Black é um livro de romance hot bom, mas pecou no clichê de macho-alfa

S I N O P S E

A nova Sarah é uma boa pessoa. Ela não se mete em confusões, trabalha duro e se esforça para ser simpática. Sarah acredita que seu passado está enterrado, mas quando tenta conseguir o trabalho de seus sonhos, sua nova vida de boa moça é ameaçada pelo bad boy que, por acaso, será seu novo chefe. Thomas, com seu corpo definido e olhar perigoso, é exatamente o que Sarah precisa evitar. Ele ganha a vida como empresário, mas poderia seguir a carreira de pegador profissional, pelo grande número de mulheres no currículo. Intrigado com a contradição de Sarah, aparência inocente e língua afiada, Thomas lhe dá uma única chance de conseguir o emprego. Um acordo é feito entre eles e, qualquer que seja o resultado, Thomas nem imagina que encontrou uma adversária à altura.

Autora: Raquel Medeiros
Editora: Ponto Literário 

 

Este foi um dos livros que comprei na black friday e me surpreendeu de forma positiva, uma vez que não conhecia a autora ou a editora. Depois, descobri que ele também está disponível no Kindle; para quem tem, pode ser uma boa opção de leitura.

A história me deixou intrigada desde o começo, pois queria saber sobre o tal passado sombrio de Sarah, a protagonista. Confesso que o estilo de escrita da autora não me agrada muito – não me levem a mal, ela escreve muito bem, mas é bem detalhista, inclusive com a roupa da personagem principal, e isso me deixa um pouco irritada. Gosto mais de saber as ações dos personagens do que os detalhes da cena, mas essa é uma questão puramente pessoal.

Thomas, o rapaz por quem Sarah se apaixona, é aquele gostosão que tem tudo para fazer todas nós nos apaixonarmos… não fossem alguns comentários infelizes que ele faz. Fiquei meio irritada com ele na leitura, afinal quem diz que gostaria de comer a garota, direto e reto, sem nunca tê-la de fato conhecido e sendo que eles vão trabalhar juntos? Foram esses tipos de falas que me deixou nervosa com o cara e mais nervosa ainda com a mocinha, por que como ela aceita esse tipo de coisa?

Felizmente, conforme a história avança, os dois evoluem como personagens. É visível seu amadurecimento e crescimento. O relacionamento dos dois também fica cada vez mais maduro, o que é, de certa forma, bonito de ver.

Mas, além desse pequeno detalhe da personalidade do bonitão, gostei da trama. Com o toque especial de um triângulo amoroso bem clichê (do jeito que eu gosto!) e a revelação do passado traumático de Sarah, o livro me prendeu até o final.

Ler diversas histórias e contos é ótimo para entender mais sobre características dos personagens que quer se basear e mesmo para ter aqueles exemplos do que não fazer. No Wattpad você encontra os mais diversos personagens para se inspirar e a aprender, confira no link.

Em Poirot Perde Uma Cliente, Agatha Christie mostra porque é a rainha do mistério

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Todo mundo culpava um esperto cão terrier pelo acidente da srta. Emily Arundell, causado por uma bola de borracha deixada na escada. Mas quanto mais ela pensava no ocorrido, mais convencida ficava de que alguém estava tentando matá-la. Em 17 de abril, ela registou suas suspeitas em uma carta a Hercule Poirot. Misteriosamente, ele só foi receber a correspondência mais de dois meses depois. Esse enigma é suficiente para fazer o investigador preparar as malas para conhecer a srta. Arundell, sem nenhuma ideia do que iria encontrar pela frente.

Autora: Agatha Cristie

Editora: L&PM Editores

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Este foi meu primeiro contato com Agatha Christie e seus livros de mistério. Sempre ouvi muitas pessoas falando bem das obras da autora e realmente todos estavam certos.

O texto é super fácil de ler, além de conter muitos diálogos, o que torna a leitura fluída. A história é contada a partir do ponto de vista do assistente e amigo do detetive Poirot, porém é interessante, pois ele não faz divagações sobre o mistério e deixa Hercule trabalhar.

A trama gira em torna da misteriosa morte de um velha e rica senhora que, um pouco antes de morrer, alterou seu testamento e deixou tudo para a dama de companhia, ao contrário de beneficiar seus sobrinhos, os antigos herdeiros e únicos familiares da srta. Arundell.

Os maiores suspeitos são, obviamente, a própria dama de companhia e os ditos sobrinhos. Aliás, sua família não era das mais honestas, por isso as principais suspeitas caem sobre eles. Por exemplo, Charles, que já teve problemas com a polícia ou Bella, que se casou com um estrangeiro (no livro, é clara a xenofobia existente com estrangeiros, especialmente do leste europeu, por isso eles acabam se tornando suspeitos).

Conforme Poirot investiga o caro, as pontas vão se amarrando de forma mais simples do que imaginávamos, tanto que, quando tudo é revelado, a verdade com certeza foi uma surpresa para mim.

Recomendo a leitura!

Clique aqui para comprar o livro com o meu desconto exclusivo.

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Sonhos Despedaçados é um livro que você precisa passar longe

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Em uma casa abandonada, um grupo de adolescentes joga Verdade ou Desafio. Antes de a noite acabar, a garota mais popular da escola desaparece como se fosse por mágica.

Recém-chegada à cidade, Trinity preferiria não ter as visões que a atormentam tanto… Agora ela precisa agir rápido, porque todas as suspeitas levam até ela. Cheio de reviravoltas e sustos, “Sonhos Despedaçados” é leitura obrigatória para quem gosta de tramas com desfechos imprevisíveis. Os cenários ajudam a compor o mistério, e podem ser os cemitérios antigos de Nova Orleans ou os destroços deixados pelo furacão Katrina. O único problema: você não vai ter coragem de ler este livro quando estiver sozinho em casa.

Autora: Ellie James

Editora: Novo Conceito 

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Ultimamente não tenho lido muitos romances adolescentes e esse não contribuiu para o meu amor pelo gênero voltar.

Acreditei que a história seria uma mistura do típico amor entre garoto-estrela-do-futebol-americano e garota-novata-na-escola, com suspense sobrenatural que me faria morrer de medo.

O livro conta sobre a vida de Trinity e sua estranha habilidade de ter premonições. Adorei a premissa, mas a construção da história me desanimou. Os diálogos são confusos e as coisas acontecem sem conexão aparente – em uma hora estão fazendo uma coisa, de repente aparece outro personagem sem conexão nenhuma com a cena e tudo muda.

Por isso, foi uma decepção.

Acredito que era uma história com muito potencial, mas a falta de estrutura foi frustrante, pois tinha que voltar a leitura várias vezes para ver se eu não havia pulado nenhuma parte.

Se pudesse dar uma nota, seria 2 para esse livro.

E pra não te desanimar de vez, através desse link você confere outras opções de romance adolescente.

Orgulho & Preconceito está para se tornar o seu clássico preferido

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“Orgulho e preconceito” é o livro mais famoso de Jane Austen e possui uma série de personagens inesquecíveis e um enredo memorável. Austen nos apresenta Elizabeth Bennet como heroína irresistível e seu pretendente aristocrático, o sr. Darcy. Nesse livro, aspectos diferentes são abordados: orgulho encontra preconceito, ascendência social confronta desprezo social, equívocos e julgamentos antecipados conduzem alguns personagens ao sofrimento e ao escândalo. O livro pode ser considerado a obra-prima da escritora, que equilibra comédia com seriedade, observação meticulosa das atitudes humanas e sua ironia refinada.

Autora: Jane Austen

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Orgulho e Preconceito é um dos meus filmes favoritos de todos os tempos, mas eu nunca havia lido o livro antes. O motivo é simples: a edição que tenho possui linguagem antiga e bem difícil de entender.

No entanto, resolvi dar uma chance e terminar a história finalmente. Não foi fácil, demorei um tempo para me acostumar ao estilo, mas assim que peguei o jeito, a leitura fluiu.

Essa é a história de amor entre Elizabeth Bennet e Sr. Darcy. A primeira é uma garota provinciana, cuja família é toda atrapalhada e pobre. Já Darcy é um homem rico, calado, arrogante e misterioso, que por algum motivo começa a ficar atraído pela Srta. Bennet.

Gosto dessa história, pois mostra como os dois lutam contra seus demônios interiores e contra a sociedade para ficarem juntos.

Outro ponto positivo é que o filme foi bem fiel ao livro, embora o livro explique umas pontas soltas da adaptação cinematográfica (como sempre).

Para quem procura romances clássicos, é um livro que recomendo.

Aqui você confere o link pra este clássico.

Uma Estranha Em Casa: vale a pena ler o livro de Shari Lapena?

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Depois de um dia cansativo, Tom Krupp finalmente está em casa. Assim que estaciona o carro, pensa em Karen. Está louco para abraçá-la, sentir seu cheiro e desfrutar de um jantar tranquilo com a esposa. Mas, quando está prestes a abrir a porta, seu corpo inteiro gela. Há algo errado. A porta não está trancada, mas as luzes estão acesas, e o caro de Karen não está na garagem.

Ao entrar em casa, tem a sensação de que não há ninguém ali, silêncio total. Então corre até a cozinha e percebe que a mulher estava preparando o jantar. Ao subir para o quarto, encontra a bolsa dela, com carteira e documentos. Liga para o celular de Karen, mas o aparelho está em casa. Ele sabe que alguma coisa aconteceu. Então, desesperado, telefona para a polícia.

Minutos depois, um policial está à sua porta. O agente Fleming não está ali pelo chamado, e sim para dizer que uma mulher dirigindo o carro de sua esposa perdeu o controle da direção e bateu de frente num poste. O mais estranho: o acidente aconteceu na região mais perigosa da cidade.

A polícia suspeita de que Karen esteja envolvida em algo obscuro, mas Tom tem certeza de que não. Conhece muito bem a mulher. Vai perguntar tudo a Karen quando chegar ao hospital. Mas Tom não obtém resposta nenhuma… porque ela não se lembra de absolutamente nada.

Autora: Shari Lapena

Editora: Record

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Meu segundo contato com a escritora Shari Lapena foi essa história e, como sempre, ela não me decepcionou.

Uma Estranha em Casa tem uma leitura rápida e fluída, com cenas que se conectam da maneira certa e que me deixaram vidrada do começo ao fim.

É um livro que nos faz questionar sobre as pessoas que nos cercam e nos mostra o quanto as aparências podem nos enganar. Para quem gosta de suspense policial, cheio de mistérios, reviravoltas e vários possíveis suspeitos, sugiro que leia Um Estranha em Casa.

Através desse link você encontra outros livros do mesmo gênero para conferir, e aqui você encontra algumas obras de minhas autoria!

Vale a pena ler Amityville, de Jay Anson?

Amityville é uma das histórias de terror mais conhecidas de todos os tempos. Mas você sabia que as adaptações cinematográficas que deram voz ao conto macabro foram inspiradas em fatos reais?

Vou contar um pouco mais sobre o famigerado livro Amityville, publicado pela Darkside e escrito por Jay Anson. Vale a pena ler?

Sinopse – Amityville

Depois de passar algumas décadas fechada, a propriedade no número 112 da Ocean Avenue no subúrbio de Nova York finalmente abre as portas para os leitores da DarkSide Books. Cercada pela natureza, com janelas amplas e uma sacada espaçosa, ela poderia ser uma casa de bairro tranquila como todas as outras, não fosse seu passado devastador e sangrento. Em 1975, George e Kathleen Lutz resolveram recomeçar a vida em uma nova residência que compraram por uma pechincha. Vinte e oito dias depois, os cinco membros da família fugiram aterrorizados, deixando a maior parte de seus pertences para trás. Estranhos eventos começaram a acontecer, afetando a vida dos Lutz e indicando que uma presença maligna habitava a casa. Embora tenha sido amplamente divulgada pela mídia, em especial nos jornais e nas revistas da época, muitas vezes de maneira sensacionalista, a história da casa nunca havia sido contada com riqueza de detalhes — até Jay Anson decidir reconstruí-la e transformar seu livro de não-ficção em um dos relatos paranormais mais importantes e conhecidos de todos os tempos. Baseado nas experiências sobrenaturais reportadas pelos Lutz durante o mês de dezembro de 1975 e o começo de janeiro de 1976, Amityville é um dos livros mais aguardados pelos leitores da Caveirinha. Por isso mesmo, muito mais do que dar apenas aquela demão de tinta, a DarkSide Books vai fazer uma reforma completa na casa, apresentando a sombria construção em detalhes, do quarto secreto no porão às verdadeiras manchas nas portas e nas paredes escondidas pelas tintas do tempo — tudo exatamente como aconteceu, com todos as entidades e vozes que habitaram o sótão, o porão e demais cômodos da casa —, em uma edição assustadora e com o cuidado quase sobrenatural da editora mais dark do Brasil. Adaptada várias vezes para o cinema e contando também com diversos spin-offs, a história de Amityville hoje é amplamente conhecida e é considerada um dos mais importantes relatos sobre casas mal-assombradas da cultura popular.

Resenha

Eu já tinha assistido bem umas cinco produções cinematográficas de Amityville. Mas, até eu ler o livro, não fazia ideia de que era uma história real.

Narrado a partir do ponto de vista de Jan Anson, que pesquisou, anotou e entrevistou os membros e conhecidos da família após o sinistro acontecimento, é uma obra jornalística, que promete expor fatos. E, por isso, pode ser meio maçante.

Confesso que achei que ficaria com mais medo durante a leitura. Talvez o estilo de narração não tenha me permitido sentir exatamente os arrepios que as histórias nas telinhas me causaram.

No entanto, a história é muito bem contada, cheia de detalhes e a edição da Darkside é simplesmente feita – como todos os outros livros da editora.

A única coisa que fiquei frustrada é por não ter um porquê. Por quê exatamente a casa era assombrada? O autor surge com algumas teorias, mas não há uma explicação formal para tudo. Isso me incomodou, mas também entendo que não caberia uma explicação, pelo menos não nesse livro.


Se você quer saber mais sobre o caso de Amityville, sugiro escutar o podcast Vigília Noturna, que fez um episódio somente sobre este caso.

Um grande abraço,

Julia

Toda mulher que já trabalhou em um ambiente corporativo vai se relacionar com a história de Rede de Sussurros

Me desculpe, mas esse é um post exclusivo para mulheres cis e trans que trabalham em ambientes corporativos. Meninas, já deixo esse aviso: ler Rede de Sussurros pode causar gatilhos.

Esse suspense dramático e feminista é cheio de referências ao trabalho em grandes empresas. Machismo é só uma das coisas que acontecem na história – e, sim, dá muita raiva.

Mesmo assim, Rede de Sussurros se tornou um dos meus livros preferidos. A trama envolvente, os acontecimentos, o desenvolvimento das personagens… Tudo me agradou.

Vou falar mais sobre minha opinião neste post. Continue lendo para ver minha resenha.

Sinopse – Rede de Sussurros

“Estávamos guardando os segredos de quem, afinal? Os nossos ou os deles? Que interesses eram protegidos pelo nosso silêncio?”

Há anos, Sloane, Ardie e Gracie trabalham juntas em uma empresa de roupas esportivas. As três sempre se ajudaram, passando por promoções empolgantes, reuniões intermináveis, casamento, maternidade, divórcio e os desafios impostos pela política no escritório. Elas também têm seus segredos e cada uma fez algo de que se arrepende.

Com a morte repentina do presidente da empresa, tudo indica que Ames, o chefe delas, será alçado à liderança da companhia. Ames é um homem complicado, que as três conhecem há muito tempo e que sempre esteve cercado por sussurros a respeito do tratamento que dispensa às subordinadas. Esses sussurros vinham sendo ignorados, varridos para debaixo do tapete e acobertados por aqueles que estão no poder.

Depois de descobrirem que Ames adotou uma conduta inaceitável em relação a uma nova funcionária, elas decidem falar. E essa decisão provoca uma mudança catastrófica no escritório. Mentiras serão reveladas. Segredos serão expostos. E nem todo mundo sobreviverá. Suas vidas — como mulheres, colegas, mães, esposas, amigas e até adversárias — estão prestes a mudar drasticamente.

Resenha

Já comecei o post com um spoiler, mas preciso repetir: eu amei o livro, tanto que entrou como uma das minhas melhores leituras de 2020.

A história é narrada do ponto de vista das 3 personagens, intercalada, ainda, com transcrições de entrevistas e comentários da internet, sobre o acontecimento principal no livro: a morte do presidente da empresa e o fato de ele ser um assediador.

Ao perceberem que o chefe delas, Ames, um cara babaca, está concorrendo à presidência do lugar, as mulheres lutam contra seus próprios medos e se perguntam se devem contar todos os podres de Ames para o RH, para evitar que ele tenha mais poder sobre elas. Seria fácil fazer isso, se a verdade não pudesse comprometê-las também.

Além de toda a questão corporativa envolvida no enredo, a autora também conta um pouco do dia a dia e da vida de Sloane, Ardie e Gracie. Temas como relacionamento conjugal, maternidade, depressão pós-parto e traição são trazidos à tona durante a história, o que torna tudo mais interessante.

O que mais gostei da história foi a lista de assediadores – não é bem esse nome usado no livro, mas dá para ter uma ideia. Alguém criou uma planilha com os nomes de vários caras importantes no mundo empresarial e começou a repassar para todas as mulheres da região. E elas foram preenchendo com mais nomes, seguidos dos assédios cometidos por eles.

O movimento #MeToo

O livro foi lançado na era do movimento #MeToo, uma campanha onde mulheres contaram suas histórias de assédio dentro do trabalho na internet. Diversas famosas contribuíram com o seu relato, trazendo atenção para a necessidade de punirmos mais abertamente quem tem esse tipo de conduta.

Eu tenho certeza que muitas mulheres irão se identificar com muita coisa que a autora escreveu – principalmente aquelas que trabalham em grandes empresas ou multinacionais. Sei que eu me identifiquei, por isso houve cenas que eu senti raiva da história, porque sabia que era algo real. Que acontece com a gente e que já aconteceu comigo.

Melhores quotes de Rede de Sussurros

Separei, abaixo, algumas das minhas quotes preferidas do livro, que eu acredito fazerem jus ao tema principal da história. Veja:

  • Filhos transformavam os homens em heróis e as mulheres em funcionários inferiores.
  • Eram gins passados, por assim dizer.
  • Ardie descobrira que esse era um problema característico das mulheres jovens e bonitas: a necessidade de se estabelecer com base em algo que não fosse a aparência, enquanto, ao mesmo tempo, tentavam tirar vantagem dela.
  • Paramos de engolir essa história de “sucesso não é sinônimo de dinheiro” anos atrás, quando percebemos como ganhávamos salários menores e, por extensão, tínhamos menos sucesso.
  • Éramos sempre as exageradas, as histéricas, palavra literalmente derivada do latim “hystericus”, ou “do útero”.
  • Porque quando nós falhávamos, era por causa dos nossos cromossomos, e não por causa de uma crise no mercado, uma campanha publicitária ineficaz ou simples má sorte.
  • As mulheres tinham um medo constante da violência; o maior medo dos homens era passar vergonha.

Espero que tenha gostado das minhas considerações sobre o livro Rede de Sussurros. Se você teve interesse em ler a história, clique aqui para adquirir seu exemplar físico ou em e-book na Amazon. Comprando pelo meu link, você não paga nada a mais e eu ainda ganho uma pequena comissão.

Um abraço,
Julia

Todo mundo conhece a trilogia Jogos Vorazes, mas você já leu os livros?

Histórias de distopia são minha paixão especial, que começou com a trilogia Jogos Vorazes. Já li e reli esses livros tantas vezes que meus exemplares são extremamente surrados.

A história ficou ainda mais famosa depois do lançamento dos filmes. Talvez você só conheça Jogos Vorazes por causa das obras cinematográficas, aliás.

Por isso, hoje trouxe alguns motivos para você ler a trilogia Jogos Vorazes.

Sinopse trilogia Jogos Vorazes

Constituída por uma suntuosa Capital cercada de 12 distritos periféricos, a nação de Panem se ergueu após a destruição dos Estados Unidos. Como represália por um levante contra a capital, a cada ano os distritos são forçados a enviar um menino e uma menina entre 12 e 18 anos para participar dos Jogos Vorazes. As regras são simples – os 24 tributos, como são chamados os jovens, são levados a uma arena e devem lutar entre si até só restar um sobrevivente. Quando Katniss Everdeen, de 16 anos, decide participar dos Jogos Vorazes para poupar a irmã mais nova, causando grande comoção no país, ela sabe que essa pode ser a sua sentença de morte. Mas a jovem usa toda a sua habilidade de caça e sobrevivência ao ar livre para se manter viva. Depois de ganhar os Jogos Vorazes, ‘Em Chamas’ conta como Katniss terá que enfrentar a represália da Capital e decidir que caminho tomar quando descobre que suas atitudes nos jogos incitaram rebeliões em alguns distritos. Já em ‘A Esperança’, com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade.

Motivos para ler Jogos Vorazes

1. A escrita

Conforme fui estudando mais sobre escrita, comecei a perceber a forma como os autores de sucesso trabalham. E, sim, Suzanne Collins merece todo o reconhecimento pela escrita desses livros.

É cadenciada, contendo somente as informações necessárias, e tem um ritmo bom. É quase impossível ficar entediado lendo os livros, porque a autora sabe misturar doses de suspense, ação e calmaria entre as cenas.

Por isso, o primeiro motivo que eu te dor para ler os livros é por causa da ótima escrita.

2. O triângulo amoro sutil

Nem todo mundo gosta de triângulos amorosos e eu entendo.

Mas na trilogia Jogos Vorazes, o triângulo amoroso é trabalhado de maneira secundária. Claro, nós sabemos que a Katniss gosta tanto do Peeta quanto do Gale. No entanto, o romance fica em segundo plano, porque tudo o que Katniss está fazendo é tentando sobreviver.

3. A realidade distópica assustadora

Divisão da nação, renda má distribuída e revolta da população são temas até considerados clichês em livros de distopia. No entanto, a autora soube trazer os pontos de forma a não ficar tão-clichê-assim.

A Capital tem um estilo de vida exorbitante, gastão, e que não faz questão de ajudar os demais distritos. Só aí já vemos uma crítica ao capitalismo – tudo bem que exagerada, com toda a situação dos tributos tendo que lutar pela sua vida e tudo mais.

Eu acho a construção desse universo um dos mais bem feitos da literatura. Collins soube misturar jogo político, entretenimento e ação em uma única obra. Temos que dar um crédito para ela.

4. A Katniss

O que mais me encanta nessa trilogia é a imperfeição da Katniss. Com todas suas facetas, ela se mostra corajosa em algumas partes, covarde em outras. Se mostra amorosa com a irmã, dura com os outros.

Essa dualidade dela em tantos pontos da sua personalidade a torna uma das personagens mais bem construídas da literatura, do primeiro ao último livro. Mesmo quando lemos, seu comportamento se torna imprevisível. Isso mantém os leitores entretidos e é algo que escritores podem aprender com a leitura do livro.


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Um grande abraço,
Julia