Eu Fosse Um Clichê.

2. Desenvolva uma visão crítica sobre o que é escrito.

As pessoas realmente vão entender a mensagem que você quer passar? Onde o livro será publicado? Uma dica que eu dou é: escreva resenhas, mantenha um blog. É uma ótima forma de treinar que tipo de mensagem você quer passar – inclusive é por isso que tenho o meu!

3. Tenha uma escrita objetiva.

Pratique para se tornar um escritor ou escritora que tenha uma escrita clara e simples. Novamente: as pessoas conseguem entender a mensagem que você está passando claramente?

4. Cuidado para não abusar dos clichês, especialmente frases clichês.

Apesar de ser algo que todo mundo entende muito bem, pode virar uma frase batida e sem graça, que fará com que seu leitor perca o interesse. Consulte o Dicionário Criativo para inspiração de frases que querem dizer a mesma coisa, mas que não sejam tão clichês.

5. Abuse da sua criatividade nos títulos.

Seja no nome do seu livro, para nomear capítulos ou na hora de colocar um título em seu blog: é sabido que títulos criativos chamam muita atenção. Em breve farei um post só falando sobre títulos e como desenvolvê-los.
Para mais dicas de revisão, dê uma olhada nesse curso aqui! Um guia prático e simples pra você desenvolver um olhar cada vez mais atento à sua revisão literária.

Uma Estranha Em Casa: vale a pena ler o livro de Shari Lapena?

S I N O P S E

Depois de um dia cansativo, Tom Krupp finalmente está em casa. Assim que estaciona o carro, pensa em Karen. Está louco para abraçá-la, sentir seu cheiro e desfrutar de um jantar tranquilo com a esposa. Mas, quando está prestes a abrir a porta, seu corpo inteiro gela. Há algo errado. A porta não está trancada, mas as luzes estão acesas, e o caro de Karen não está na garagem.

Ao entrar em casa, tem a sensação de que não há ninguém ali, silêncio total. Então corre até a cozinha e percebe que a mulher estava preparando o jantar. Ao subir para o quarto, encontra a bolsa dela, com carteira e documentos. Liga para o celular de Karen, mas o aparelho está em casa. Ele sabe que alguma coisa aconteceu. Então, desesperado, telefona para a polícia.

Minutos depois, um policial está à sua porta. O agente Fleming não está ali pelo chamado, e sim para dizer que uma mulher dirigindo o carro de sua esposa perdeu o controle da direção e bateu de frente num poste. O mais estranho: o acidente aconteceu na região mais perigosa da cidade.

A polícia suspeita de que Karen esteja envolvida em algo obscuro, mas Tom tem certeza de que não. Conhece muito bem a mulher. Vai perguntar tudo a Karen quando chegar ao hospital. Mas Tom não obtém resposta nenhuma… porque ela não se lembra de absolutamente nada.

Autora: Shari Lapena

Editora: Record

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Meu segundo contato com a escritora Shari Lapena foi essa história e, como sempre, ela não me decepcionou.

Uma Estranha em Casa tem uma leitura rápida e fluída, com cenas que se conectam da maneira certa e que me deixaram vidrada do começo ao fim.

É um livro que nos faz questionar sobre as pessoas que nos cercam e nos mostra o quanto as aparências podem nos enganar. Para quem gosta de suspense policial, cheio de mistérios, reviravoltas e vários possíveis suspeitos, sugiro que leia Um Estranha em Casa.

Através desse link você encontra outros livros do mesmo gênero para conferir, e aqui você encontra algumas obras de minhas autoria!

3 cenas que toda história deve ter para desenvolver personagens

Seguindo a linha “mostre, não conte” aspectos da personalidade e ações das suas personagens, trouxe essa lista com 3 cenas essenciais para o seu livro:

  1. Cenas de revelação;
  2. Cenas de desenvolvimento e;
  3. Cenas de imperfeição.

São aspectos básicos, mas que às vezes os autores falham em colocar. Mas te garanto que se você fizer isso, as chances dos seus leitores se conectarem com suas personagens são muito maiores!

Então vamos às explicações?

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1. Cenas de revelação

Essas são as cenas em que mostramos, com atitudes, aspectos peculiares das personalidades das nossas personagens.

Pode ser que sua personagem seja egoísta, mimada, avoada, generosa… Tanto faz! São nessas cenas que os leitores vão conhecer essas particularidades delas.

Mas vou ressaltar de novo: mostre essas características. Se a cena for bem escrita, em nenhum momento você vai precisar dizer que sua personagem é orgulhosa, por exemplo.

2. Cenas de desenvolvimento

Sua personagem toma decisões, imagino eu.

E toda decisão leva a uma fase de construção e depois a uma consequência.

Se ela decidiu se inscrever na academia, não quer dizer que de uma hora para outra ela está amando fazer exercícios e de repente ficou super gostosona, certo?

Então mostre o caminho das personagens evoluindo em cima das decisões tomadas. E também saliente as consequências dessas decisões.

Obviamente que esse caminho só deve ser mostrado se for pertinente à história – mas, se não for, porque sua personagem tomaria aquela decisão em primeiro lugar?

3. Cenas de imperfeição

Se você está criando personagens que são 100% perfeitas, pare agora.

Elas realmente não tem um hábito ruim? Um defeito, mesmo que seja pequenininho?

Se não têm, comece a colocar essas características negativas nelas e mostre ao leitor quais elas são.

Novamente, se você escrever bem, não vai precisar dizer as imperfeições da personagem.

Eu, por exemplo, tenho personagens que descontam a frustração na comida, outra que foge quando as coisas ficam difíceis, mais um que fica em silêncio quando está triste.

Mas em nenhum momento eu digo que elas têm ansiedade, são covardes, se fecham.

Simplesmente ao mostrar suas ações, o leitor entende essas imperfeições.

 

Se você gostou dessa dica, não esqueça de compartilhar em suas redes sociais através dos botões abaixo.

E se quiser se aprofundar ainda mais em criação e desenvolvimento de personagens, sugiro que faça esse curso aqui.

Como mostrar sentimentos em personagens – Lista completa!

Muito se fala sobre a importância de mostrar sentimentos, ao invés de contá-los. Mas como sabe exatamente como fazer isso?

Como transformar simples ações em indícios de sentimentos e personalidades de personagens?

É sobre isso que vou falar hoje. Então continue lendo para descobrir.

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Mostrar sentimentos e personalidades pode ser feito utilizando ações e características físicas das personagens.

Separei uma lista completa com várias ideias de ações e descrições físicas que você pode utilizar para descrever como sua personagem está se sentindo.

Na hora de escrever, pense:

  • Na forma como ela sorri;
  • Em qual o pequeno indício que diz que ela está mentindo;
  • Como é sua postura;
  • Como é o tom de sua voz;
  • Quais são os seus tiques nervosos;
  • Se estão fazendo contato visual ou não;
  • Oque fazem com as mãos quando ficam paradas;
  • No som dos seus passos;
  • Em cumprimentos não verbais – se balançam a cabeça, acenam, estendem a mão, abraçam etc;
  • Em como chamam a atenção de outras personagens – se pigarreiam, levantam a mão, levantam a voz, etc;
  • Se seu cenho está franzido ou não;
  • Se está rangendo os dentes;
  • Em como reage quando está se sentindo acuada;
  • Em como seu corpo reage quando vê alguém de quem gosta;
  • Em como seu corpo reage quando vê alguém de quem não gosta;
  • Se demonstra sentimentos facilmente ou se a expressão é sempre a mesma;
  • Em como ela age quando está cansada;
  • Em como ela age quando está com fome;
  • Em como ela age quando está com medo;
  • Por quais motivos ela chora;
  • Em como ela lida com a rejeição;
  • Em como ela lida com o ciúmes;
  • No jeito como ela agiria para chamar a atenção do(a) crush;
  • Na forma como ela dança;
  • Nas suas habilidades físicas – é um bom corredor, bom nadador, se canta bem etc.

Utilize essas ideias da lista para dar mais vida às suas personagens e conquistar leitores sem precisar ficar falando o que cada personagem está sentindo.

PS. Se quiser aprimorar suas habilidades de criar personagens, indico o curo de Criação de Personagens de Ficção.